quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Um fato incrível!

 

O que vou narrar agora aconteceu comigo em 2007, mês de julho, às 7 horas da noite. Não costumo assistir à corrida de cavalos, mas, atendendo convite de alguns amigos, fui ao Hipódromo do Cristal, em Porto Alegre. Chegamos no exato momento que iria acontecer o sétimo páreo. Os companheiros, só de farra, resolveram apostar às escuras em qualquer cavalo para ver o que aconteceria. Resolvi, também, arriscar. Estou, casualmente, defronte ao guichê número sete. Encontro na carteira, entre as notas mais graúdas, sete reais em moedas. Olho no quadro mural os nomes dos cavalos que iriam correr: detenho-me num deles que achei interessante; “Gold Seven”, Sete de Ouro. Vou nele. Faço uma aposta WIN, que é apostar no cavalo que vai chegar em primeiro lugar, onde o prêmio é maior.

Os cavalos estão indóceis no partidouro. É difícil alinhar cavalos na largada de uma corrida. Uns entram; outros saem do Starting Gate, que é o lugar onde cada cavalo tem seu espaço para a largada, com uma porta atrás outra na frente. Quando todos estão alinhados, já pode ser dada a partida, onde todas as portas são abertas simultaneamente e a corrida começa.

Oito cavalos disputam uma corrida. O meu cavalo está no Starting Gate número sete! A duração de uma corrida é de aproximadamente um minuto e trinta segundos de pura emoção para os apostadores.

É dada a largada, fecho os olhos de pura tensão. Há uma algazarra ensurdecedora ao meu redor, cada um grita, freneticamente, o nome do cavalo apostado; nisso, meus amigos vibram e me levantam, gritando o meu nome e o nome do meu cavalo.

Ele tinha chegado em sétimo lugar!

                                                   (NSM)

 


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