quinta-feira, 29 de março de 2018

Perguntas e respostas famosas



Perguntaram ao grande matemático árabe Al-Khawarizmi sobre o ser humano, e ele respondeu:
− Se tiver Ética, ele é 1. Se também for inteligente, acrescente 0 e será 10. Se também for rico acrescente mais um 0, e ele será 100. Mas... se perder o 1, que corresponde à Ética, então perderá todo o seu valor e restarão apenas os zeros

Um repórter fez a seguinte pergunta a Nelson Piquet:
− E aí, Piquet, vai ganhar hoje?
Piquet:
− Sou piloto, não sou vidente!

Perguntaram a Dom Hélder Câmaraarcebispo emérito de Olinda e Recife, um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil, o que o povo achava dele?
− Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto por que eles são pobres, chamam-me de comunista.

Perguntaram ao ex-jogador e ex-técnico Dunga, como se faz para ganhar um campeonato?
Ele respondeu o seguinte:
− Se você fizer tudo certo e perder, está tudo errado. Se fizer tudo errado e ganhar, está tudo certo.

Perguntaram a Nelson Rodrigues se os homens mentem muito.
Eis a resposta dele:
− Os homens mentiriam menos se as mulheres fizessem menos perguntas.

Perguntaram a Jânio Quadros por que ele bebia:
Sua resposta foi a seguinte:
− Bebo porque é líquido, pois e fosse sólido comê-lo-ia.

Perguntaram a Mae West, atriz americana os dos 40, 50... se os homens podiam confiar nela:
− Claro, centenas já confiaram...

Pergunta de um repórter esportivo a Garrincha:
− Garrincha, dê um alô ao microfone!
Garrincha:
− Alô, microfone!

Perguntaram a Claudiomiro, antigo centroavante do Internacional, de Porto Alegre, o que ele faria com Moto-rádio, que ganhou por ter sido escolhido o melhor em campo:
Claudiomiro:
− A moto eu vou vender, o rádio eu vou dar pra minha mãe...

Perguntaram a Elsie Lessa, jornalista e cronista brasileira, de que tempo ela era:
Elsie Lessa:
− Sou do tempo em que toda geladeira era branca e todo telefone era preto.

Perguntaram ao recém-eleito presidente da República, Juscelino Kubitscherk, que medidas ele tomaria em relação às secas no Nordeste, em 1956:
Juscelino:
− Esta é a última seca que assola o Nordeste.

Perguntaram a Hermano Alves, jornalista e político brasileiro, qual seria a solução para o Brasil:
Hermano Alves:
− A solução para o Brasil é meter o operariado paulista dentro da realidade física do Nordeste, sob a orientação dos intelectuais de Ipanema. Pena que isso só possa acontecer num filme de Glauber Rocha.

Ao ser perguntado em 1979 por um garoto sobre o que faria se seu pai ganhasse o salário mínimo, João Batista Figueiredo respondeu secamente:
− Eu dava um tido na nuca.

Perguntaram a Fernando Collor de Mello com ele liquidaria a inflação:
Collor respondeu:
− Vou liquidar o tigre da inflação com uma única bala!

Perguntaram a Fernando Collor de Mello qual seria o seu primeiro ato como presidente:
Collor:
− Meu primeiro ato como presidente será mandar para a cadeia um bocado de corruptos.

Perguntaram a Otto Lara Resende, jornalista e escritor brasileiro, se, nós, brasileiros, um dia acabaríamos no Primeiro Mundo:
Otto:
− Vamos acabar, sim, no Primeiro Mundo. Encarregados da faxina: camareiros, garçons, lixeiros etc.

Um menino de rua perguntou a Tico Terpins, da banda punk Joelho de Porco, se ele não tinha um trocado para ele comprar um doce, pois estava com fome:
Tico:
− Não dou. Senão, você não janta.

Perguntaram a Nelson Rockfeller, ex-governador, ex-presidente e empresário norte-americano, sobre a pobreza, que, falando sério, deu a seguinte resposta:
Rockefeller:
− O principal problema das pessoas de baixa renda é a pobreza.

Perguntaram a Woody Allen, cineasta, roteirista, escritor, ator e músico norte-americano, sobre o pessimismo:
Woody respondeu o seguinte:
− Mais do que qualquer outra época, a humanidade está numa encruzilhada. Um caminho leva ao desespero absoluto; o outro, à total extinção. Vamos rezar para que tenhamos a sabedoria de saber escolher.

