A bravura de um Mestre de Salto
Do livro:
“Ser Pára-quedista 50 anos de Pára-quedismo Militar no Brasil”,
de Ly Adorno, Pqdt 503
O autor:
Do livro:
“Ser Pára-quedista 50 anos de Pára-quedismo Militar no Brasil”,
de Ly Adorno, Pqdt 503
Ly Adorno de Carvalho (07.08.1928 - 20.02.2015), pqdt nº 503. Mestre de
Salto nº 197, em 12/03/1953 brevetado em 04/06/1951. Precursor nº 16, em
10/12/1953. FE nº 15 (pioneiro) e Comando nº 14, em 04/07/1958. Primeiro militar na América do
Sul a realizar um salto livre operacional, equipado para o combate, em
27/02/1962. Pioneiro salto livre militar, em 02/10/1961.
Ly Adorno no primeiro salto livre operacional da América do Sul*
ZL do Campo dos Afonsos - Rio de Janeiro - 1961
(Foto Serviço Cinefotográfico do Ministério da Guerra)
(Foto Serviço Cinefotográfico do Ministério da Guerra)
Depoimento de Ly Adorno
*A história desse salto foi para
provar a uma equipe campeão mundial do Exército dos USA, em visita ao Núcleo da
Divisão Aeroterrestre, que falou ao Cap FE Saraiva que sair assim era preciso
muito treinamento.
O Cap traduziu para nós eu lhe
disse: Capitão, diga ao companheiro americano que eu sou capaz de realizar o
salto sem qualquer treinamento... Aí, o Cap Saraiva traduziu ao gringo que
ficou admirado. Saraiva convocou o fotógrafo do MG e deu nisso.
A história:
O Mestre de Salto é o militar que
leva o combatente paraquedista até as proximidades do combate e, na maioria
das vezes, comanda o salto, sem vacilar, no próprio campo de batalha sob
intenso fogo do inimigo.
A responsabilidade do Mestre de Salto
é tão grande que se, por acidente, um paraquedista ficar preso do lado de fora
da aeronave, cabe a ele instruir o piloto de como proceder durante o salvamento
aéreo, desde que o avião não corra perigo iminente.
No dia 15 de outubro de 1964, o Cabo
Expedito Custódio de Aguiar ficou dependurado pelo lado de fora do avião e foi
salvo graças à perícia do Mestre de Salto, o primeiro Sargento Aloysio Geraldo
Tavares da Silva e do Auxiliar de Mestre de Salto, Sargento Emilson Pessanha
Camarinha, este de saudosas lembranças. Tudo passou da seguinte maneira:
A Brigada de Paraquedistas havia
montado uma operação tática de treinamento, que consistia da tomada do
aeroporto de Campos dos Goitacazes, RJ, onde seriam empregados 1200
paraquedistas em 30 aviões C-82 e C-119. A missão foi precedida de uma equipe de
precursores que se lançou à 00h30min do dia do exercício, para balizar o local
de aterragem e orientar a reorganização da tropa que seria lançada no mesmo
dia. Tudo corria normalmente, quando o C-119, n° 2311, da Força Aérea
Brasileira entra na reta de lançamento, na segunda sortida, para a saída dos
paraquedistas. O Sargento Geraldo, Mestre de Salto do avião, lança a segunda
equipe. E como é dever do Mestre de Salto verificar a realização do lançamento,
olha e depara-se com um paraquedista preso ao lado de fora do avião, oscilando
violentamente. Tal fato colocava em risco a própria aeronave – a quase 440 km /h – e
todos os seus ocupantes.
Incontinenti, o M.S. Sargento Geraldo
entra em contato com o piloto, informando-o da ocorrência. O piloto, Capitão
Celestino, ciente da gravidade que o fato representava para a segurança de sua
aeronave, diz ao Mestre de Salto:
- Sargento, veja lá o que é
que você vai fazer; hoje é o aniversário da minha filha e eu quero estar
presente.
- Comandante, não se
preocupe e, por favor, reduza o motor da direita e aumente a altura de voo;
assim evitaremos que o paraquedista venha atingir a aeronave e aumentaremos a
segurança para efetuarmos o lançamento do pára-quedista acidentado na hora apropriada.
