Quatro cães que viraram heróis
ao participar de missões de resgate
ao participar de missões de resgate
Thor
O border collie Thor, de 5 anos e
2 meses, era considerado uma referência nacional na localização de pessoas
desaparecidas. Além de ter participado do resgate das vítimas do rompimento de
uma barragem da Samarco em Mariana (MG) e do desabamento de edificações no
bairro Mantiqueira, em
Belo Horizonte , ele foi decisivo na busca de corpos na
tragédia de Brumadinho, em janeiro deste ano. O Corpo de Bombeiros de Minas
Gerais considerava o cão um bombeiro militar, e não um animal qualquer. Thor
morreu em 26 de outubro de 2019, após um quadro de pancreatite.
Barry
O são-bernardo Barry trabalhou em
resgates na Suíça e na Itália. Calcula-se que tenha ajudado a salvar mais de
quarenta pessoas durante sua vida. Seu resgate mais famoso foi o de uma criança
em uma caverna de gelo. Barry encontrou o garoto dormindo, lambeu seu corpo até
aquecê-lo por inteiro e carregou-o nas costas até o hospital. Aos 12 anos, o
cão se aposentou em Berna, na Suíça, e, após sua morte, seu corpo foi
transferido para o Museu de História Natural da cidade. Em sua homenagem, foi
construído um monumento no Cimetière des Chiens, próximo a Paris, na França.
Roselle
A labradora Roselle, cão-guia do
vendedor Michael Hingson, auxiliou seu dono e outras trinta pessoas a descer
1 463 degraus da Torre 1 do World Trade Center durante os atos terroristas de
11 de setembro de 2001. Hingson conta que a cadela permaneceu focada durante
todo o trajeto, mesmo com detritos caindo ao seu redor. Roselle morreu dez anos
depois do ataque de uma úlcera no estômago. Em sua memória, seu dono escreveu
um livro sobre a experiência de ter sobrevivido ao atentado às Torres Gêmeas e
fundou a organização de caridade Roselle’s Dream Foundation.
Balto
Balto foi um husky siberiano que,
em 1925, liderou sua equipe no transporte do soro que salvaria a cidade quase
remota de Nome, no Alasca, de um surto mortal de difteria. Os moradores
precisavam desesperadamente do remédio e, por causa de uma nevasca, a única
maneira de levar o medicamento às pessoas era por trenó. A equipe de Balto foi
a única a entregar o soro, o que livrou a população da morte. O cão tornou-se
herói nacional e uma estátua em sua homenagem foi erguida no Central Park, em Nova York. Inspirada
nessa história, a Universal Pictures produziu o filme Balto, de 1995.
(Revista Veja,
novembro de 2019)
Faltou o Hachiko,raça Akita cão japonês que esperou seu dono na estação ferroviária por dez anos após a morte do dono um professor. Faltou também o Bobby, cão amigo de policial escocês, que morreu sobre a sepultura do policial.
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