Depoimento do mineiro atropelado
Seu Zé, mineirinho, pensou bem e
decidiu que os ferimentos que sofreu num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar o dono do outro carro
ao tribunal.
No tribunal, o advogado do réu
começou a inquirir seu Zé:
- O Senhor não disse na hora do acidente
“Estou ótimo?”.
E seu Zé responde:
- Bem, vou lhe contar o que aconteceu. Eu tinha acabado de
colocar minha mula favorita na caminhonete e...
- Eu não pedi detalhes! – interrompeu o advogado − Só
responda à pergunta: − O Senhor não disse na cena do acidente: “Estou ótimo?”.
- Bem, eu coloquei a mula na caminhonete e estava descendo a
rodovia...
O advogado interrompe novamente
e diz:
- Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui. Na
cena do acidente este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem.
Agora, várias semanas após o acidente ele está tentando processar meu cliente,
e isso é uma fraude. Por favor, poderia dizer a ele que simplesmente responda à
pergunta?
Mas, a essa altura, o Juiz
estava muito interessado na resposta de seu Zé e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.
Seu Zé agradeceu ao Juiz e
prosseguiu:
- Como eu estava
dizendo, coloquei a mula na caminhonete e estava descendo a rodovia quando uma
pick-up atravessou o sinal vermelho e
bateu na minha caminhonete bem na lateral. Eu fui lançado fora do carro para um
lado da rodovia e a mula foi lançada pro outro lado. Eu estava muito ferido e não podia me mover.
De qualquer forma, eu podia ouvir a mula zurrando e grunhindo e, pelo barulho, eu
pude perceber que o estado dela era muito ruim. Logo após o acidente, o patrulheiro rodoviário chegou ao local. Ele ouviu
a mula gritando e zurrando e foi até onde ela estava. Depois de dar uma olhada
nela, ele pegou a arma e atirou três vezes bem entre os olhos do animal. Então,
o policial atravessou a estrada com a arma na mão, olhou para mim e disse:
- “Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. Como
o senhor está se sentindo?”.
− O que o senhor responderia, meritíssimo?!
Poema sensual...
Quando
eu te encontrar,
possuir-te-ei.
Quando
eu te encontrar,
levar-te-ei
até a cama.
Sem
pedir licença;
tocar-te-ei
em todo o teu corpo e te possuirei...
Vou
te deixar com uma enorme sensação de cansaço,
entregue
inteirinho.
Lentamente,
vou te fazer sentir arrepios,
fazer-te
suar profundamente.
Irás gemer, até chorar.
Deixar-te-ei
ofegante,
tirar-te-ei
o ar, a tua cabeça pulsará.
Da
cama não conseguirás sair!
E
quando eu terminar,
irei
embora sem me despedir,
e
com a certeza de que
voltarei!
Assinado: “A sua Gripe”
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