sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Aprenda aqui como preparar chimarrão



1) Realiza uma higiene completa (com água fervida) na cuia e na bomba e, após, enxugá-las bem; a cuia pode ficar emborcada até secar.


2) Põe-se uma quantidade de erva-mate na cuia, mais ou menos uns dois terços da capacidade da mesma.


3) Ajeita a erva de um lado da cuia, protegendo com uma das mãos abertas sobre a boca do porongo para que não caia fora a erva, pois a cuia deve ficar em posição inclinada. Pode-se utilizar a própria bomba para acomodar a erva. Deixar acumular um maior volume de erva, o barranquinho do lado desejado, de preferência à esquerda, deixando o espaço vazio à direita, espaço esse desde a borda até o fundo.


4) Continua apoiando o topete, o barranquinho, com a mão e despeja vagarosamente um pouco de água morna ou fria no espaço entre a erva e a lateral da cuia (nunca se usa água muito quente para começar, pois ela queima a erva, ocasionando um gosto muito amargo e logo deixa o mate lavado).

Após colocada a água até a metade mais ou menos, continua apoiando bem a erva, e inclina-se em horizontal a cuia, até que a água chegue à borda do barranquinho, então parasse um movimento nessa posição; com este processo, a erva firma-se em sentido vertical, como se fosse cimento na parede.


5) Deixa a cuia recostada por alguns instantes, por meia dúzia de minutos mais ou menos, até que a erva inche.


6) Após, coloca a bomba ao fundo, tapando o bico da mesma com o dedo polegar, e absorve o pouco de água que ainda resta, cuspindo-a fora.


7) Permanece com a cuia apoiada no suporte, e, novamente, tapar o bico da bomba, daí então se despeja água quente, começando a roda.


O primeiro mate, antes de começar a roda, é chamado “Mate do Zonzo” ou “Veneno do Mate”. Geralmente, o responsável pelo mate sorve o primeiro, cuspindo-o fora, até roncar a cuia; se necessário, enche outro até ficar no ponto.

Tudo feito, erva bem ajeitada na cuia, a bomba no lugar certo o mate amargo está pronto para ser servido, para começar a roda de diálogo, de prosa, de namoro ou de concentração mental.

(Do livro “A Importância Social do Chimarrão”, 
de Luiz Rotilli Teixeira)





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