domingo, 19 de novembro de 2023

Avarento

Avarento significa mesquinho, miserável, sovina, que não é generoso, que não faz caridade. É aquele que é sordidamente apegado ao dinheiro. 

Avarento é um adjetivo que qualifica aquele indivíduo que tem avareza, ou seja, que tem apego demasiado ao dinheiro, que tem o desejo ardente de acumular riqueza. 

O indivíduo avarento recebe vários adjetivos, entre eles algumas expressões populares, nas diversas partes do Brasil, entre eles: avaro, casquinha, chifre de cabra, esganado, fuinha, gaveteiro, mão de finado, mão de leitão, mão de vaca, mãos atadas, migalheiro, muquirana, pão duro, sórdido, sovina, tacanho, tranca, vinagre etc. 

No sentido figurado, avarento é aquele indivíduo que é parco em palavras, isto é, que economiza palavras, que é poupador de palavras. Avarento é também uma adjetivação usada para o indivíduo ciumento, que não gosta de dividir nada que lhe pertence. 

O avarento, aquele indivíduo que faz pouca caridade, que não é generoso, que não gosta de gastar seu dinheiro, é também chamado de mão de vaca. 

Uma das características mais notáveis encontradas em alguns avarentos é a quebra do que podemos entender como uma das propriedades do dinheiro, sua conversibilidade. Na verdade, para o avarento tudo se converte em dinheiro, mas o caminho inverso é impedido. 

O avarento parece desejar não desejar, desejar não ser um ser de pulsão, mas um corpo regido pelo instinto autoconservativo. A grande pergunta do avarento é: “para que você quer isso? Você precisa mesmo disso?”. 

É engraçado ver o avarento praticando caridade. A impressão que dá é que isso lhe dói os ossos! 

Este comportamento se caracteriza pela dificuldade e o medo de perder o que possui, como bens materiais e recursos. Por isso, uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca, tem cuidado excessivo com seus pertences e é uma pessoa egoísta. 

Avarento é um adjetivo que qualifica aquele indivíduo que tem avareza, ou seja, que tem apego demasiado ao dinheiro, que tem o desejo ardente de acumular riqueza. 

O que a avareza causa? 

Muitas vezes, passam fome ou se alimentam mal somente movidos pelo intuito de poupar, de guardar. Se a avareza doentia impõe sacrifícios pessoais, fica descartada qualquer possibilidade de gesto altruísta e solidário aos necessitados, mesmo nas desgraças e calamidades. 

O ponto de vista da psicanálise sobre a avareza 

A pessoa avarenta está, na realidade, aterrorizada, e organiza a sua vida a partir de uma fantasia de controle. Para a psicanálise, o tema está relacionado com uma dificuldade de superação da fase anal. 

Quando a criança percebe o quanto a fase de controle intestinal é traumática ou excessivamente severa, ela geralmente desenvolve uma obsessão por reter, por evitar a dar. Isso se traduz na vida adulta tanto em avareza, quanto no egocentrismo 

Principais Hábitos de um Avarento 

01. Deixa de fazer coisas que gosta para não gastar dinheiro; 

02. Tem um grande medo de perder o que possui, o que faz com que o comportamento em relação às finanças também impacte nas emoções; 

03. Se recusa a ajudar alguém se isso for lhe custar algo; 

04. Não lhe agrada nem se alegra com a ideia de que os “seus preciosos bens” caiam nas “mãos de outros que não fizeram nada para obtê-los”. Sabe que a partilha exige perder (quando dou, deixo de ter aquilo que dou), e sofre com isto; 

05. Não se importa se isso vai ajudar outros, para o avarento a “alegria de dar” parece ser menor do que a de “receber”; 

06. A alegria do avarento é passar necessidade e guardar dinheiro; 

07. A diferença entre ser econômico e ser avarento? Simples. O avarento só é econômico com o que é dele, mas é pródigo com o que é dos outros; 

08. O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro gastará mais em dez meses do que ele na vida inteira; 

09. Os avarentos não creem numa vida por vir, para eles o presente é tudo; 

10. O avarento e o porco de engorda tornam-se úteis só depois de mortos. 

O avarento e o seu tesouro

La Fontaine

Um avarento escondia suas moedas num buraco. Um dia, constatou que alguém havia descoberto o esconderijo e furtado todo seu tesouro. Ficou a chorar, quando se aproximou um amigo.

‒ Por que choras?

‒ Roubaram todo meu tesouro! Todo dinheiro que escondia há anos neste buraco!

‒ Se você tinha dinheiro para admirar, para ver, então não tinha nada. Quem tem algo e não o usufrui, não aproveita; nada tem ! Encha um saco de pedras e enterre neste buraco, não fará diferença nenhuma! 

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Qual a moral da fábula “O avarento”? 

Sua preocupação era tanta que, pensando não ser a casa um local seguro, ele resolveu enterrar o ouro no jardim. Mas ele não esperava que alguém estivesse vendo essa ação. Com essa história. As crianças aprendem que nossas posses materiais não são tudo na vida.

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