Preocupado em verificar o estado de
consciência do paraquedista preso ao avião... eis que surge novo imprevisto e
agora dentro do avião.
Um soldado entra em pânico, se
desequipa e é acometido de forte crise. O M.S. Geraldo, mantendo o equilíbrio
que a função exige e para qual ele fora treinado convoca o seu auxiliar de M.S.
(este é também possuidor do curso de M.S.) o Sargento Camarinha, para que
verifique o estado de lucidez do paraquedista que, preso à fuselagem do vagão voador
C-19, estava a balançar no espaço como um pêndulo, pondo em perigo a vida de
todos e a sua própria vida.
O sargento Geraldo fez com que o
Soldado em pânico deitasse no banco do avião, prendendo-o com cintos de
segurança. O Sargento Camarinha, na porta do avião, grita para o Cabo
dependurado de fora:
- Você está me ouvindo?
Com um aceno de cabeça e com o
polegar da mão esquerda para cima, ele confirma que sim.
- Está lúcido, diz o
Auxiliar de M.S. para o M.S. Geraldo.
- Mande que ele ponha a mão
sobre a cabeça, diz Geraldo para Camarinha.
Ordem retransmitida e executada pelo
paraquedista em perigo.
- Mão direita no punho do
paraquedas reserva! – diz Geraldo ao seu Auxiliar. Ordem repetida e executada
pelo militar acidentado.
- Diga-lhe que vamos cortar
a fita de abertura do seu paraquedas e que ele, após isso, conte um mil...
dois mil... e, nos três mil, acione o paraquedas de reserva.
- Peça confirmação!
Ordens retransmitidas. Respostas
confirmadas.
O avião retorna para a zona de
lançamento e acende a luz vermelha. O Mestre de Salto, ao receber a luz verde,
na vertical a ponto de lançamento, corta com a sua faca a fita de abertura do paraquedista
preso no avião e dá o JÁ... retransmitido pelo seu Auxiliar de M.S. para o Cabo
Aguiar. Agora, livre no espaço, graças aos seus reflexos, a sua coragem e aos
ensinamentos recebidos na Área de Estágios de Paraquedistas, Aguiar fez
exatamente o que lhe foi transmitido: aciona o punho do paraquedas reserva e
este, como uma flor branca, desabrocha exuberante, pousando suavemente.
Cabo Expedito Custódio de Aguiar,
você, paraquedista testado na dura realidade, fora o primeiro paraquedista no
mundo a ser salvo neste tipo de acidente. Todos os demais casos foram fatais.
Sargento Aloysio Geraldo Tavares da Silva, comandante que soube comandar! Orgulho para todos nós Mestres de Salto da Brigada de Infantaria Paraquedista.
↑
Cabo Aguiar, no solo, após o acidente
Sargento Aloysio Geraldo Tavares da Silva, comandante que soube comandar! Orgulho para todos nós Mestres de Salto da Brigada de Infantaria Paraquedista.
↑
Aloysio Geraldo* no desfile de 7 de setembro de 2012, em Porto Alegre, RS.
* Cap Aloysio Geraldo Tavares da Silva, Pqdt 789, do Turno 1952/4 - MS 334, Dompsa 39 e CIGS 474.
Do livro:
