sexta-feira, 4 de junho de 2021

Paródia da música Gaúcho de Passo Fundo:

 Estátua do Teixeirinha passa a servir de alerta

para uso da máscara em Passo Fundo 

Patrimônio histórico, cultural e um dos principais pontos turísticos de Passo Fundo, a estátua do cantor, compositor e cineasta, Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, instalada no final dos anos 1980 no centro da cidade, tornou-se, agora, símbolo de conscientização sobre a necessidade do uso da máscara durante a pandemia. “Aproveitamos o fato de a imagem ser historicamente reconhecida e identificada com o município para incentivar as práticas de prevenção contra o Coronavírus”, disse o prefeito, Pedro Almeida. 

Revitalizada pela Prefeitura, a obra recebeu reparos para conter o avanço do desgaste e da corrosão na estrutura de sustentação da estátua e, antes de ser entregue à comunidade, também um adereço: uma máscara com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul. “Convidamos o artista passo-fundense, Carlinhos Tabajara, que interpreta o personagem ‘Nico, velho gaúcho’, para gravar uma música em referência ao tema. A canção, no caso, é uma paródia daquela que tornou-se o hino não oficial de Passo Fundo: Gaúcho de Passo Fundo, eternizada por Teixeirinha”, explicou Pedro. 

Nos versos da paródia, Tabajara orienta as pessoas a não abandonarem o uso da máscara e reforça que gaúcho consciente é gaúcho que se cuida. “A arte tem nos ajudado a cruzar esse tempo tão difícil e diferente de tudo o que já vivemos. Teixeirinha fez de Passo Fundo uma cidade conhecida com sua arte musical e cinematográfica. Agora, recorremos a ele outra vez, para que as pessoas entendam que, com cuidados, podemos nos proteger do vírus, sim”, observou a secretária de Cultura, Miriê Tedesco. 

Conheça a Paródia da música Gaúcho de Passo Fundo: 

Me perguntaram se eu uso máscara,
Está na cara repare meu jeito.
Eu sou gaúcho, eu sou consciente,
Lavo bem as mãos,
A vida eu respeito.

Sou Passo Fundo
Sair vivo eu quero,
Eu tomo cuidado
E não me aglomero.
 

Monumento

A estátua do Teixeirinha foi criada por Paulo Batista de Siqueira, artista nascido em Soledade. Ele morou em Passo Fundo, onde realizou sua primeira exposição aos 16 anos e passou sua adolescência. 

Suas esculturas eram feitas com refugo de materiais, como ferro, aço e alumínios. Em Passo Fundo duas de suas obras são consideradas grandes marcos: Teixeirinha e O Homem Voador, no Parque da Gare. 

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