Me ajude a te ajudar!
01. Faça política → Participe de grupos de estudos de política,
militâncias ou trabalho social; pertença a uma comunidade religiosa ou se
aproxime de um líder influente. É o jeito de criar uma base eleitoral e superar
subcelebridades e políticos tradicionais.
02. Aliste-se → Você precisa ser brasileiro (nato ou naturalizado),
alfabetizado e eleitor. Filie-se a um partido até seis meses antes das eleições
(agora, só em 2020) e resida na região em que se candidatará. Passada a
burocracia, é preciso convencer o partido a inscrevê-lo como candidato.
03. Monte um time → Um assessor jurídico agiliza a burocracia da
campanha e orienta o candidato a evitar denúncias, especialmente para mau uso
de redes sociais − isso não sai por menos de R$ 30 mil, mas dá para rachar com
colegas candidatos. Um contador também é fundamental.
04. Passe o chapéu → Os candidatos dependem do Fundo Partidário
(recurso público repassado aos partidos) e de doações de pessoas físicas. Peça
apoio de empresários, da militância do partido e doações pela internet − mas
saiba que os caciques do partido decidem quanto cada candidato vai receber do
Fundo.
05. Vá pra rua → Sugestões de atividades para candidato iniciante: ir
ao lançamento das campanhas de colegas; visitar eventos públicos; debater em
rádio, TV ou eventos; participar de cultos religiosos e mutirões de limpeza,
reflorestamento ou de saúde; palestrar em escolas públicas, postos de saúde e
bairros carentes.
Idades mínimas para ser eleito:
Prefeito, vice e deputado, 21 anos;
Governador e vice e senador, 29 anos;
Presidente e vice 35 anos.
(Texto da revista Super Interessante, junho de 2019)
Nenhum comentário:
Postar um comentário