“Ser Pára-quedista
50 anos de Pára-quedismo Militar no Brasil”,
“Ser Pára-quedista
50 anos de Pára-quedismo Militar no Brasil”,
de Ly Adorno de Carvalho, Pqdt 503
14 M .M.Bel.
3º Sgt José Adão Soares
15 M .M.Bel.
3º Sgt José Batista de Almeida
18 M .M.Bel.
Sd Valcir Veloso
19 M .M.Bel.
Sd Wanderlei Lima da Costa
20 M .M.Bel.
3º Sgt João Batista de Souza
21 M .M.Bel.
Cb Expedito Custódio de Aguiar → Ficou preso na aeronave
22 M .M.Bel.
Sd Paulo Félix de Oliveira
Manifesto de Voo − 15 de outubro de 1964
(No avião onde ocorreu o acidente)
01 Cia Int. 1º Sgt Aloysio Geraldo Tavares da Silva → MS do
avião – Não saltou
02 Cia Int. 1º Ten Edward Cavalcante Leite
03 Cia Int. Cb Cb Valdeci Mattos Pimenta
04 Cia Int. Sd Raimundo Nonato Silva Neto
05 Cia Int. Sd Sérgio Narciso
06 Cia Int. Sd Paulo Roberto Fernandes da Rocha
07 Cia Int. Sd Guilherme Barbosa Primo
08 Cia Int. 2º Sgt Oswaldo Iório Júnior
09 Cia Int. Sd Artur da Costa
10 Cia Int. Sd Orlando Rodrigo da Silva Filho → Não saltou
(vomitou muito)
11 Cia Int.
Sd Sebastião Ovídio
12 Cia Int. Sd Edvaldo de Souza Tavares
13 Cia Int. Cb Francisco dos Santos Filho
16 Cia Int.
Sd Adriano Augusto Martins
17 Cia Int. Sd Gérson Castelo de Oliveira
23 Cia Int. 3º Sgt Claro Gonçalves Neto
24 RSD 3º Sgt Flávio Toledo Ribas → (Não saltou, treinador
do cão)
25 Colina − Cão Rin-Tin-Tin → (Não saltou)
26 Ciesp 2º Sgt Emilson Peçanha Camarinha → Aux. MS – Não
saltou
27 Ciesp 3º Sgt Ronaldo Assad → (Não saltou)
28 RSD 3º Sgt Jorge Carvalho Mendonça → Rec fitas − Não
saltou
29 RSD Sd Oswaldo Silva Matos → Aux. Rec fitas N/S − Não
saltou
Observações:
01. Eu, Nilo da Silva Moraes, pqdt n° 11.779, estava nessa manobra que foi realizada em
Campos, Estado do Rio de Janeiro, em 15.10.1964.
02. Soares, um fotógrafo gaúcho que tinha um estúdio no, na
época, Regimento Santos Dumont, estava no avião que voava ao lado da aeronave
onde ocorreu o acidente. Ele tirou a foto abaixo e até a vendeu para a Revista Fatos & Fotos. Eu fiquei com uma foto (veja a foto abaixo no momento em que é
cortada a fita que prendia o cabo Aguiar).
03. O pouso do hoje Sargento Aguiar, já falecido,
não foi nada suave. O paraquedas reserva, por ser menor, faz com que o pouso
seja mais violento na aterragem. Aguiar, inclusive, teria se machucado, sem
gravidade, ao chegar ao solo.
04.
O Sargento Aguiar, após esse acidente, ficou
irreversivelmente gago.
05.
Houve outros acidentes nessa manobra. Um T-6, que fazia
voos rasantes sobre a tropa, simulando bombardeios, ao dar uma rasante, bateu com a asa num barranco, caiu,
ferindo, sem gravidade, os seus dois ocupantes.
Foto do acidente com o Cabo Aguiar preso à aeronave*
Foto de Antônio Soares, pqdt 5500 do 1959/3,
que, nos anos 60, tornou-se fotógrafo do RSD.
*Na capa do livro está a grafia antiga da palavra "paraquedista", ainda com hífen.
In memorian do Cap Ly Adorno de
Carvalho que faleceu em 20 de fevereiro de 2015, aos 87 anos.
Mas o mesmo acidente volta a acontecer...
Militar do 25º BI Pqdt resgata paraquedista preso à
aeronave
Em 20 de maio de 2002, o Batalhão
participava de um exercício aplicado pelo Centro de Adestramento e Avaliação do
Exército, CAADEx, no qual haveria uma infiltração por meio de salto de
paraquedas.
O embarque dos saltadores foi na Base Aérea dos Afonsos-RJ.
O salto era na ZL de Gericinó-RJ, com uma aeronave C-95 Bandeirante, que faria
várias passagens.
Já com os militares na Rodoviária
dos Afonsos, os Mestres de Salto iniciam os procedimentos normais de saltos. O
então 1º Ten Elmir Leandro Moreira Xavier, pqdt 65899, MS 4616 e ETA 3268,
faria o seu primeiro lançamento na tropa depois do curso de Mestre de Salto e
teria como o seu Operador de Interfone (Inter) o então 2º Sgt Célio de Oliveira
de Castro, pqdt 52272, MS 3916, militar experiente já com seis anos de Mestre de Salto.
