Elbert Hubbard
“Para evitar críticas, não faça nada, não diga nada,
não seja nada.”
Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava a estes era a comunicar-se rapidamente com o chefe dos insurretos. Garcia, que se sabia encontrar-se em alguma fortaleza no interior do sertão cubano, mas sem que pudesse precisar exatamente onde. Era impossível comunicar-se com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente tinha que tratar de assegura-se da sua colaboração, e isto quanto antes. Que fazer?
Alguém lembrou ao Presidente: “Há um homem chamado Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser Rowan”.
Rowan
foi trazido à presença do Presidente, que lhe confiou uma carta
Hosana! Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze e sua estátua colocada em cada escola do país. Não é de sabedoria livresca que a juventude precisa, nem instrução sobre isto ou aquilo. Precisa, sim, de um endurecimento das vértebras para poder mostra-se altivo no exercício de um cargo; para atuar com diligência, para dar conta do recado; para, em suma, levar uma mensagem a Garcia.
A civilização busca ansiosa, insistentemente, homens nestas condições. Tudo que um tal homem pedir, se lhe dá de conceder. Precisa-se dele em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso: Precisa-se, e precisa-se com urgência de um homem capaz de levar uma mensagem a Garcia.
Resumido
de um texto de Elbert Green Hubbard, que nasceu nos Estados Unidos em 19 de
junho 1856 e morreu no naufrágio do navio Lusitânia, em 7 de maio1915. Fundou a
editora Roycroft Press,
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