Perguntaram a Eriberto França, ex-motorista de Fernando Collor de Mello, então presidente, se ele não se envergonhava de estar traindo o seu patrão:
Eriberto respondeu:
− Meu patrão é o Brasil.

Perguntaram a Tim Maia, cantor, compositor, instrumentista e produtor musical, se ele tinha algum vício:
− Não fumo, não bebo e não cheiro. Só minto um pouco.

Perguntaram a Jânio Quadros, advogado, professor e político brasileiro, se ele havia dito a frase: “Filo porque qui-lo”.
Jânio respondeu:
− Eu jamais diria “Fi-lo porque qui-lo”. O que eu disse foi “Fi-lo porque o quis”.

Perguntaram a Ibrahim Sued, jornalista, colunista social e apresentador de televisão sobre o poder do jornalista.
Ibrahim disse:
− O jornalista é forte e poderoso não pelo bem que ele faz, mas pelo mal que pode fazer.

Em 1955, aos cinquenta anos, quando convidaram Érico Veríssimo, um dos escritores brasileiros mais importantes do século XX, a entrar para a Academia Brasileira de Letras:
Érico, assustado, respondeu;
− Entrar para a Academia? Mas eu já sou quase uma vaga!

Ulisses Guimarães, político, advogado e um dos principais opositores è ditadura militar, ao ser chamado de velho pelo presidente Collor, respondeu da seguinte forma:
− Velho, sim; velhaco, não.

Boris Casoy, jornalista e âncora de telejornal, sobre governos em geral, disse o seguinte:
− Suspeito respeitosamente de todos os governos. Deve ser distorção minha. Ou dos governos.

Perguntaram a Maria Corelli, escritora inglesa, por que ela nunca se casou?
Ela respondeu da seguinte maneira:
− Nunca me casei porque nunca precisei. Tenho três bichinhos em casa que, juntos, perfazem um marido: um cachorro que rosna de manhã, um papagaio que fala palavrões o dia todo e um gato que volta de madrugada para casa.

Nancy Witcher Astor, Lady Astor, a primeira mulher a fazer parte da Câmara dos Comuns do Reino Unido, falando a Winston Churchill, político conservador e estadista britânico, sobre a questão matrimonial:
Lady Astor:
− Se você fosse meu marido, Winston, eu envenenaria o seu chá.
Churchill:
− E se eu fosse o seu marido, Nancy, eu tomaria esse chá.

Perguntaram a Art Buchwald, humorista norte-americano, se ele entendia de vinhos. Ele respondeu seguinte:
− Quando me mudei para Paris não entendia nada de vinhos. Dois anos depois, já era capaz de saber se um vinho era branco ou tinto sem ter de prová-lo. Bastava olhar para a garrafa.

Perguntaram, certa vez, a Vinicius de Moraes se ele tinha medo de avião. Vinicius respondeu o seguinte:
− Avião é mais pesado do que o ar, tem motor à explosão e foi inventado por um brasileiro. Não pode funcionar.

Perguntaram a Bope Hope, ator comediante norte-americano, quando é que uma pessoa estaria ficando velha:
Resposta de Bope:
− Você sabe que está ficando velho quando as velas começam a custar mais do que o bolo.

Perguntaram a Paulo Francis, jornalista, crítico de teatro e escritor brasileiro, sobre a invasão de baianos no Rio de Janeiro:
Francis disse o seguinte:
− Os baianos invadiram o Rio para cantar “Ó, que saudades eu tenho da Bahia...”. Bem, se é por falta de adeus, PT saudações.

Perguntaram a Al Capp, o pseudônimo por que ficou conhecido o cartunista, escritor e conferencista norte-americano Alfred Gerald Chaplin, criador de Ferdinando e da Família Buscapé, que opinião ele tinha sobre a arte abstrata:
Aqui está a opinião de Al:
− A arte abstrata é um produto dos incompetentes, vendida pelos inescrupulosos e comprada pelos imbecis.

Perguntam a Alfred Hitchcock, cineasta britânico, por que ele nunca fez um filme infantil:
Hitchcock respondeu:
− Se eu filmasse Cinderela, a plateia pensaria que havia um cadáver na carruagem.


(Algumas frases do livro “O Melhor do Mau Humor”, de Ruy Castro)

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