Dez saltadores embarcaram armados
e equipados e com pacotes na pequena aeronave que taxia e toma voo para
executar o lançamento na luz verde fazendo entrada na cabeceira zero oitenta da
ZL de Gericinó. O MS inicia o seu trabalho, os comandos são emitidos, e, após
isso, inicia a corrida para a ZL, situa-se no terreno e acusa para o Inter: “Na
final para o lançamento!” Logo em seguida recebe o “Na rota!” e comanda: “À porta!”
A luz verde se acende e escuta-se o enérgico “Já!”.
Sai o primeiro homem com o pacote
P2B; o segundo com o P2RM; o terceiro homem, acidentalmente, escorrega e cai na
porta abraçando as fitas dos saltadores anteriores, vindo a sofrer secção do
bíceps, sendo ajudado pelo Sgt Castro a abandonar o avião. O quarto homem
comete exatamente o mesmo erro, vindo também a abraçar as três fitas que
pendiam na porta do C-95, porém, agora, o Sgt impede sua saída, livra o seu
braço das fitas e o lança no espaço, sendo sucedido pelo quinto homem que,
aparentemente, não apresentou problemas no lançamento.
Ao sair o último homem, o Sgt Castro
percebe que algo não foi bem, pois uma fita estava muito abaixo das outras que
pairavam no batente da porta, e o avião aumentou a sua aceleração, Já prevendo
o que havia acontecido, informa ao Tenente que havia um saltador preso à aeronave,
O Tenente, ao fazer o procedimento padrão do MS, de checar se todos os
saltadores haviam realmente abandonado o avião, observa que o Sd Fabrício está
preso ao avião, postando a mão esquerda sobre a cabeça e a direita sobre o
punho de comando do paraquedas reserva, procedimento realizado pelo saltador
para informar que este se encontra consciente no caso de incidente do tipo
homem preso à aeronave.
O velame havia sido extraído da
bolsa, porém em forma de charuto, e ficando preso no seu ápice pela fita.
Começa, então, um grande agito no
avião. O piloto chama o Inter, pelo interfone e procura saber o que estava se
passando, este pede para que ele aguarde. Vendo a situação ficar tensa, com a
segunda equipe ainda a bordo, o Sgt Castro pede calma a todo avião e começa a
realizar o procedimento de salvamento, entregando a faca de salvamento ao
Tenente e pede para que ele passe a prestar assistência ao saltador, e informa
ao piloto: “Inter ao piloto: Homem preso à aeronave. saltador consciente. Tome
medidas preliminares!”
Enquanto continuava a realizar o
procedimento, o piloto, nervoso com a situação, a todo o momento solicitava
esclarecimento pelo interfone. Uma vez terminado o procedimento de salvamento,
o Inter informou ao piloto: “Pronto para o salvamento!”
Seguem-se os procedimentos de
bordo: “Atenção para o lançamento”; “Já!”. O Sgt Castro gritou: “Corta!” O Ten Xavier
fez a ruptura da fita.
O MS verificou que a pane do
paraquedas principal havia sido desfeita e que o paraquedista seguia
normalmente com o seu velame, enquanto que o paraquedas de salvamento seguia
para o outro lado carregando consigo as outras fitas.
O Sd Fabrício da Silva Moreira, paraquedista
de número 66480, não sofreu nenhuma lesão e prosseguiu normalmente na missão,
honrando as tradições paraquedistas. A segunda equipe que permanecia no avião
foi lançada normalmente.
O 1º Ten Xavier e o seu Operador
de Interfone, o então 2º Sgt Castro, receberam referências elogiosas pelo
feito.
“Você pode ficar apenas um ano dentro da
Brigada de Infantaria Paraquedista,
mas a Brigada ficará por toda a vida
dentro de você.”
Mestre Nilo meu irmão paraquedista da velha Brigada de Infantaria Paraquedista, fomos todos nós caldeados paraquedistas no fogo ardente da Área de Estágio onde são formados os guerreiros alados das Forças Armadas do Brasil do General ao mais recruta do Soldado combatente aeroterrestre que carrega pela vida afora a chama ardente de paraquedista, a lealdade, a fé, amor ao paraquedismo, dedicação ao Exército e veneração à Pátria.
