Conta-se que, certa vez, três
estudantes quiseram fazer uma brincadeira com o filósofo Arthur Schopenhauer. O
primeiro entrou no seu escritório e disse:
− Bom dia,
pai Abraão.
Schopenhauer
ficou calado, sentado na mesa do seu trabalho. Entrou o segundo e disse:
− Bom dia,
pai Isaac.
O filósofo
continuou sem se mexer. O terceiro, então, passou por ele e disse:
− Bom dia,
pai Jacó.
Schopenhauer
chamou os três e lhes disse:
− Quero agora dizer uma coisa a
vocês: “Não sou Abraão, nem sou Isaac, tampouco Jacó. Sou Saul, o filho de Kis,
que saiu de casa a mando do seu pai, para procurar um burro. Estou
satisfeitíssimo já que tive mais sorte do que ele: encontrei logo três”.
(Do Almanaque do
Correio do Povo de 1972)
Arthur Schopenhauer (Danzig,
22 de
fevereiro de 1788 − Frankfurt, 21 de
setembro de 1860)
foi um filósofo
alemão
do século XIX.
Ele é mais conhecido pela sua obra principal “O mundo como vontade e representação”
(1818), em que ele caracteriza o mundo fenomenal como o produto de uma cega,
insaciável e maligna vontade metafísica. A partir do idealismo transcendental de Imannuel Kant,
Schopenhauer desenvolveu um sistema metafísico ateu e ético que tem sido
descrito como uma manifestação exemplar de pessimismo
filosófico. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e
alguns dos conceitos budistas na metafísica
alemã. Foi fortemente influenciado pela leitura das Upanishads,
que foram traduzidas pela primeira vez para o latim no início do século XIX.
'Um homem só pode ser ele mesmo quando estiver sozinho; se ele não ama a solidão, não amará a liberdade, pois quando está sozinho é realmente livre."
ResponderExcluirPesquisei depois da postagem do ACB
A liberdade é um privilégio de poucos...
ResponderExcluir