quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

A mulher que virava onça

 

Foto Correio Braziliense 

Na visão deste carnavalesco de sofá, a cena mais emblemática do maior espetáculo da Terra, como ainda merece ser chamado o Carnaval do Rio de Janeiro, foi a atriz Paolla Oliveira virando onça no desfile da Grande Rio. Com um capacete movido por controle remoto, a rainha da bateria transformou-se numa fera com olhos de LED, sem deixar de sambar, retornando em seguida à sua forma humana original. Questionada por um repórter sobre quem acionava o mecanismo que fazia a cabeça do felino encobrir a sua, Paolla foi irônica e brilhante: 

‒ Eu mesma apertava. Você acha que uma onça vai dar o controle para alguém? 

(...) 

Parte da crônica “Garotas e onças”, de Nilson Souza, no jornal Zero Hora, 15.02.2024.


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