ResponderExcluirNilo meu amigo este seu gesto guardado a meio século que passou por este seu veterano amigo Pqdt no ocaso de minha vida me faz pensar: Fiz mais que Soldado \paraquedista; fiz amigo. Muito obrigado. Capitão R/1 Paraquedista n. 503/1951 Ly Adorno.
São histórias como essa e personagens como os citados acima, que engrandecem a mística paraquedistas brasileira.
ResponderExcluirObrigado Pqdt 503, Ly Adorno de Carvalho, você foi responsável pela edição do primeiro livro a contar fatos históricos da Brigada de Infantaria Paraquedista.
Nilo d Silva Moraes, Pqdt 11.779
Eu Adonias Vieira dos Santos,Soldado 1111, completei o Curso de Instrução Básica Aeroterrestre em 14/maio/65,
ResponderExcluire com muita saudades leio e releio as histórias desses
nossos heróis combatentes!
Amigo Adonias Vieira dos Santos, Pqdt 12668, do Turno 1965/2, obrigado pelo comentário.
ExcluirNilo da Silva Moraes, Pqdt 11779 - 1964/4
Tive a HONRA de servir a brigada de infantaria pára-quedista ao lado do então, 1º sargento Aguiar no 1º Batalhão de Forças Especiais, militar exemplar, que ele possa descansar seu bom combate em paz.
ResponderExcluirDesde 2013 na semana da Pátria costumo viajar a Porto Alegre para junto com os veteranos de lá desfilarmos com o mesmo garbo de quando estávamos na ativa. Tive o prazer de ombrear com Ly Adorno e com o amigo Nilo que nos recebe sempre com aquele sorriso juntamente com sua família na sua residência. Brasil acima de tudo sempre
ResponderExcluirObrigado pelas gentis palavras, meu amigo PQD, sempre receberemos, com a marca da hospitalidade gaúcha, os companheiros de todo o Brasil que vêm a Porto Alegre e desfilam com o grupo do Grafonsos.
ResponderExcluirSaudações Aeroterrestres! Recordar é viver intensamente, o nosso passado glorioso. Brasil! Acima de Tudo!!!!
ResponderExcluirÉ isso mesmo, PQD 17404, do Turno 1967/5, Otomar Sousa, recordar momentos do que vivemos, mesmo que seja por pouco tempo, ficará eternamente em nosso corações. Um abraço cordial e grato pela leitura. Nilo da Silva Moraes, Pqdt 11779 1964/4
ResponderExcluirEU ESTAVA NESTA MANOBRA E TINHA SALTADO NA PRIMEIRA PASSAGEM DAS AERONAVES EM FORMAÇÃO 3 C 82 NA FRENTE E 03 C 119 ATRÁS FOI QUANDO EM SEGUIDA SALTAVA A TERCEIRA EQUIPE ACONTECENDO O ACIDENTE COM O CABO AGUIAR, UM AMIGO DE FÉ.LOGO EM SEGUIDA PERDEMOS UM FARDO DE RAÇÃO PARA UM DIA ONDE TIVEMOS QUE SOBREVIVER.SOU PQDT Nº 11.363 DA CIA ENG AET. A MANOBRA ACONTECEU NA FAZENDA DE PALHA EM CAMPOS-RJ FIZ O TIBAET 1964/2.
ResponderExcluirAmigo Reinaldo José Cordeiro Torres, eu também estava nessa manobra, em Campos, Estado do Rio de Janeiro. Em 15 de outubro de 1964, Eu Sd da primeira Cia do Regimento Santos Dumont, saltei na ZL de Los Tocos se me falha a memória. Na época, foi a maior manobra de paraquedistas militares na América do Sul.
ResponderExcluirRodislei Wilson Rosa
ResponderExcluir1965 Bia de Comando Aet
Sou pqd de 1976 estive semana passada no Btl Dompsa com minha esposa e dois netos vendo essas histórias meche com nosso emocional e mais ainda vendo os veteranos vibrando muito....Um abraço......BRASIL ACIMA DE TUDO
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário e pela sua emoção, amigo Washington!
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