Histórico Diletante
Vocabulário:
Coluna 1
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Coluna 2
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Coluna 3
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Nível culto: 0. Realização 1. Produção 2. Obra |
0. Documental 1. Policial 2. Musical |
1. Felliniana 2. Expressionista |
Nível sábio: 3. Expressão 4. Ficção 5. Chanchada 6. Aventura |
3. Bíblica 4. Fantástica 5. Épica 6. Psicológica |
3. Glauberiana 4. Desdramatizada 5. Neo-realista 6. De Terror |
Nível gênio: 7. Comédia 8. Cinematográfica 9. Superprodução |
7. Maldita 8. Marginal 9. Independente |
8. Da Avant-Garde 9. Da Nouvelle Vague |
Louco: Qualquer das combinações possíveis, no singular ou no plural.
Palavras alternativas:
Coluna 1: Sátira, Classe B,
Série.
Coluna 2: Comercial, Inédita,
Engajada.
Coluna 3: Melodramática, Antropomórfica, Acadêmica.
Indicações de Uso
O cinema é uma atividade artística extraordinária. Seus dialetos são tão amplos e ricos que permitem um desdobramento semântico em duas categorias de termos e expressões: histórico/diletante e técnico/profissional.
O linguajar histórico/diletante é especialmente indicado para espectadores e críticos (mesmo quando profissionais). Através de uma simples combinação das palavras propostas, você passará a ser considerado um expert incontestável, frequentador de cinematecas e salas especiais.
Principais locais de uso: filas pré-bilheteria e bares pós-sessão (Olaria). Pode ser também usado em atividades acadêmicas nas faculdades de Cinema e de Comunicação. É um campo de experiência onde professores estão quase tão despreparado quanto o aluno. Se for o seu caso, tasque ficha na prova, sem medo!
Exemplos de
Aplicação
Papinho informal:
Valeu
a pena enfrentar a fila. Fazia tempo que a gente não via uma Comédia maldita da
nouvelle vague. Eu me lembrei muito de alguns classe B marginais engajados. Não
é?
Crítica fundamentada:
Apesar
de premiada em diversos festivais, a obra não deixa de ser apenas uma ficção
documental realista com raízes em superadas realizações de expressão bíblica
acadêmica. Serve apenas como exemplo de uma cinematografia comercial
melodramática.
Dissertação universitária:
As aventuras psicológicas realistas encerram sempre uma face independente glauberiana. são filmes inéditos em seu conteúdo e superproduzidos formalmente. Grandes teóricos avaliam que este gênero, de caráter épico e antropomórfico, será fatalmente substituído por produções fantásticas de inspiração felliniana.
(Do livro “Manual do
Cara-de-Pau” ou É fácil falar difícil,
de Carlos Queiroz
Telles)
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