Sexo nos primeiros encontros é o novo modelo de relacionamento. Uma mensagem, um olhar, algumas palavras e pronto! O sexo ganhou um novo pseudônimo; o aclamado: “foda”.
Então prepare o preservativo que a noite vai ser de prazer.
Mas a preservação não é só por uma gravidez inesperada ou uma DST, também nos preservamos do compromisso, do apego, das cobranças e também do AMOR. Não existe mais o conhecer, acontecer pela paixão. Não existe mais história antes do acontecer, só existe foda.
É mais fácil tirar a roupa do que o sorriso. Tocar corpo do que o coração.
Preferimos alguém pra comer em uma noite, a alguém que fique para comer com a gente no café da manhã todos os dias. Estamos tão fragilizados com compromissos que matamos o prazer de se envolver enquanto a carência nos enterra.
Houve um tempo em que as pessoas faziam amor, e eram felizes. Havia antes uma história, uma conquista, um desencontro para levar a um encontro. Sexo vinha depois, hoje chega antes, pois é muito fácil, não há entrega, não existe paixão, não há conquista, porque hoje, todos fodem. Não fazem amor. Foder é fácil demais.
E talvez por isso exista pouca gente feliz e tanta gente fodida.
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Todo mundo tem um quase amor. Uma história que por capricho do destino ou por desleixo nosso não aconteceu. Mas o problema não é isso. O problema é o que isso faz com a gente.
Como pode uma história que não chegou a acontecer, não deixar que outras aconteçam? Como pode um amor que deu errado, fazer com que pensemos que nenhum mais dará certo.
Quando a gente é criança, a gente tem medo de fantasmas, de espíritos de gente que já morreu. Mas, quando a gente cresce, a gente percebe que os fantasmas são outros! Fantasmas de gente que morreu dentro da gente, mas que ainda nos visitam! E o que mais assusta não é a sua presença. O que mais assusta é a ausência que essa presença faz...
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Eu quero um amor simples, sem muita gritaria, nem a necessidade de postar a cada 10 minutos que tenho alguém. Eu quero um amor tranquilo, onde possamos sentar e conversar sobre o que não se encaixa, ao invés de fazer joguinhos emocionais e disputar no fim quem está mais ferido. Eu quero um amor sereno, daqueles que a gente pode sentar em um sofá num sábado à noite e pegar pipoca, cevada e chocolate para assistir qualquer coisa legal, sem a sensação de estar perdendo tempo. Eu quero um amor real, longe de qualquer perfeição, com seus erros, para consertarmos juntos, com seus medos para confiarmos juntos, porque amor é amor, o resto é gritaria desnecessária.
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