sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Curiosidades musicais

 

Toda vez que o jovem Bethoven estudava violino, uma pequena aranha descia de sua teia e parava em cima de uma mesa, onde ficava escutando Bethoven tocar. Bethoven se encantava com a presença do inseto, até que um dia, sua mãe ao ver a aranha se assustou e esmagou-a. O jovem Bethoven ficou tão desolado, que parou de tocar violino.

O Compositor Eric Satie foi sempre um excêntrico, quando da data de sua morte, seus colegas foram ao apartamento no qual residia e encontraram uma moradia extremamente simples, com uma cama, uma mesa com uma vela e no guarda-roupa somente um par de sapatos, 7 ternos e 7 camisas exatamente iguais. Foi ele também fundador de uma nova religião na qual ele era o único pastor e único fiel.

O Compositor Heitor Villa-Lobos, em visita à França, foi questionado por uma jovem francesa, se os Brasileiros ainda cultivavam o hábito da antropofagia (comer pessoas). Villa-Lobos respondeu:

- Claro, Senhorita, ainda gostamos muito e nosso prato preferido são criancinhas francesas!

Aos 18 anos, jogando pelo CSA de Alagoas como meia-armador, Djavan resolveu largar o futebol e se dedicar inteiramente à música. Se tivesse continuado, hoje já teria encerrado a carreira e nós jamais poderíamos assistir a esta performance ao lado.

Quando Belchior foi até a casa de Antonio Marcos mostrar “Todo sujo de batom” para ele gravar, antes mostrou “Paralelas”, mas ele não gostou. Da cozinha onde estava, Vanusa ouviu Belchior passando a canção ao violão e disse: O Tuninho não gostou, mas eu gostei. Quero gravar! “Que sexto sentido da loiraça!”

Todas as vezes que Jerry Adriani se encontra com Erasmo Carlos, não perde a oportunidade de dizer: “Pô, bicho! Você esqueceu do meu nome na tua festa!”. Realmente, na Festa de Arromba do Erasmo não estava o Jerry Adriani. Mas a cobrança é apenas brincadeira de amigos. 

Quando Isolda num restaurante, enquanto aguardava a chegada do prato pedido, propôs uma brincadeira com duas amigas onde cada uma deveria escrever no guardanapo um verso de amor para um namorado, não imaginava que estava criando um dos maiores sucessos de sua carreira de autora: Os versos que ela escreveu foram “Das lembranças que eu trago da vida você é a saudade que eu gosto de ter” pensando no irmão Milton Carlos que havia falecido num acidente de automóvel.

Normalmente, os poetas fazem canções para homenagear suas cidades. Com a cidade de Maringá no Paraná aconteceu o contrário. A cidade recebeu este nome em homenagem à canção Maringá de Joubert de Carvalho. O fato ocorreu em 1947, quando Elizabeth Thomas, esposa do presidente da Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná, sugeriu que esta canção que ela gostava tanto desse nome a uma cidade recém-construída pela empresa, e que em breve se tornaria uma das mais prósperas do estado.

Quando Chico Buarque enviou em 1970 a canção “Apesar de você” para a censura, tinha certeza que ela não passaria. Mas passou e foi o lado A do compacto simples que tinha no lado B Desalento. 100 mil cópias vendidas, música na boca do povo e um jornal insinua que a canção era uma homenagem ao Presidente Médici (E os censores não perceberam nada!). Imediatamente, todos os compactos foram recolhidos, a gravadora invadida e todas as cópias do disco destruídas.

Ao contrário do que muitos pensam, não foi a canção “Último desejo” a derradeira obra do poeta Noel Rosa, mas sim a canção “Eu sei sofrer” uma espécie de desabafo ao saber que, tuberculoso com apenas 26 anos, tinha poucos dias de vida.

Quando Patativa do Assaré, grande poeta cearense da literatura de cordel, escreveu o poema de cordel “A triste partida” contando a saga do nordestino que deixa sua terra natal para tentar a sorte nos estados do Sul e Sudeste, nem de longe imaginava que seus versos iriam se tornar um dos maiores sucessos da canção nordestina, eternizada na voz do Rei do Baião Luiz Gonzaga. Esta canção foi a primeira da MPB a superar a barreira dos 8 minutos de duração.

O nome do saxofone provém do nome do seu inventor Adolphe Sax, construtor franco-belga de instrumentos. Este instrumento destinava-se às bandas militares, mas também deixou a sua marca na música Pop e no Jazz.

A mais famosa canção de Natal, “Noite Feliz”, foi composta nas vésperas de Natal de 1818, na aldeia austríaca de Oberndorf, nas montanhas do Tirol, pelo padre Joseph Mohr, que fez os versos, e pelo mestre-escola Franz Xavier-Gruber, que escreveu a música.

Nas missas da meia-noite as pessoas estavam acostumadas a ouvir a melhor música. Veio a descobrir-se, entretanto, que o órgão tinha sido estragado pelos ratos e não havia possibilidades de repará-lo a tempo.

Surgiu então a ideia de compor uma canção para que o organista, excelente tocador de violão, a apresentasse naquela noite, tendo sido cantada por um coro de crianças acompanhado por uma viola de 12 cordas.

 “Noite Feliz” – a canção do Céu, como lhe chamam – é hoje cantada em todo o mundo. Para a língua portuguesa foi feita uma feliz tradução por Frei Pedro Sinzig:

Noite Feliz! Noite Feliz!

O Senhor, Deus de Amor,

pobrezinho, nasceu em Belém.

Eis na lapa Jesus, nosso Bem.

Dorme em paz, ó Jesus!

Dorme em paz, ó Jesus!

Noite Feliz! Noite Feliz!

Eis que no ar vêm cantar

aos pastores os Anjos dos céus

anunciando a chegada de Deus,

de Jesus Salvador!

De Jesus Salvador!

Noite Feliz! Noite Feliz!

Ó Jesus, Deus da luz,

quão afável é Teu coração

que quiseste nascer nosso irmão

e a nós todos salvar!

E a nós todos salvar!

A música “As flores do jardim da nossa casa” foi composta por Roberto Carlos num quarto de hotel na Holanda, onde ele estava com o filho Segundinho que se submetia a um tratamento de glaucoma congênito. A música foi feita para o filho.

O primeiro disco gravado por Roberto Carlos foi um 78 rmp com duas músicas no estilo bossa-nova: “Fora de Tom” e “João e Maria”, compostas por Carlos Imperial. O disco foi gravado em agosto de 1959. 

* Eu, Nilo Moraes, um dia, no Município de Gravataí, procurando discos de compositor e cantor francês Henry Salvador, eu achei, casualmente, esse compacto simples com essas duas músicas.

Roberto Carlos sofreu um acidente. Sua perna esquerda foi esmagada por um trem em Cachoeiro do Itapemirim e parte dela teve que ser amputada. Foi em 1947: ele tinha 6 anos de idade. Na música “O divã”, ele conta um pouco desse trauma no trecho: “Me lembro bem da festa, o apito, e na multidão um grito, o sangue no linho branco, a paz de quem carregava nos seus braços quem chorava”.


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