1) Realiza uma higiene completa
(com água fervida) na cuia e na bomba e, após, enxugá-las bem; a cuia pode
ficar emborcada até secar.
2) Põe-se uma quantidade de
erva-mate na cuia, mais ou menos uns dois terços da capacidade da mesma.
3) Ajeita a erva de um lado da cuia,
protegendo com uma das mãos abertas sobre a boca do porongo para que não caia
fora a erva, pois a cuia deve ficar em posição inclinada. Pode-se utilizar a
própria bomba para acomodar a erva. Deixar acumular um maior volume de erva, o
barranquinho do lado desejado, de preferência à esquerda, deixando o espaço
vazio à direita, espaço esse desde a borda até o fundo.
4) Continua apoiando o topete, o
barranquinho, com a mão e despeja vagarosamente um pouco de água morna ou fria
no espaço entre a erva e a lateral da cuia (nunca se usa água muito quente para
começar, pois ela queima a erva, ocasionando um gosto muito amargo e logo deixa
o mate lavado).
Após colocada a água até a metade
mais ou menos, continua apoiando bem a erva, e inclina-se em horizontal a cuia,
até que a água chegue à borda do barranquinho, então parasse um movimento nessa
posição; com este processo, a erva firma-se em sentido vertical, como se fosse
cimento na parede.
5) Deixa a cuia recostada por
alguns instantes, por meia dúzia de minutos mais ou menos, até que a erva
inche.
6) Após, coloca a bomba ao fundo,
tapando o bico da mesma com o dedo polegar, e absorve o pouco de água que ainda
resta, cuspindo-a fora.
7) Permanece com a cuia apoiada
no suporte, e, novamente, tapar o bico da bomba, daí então se despeja água
quente, começando a roda.
O primeiro mate, antes de começar
a roda, é chamado “Mate do Zonzo” ou “Veneno do Mate”. Geralmente, o
responsável pelo mate sorve o primeiro, cuspindo-o fora, até roncar a cuia; se
necessário, enche outro até ficar no ponto.
Tudo feito, erva bem ajeitada na cuia, a bomba no lugar certo o mate amargo
está pronto para ser servido, para começar a roda de diálogo, de prosa, de namoro
ou de concentração mental.
(Do livro “A
Importância Social do Chimarrão”,
de Luiz Rotilli Teixeira)
de Luiz Rotilli Teixeira)
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