segunda-feira, 10 de julho de 2023

Histórias de políticos

 

Na Câmara, ainda no Rio, quando seu presidente Ranieri Mazzini deu a palavra a Carlos Lacerda, representante do Distrito Federal, o deputado Bocaiúva Cunha foi rápido e gritou ao microfone, sob os risos do plenário: 

- Lá vem o purgante! 

Lacerda, num piscar de olhos, respondeu: 

- Os senhores acabaram de ouvir o efeito! 

(Muito mais risos, até dos adversários...) 

O nome do menino 

Uma senhora do Lastro, foi registrar o filho, mas, ao ser impedida pelo juiz de batizá-lo com o nome de Efeijão da Silva, procurou o Prefeito Expedito Gonçalves.

Mesmo contrariado, Expedito procurou o juiz, que reagiu: 

- Efeijão não é nome. É coisa de comida. 

Expedito, pondo-se na defesa da mulher: 

- Oxente, uma senhora não acabou de batizar um menino de nome Emílio? 

Erros no discurso 

Um político, daqueles bem picaretas e caras de pau, sobe no palanque e começa o discurso: 

- Meus cidadão! Se eu fô eleito, vô construí as escola! 

Os eleitores ficam em silêncio, constrangidos com o português errado do candidato. 

- Eu tombém vô construí as igreja, as creche... 

O silêncio fica ainda mais constrangedor. Nessa hora, um assessor não aguenta mais, chama ele e sussurra no seu ouvido: 

- Chefe... Emprega o plural que você ganha mais votos! 

O político se empolga e responde: 

- Deixa comigo! 

E recomeça o discurso: 

- Eu vô empregá o plurá!... A mãe do plurá, o pai do plurá, toda a famía do plurá, porque eles merece! 

Firme? 

Um governador assiste à televisão num domingo à tarde. Chega um assessor e pergunta: 

- Firme, governador? 

Ao que o governador responde: 

- Não, por enquanto só o futebor.


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