sexta-feira, 7 de julho de 2023

Canção da Democracia

 

Não quero ser escravo e nem escravizar ninguém.

Não quero que fechem a boca de meu adversário,

porque não quero que a mim imponham silêncio. 

O que meu trabalho me deu, não me venham arrebatar.

Não me esfacelem a família, isto seria meu fim.

Deixem-me, certo ou errado, escolher meu governo. 

Não me impeçam o direito de viajar para onde quiser.

Quero continuar a eleger minha forma de ser religioso.

Não me ceguem com a censura

e nem me envenenem com propaganda. 

Por que a polícia a espiar-me, se não sou um criminoso?

Quero servir, servir... tenho em mim muito para dar.

Não tentem me corromper oferecendo maiores lucros injustos.

Privilégios, nunca... Nem mesmo em meu favor. 

Não é na guerra somente que me sacrifico por minha gente,

minha terra, por tudo isto que amo...

Estou permanentemente em guerra contra a corrupção,

contra a imoralidade, contra a injustiça...

Minha felicidade só será completa,

quando a meu lado não houver o gemido dos marginalizados. 

José Hermógenes de Andrade

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