domingo, 20 de abril de 2014

Se




Se és capaz de entender teus alunos em sua fase evolutiva;

Se podes ver neles as formas desejáveis de comportamento
como pontos de chegada e não de partida;

Se estás convencido das suas possibilidades de aprender;

Se confias na sua capacidade de julgar;

Se te comoves a confiança com que eles a ti se entregam;

Se os aceitas como são em sua realidade humana e social;

Se te esforças por levar cada um a produzir o que ele possa
e não ao que desejarias que produzissem;

Se os leva a superar suas dificuldades, limitações ou fracassos, 
sem humilhações nem inúteis frustrações;

Se consegues criar um ambiente de trabalho, confiança 
e otimismo em que eles não tenham receio de errar;

Se os animas a um constante esforço de auto-superação;

Se consegues auscultar-lhes as mais íntimas aspirações;

Se os estimulas a emitir opiniões mesmo contrárias as tuas;

Se eles te sentem como pessoa que não impõe nem os castiga, 
mas que está sempre disposto a acolhê-los em suas dificuldades;

Se lhes abres o coração e a inteligência para os aspectos transcendentais da vida;

Se chegas a te preocupar com o futuro deles;

Se os conduzem a sentirem o fascínio do desconhecido;

Se os levas a mais refletir do que a decorar;

Se fazes com que eles sejam mais partícipes do que espectadores;

Se te contentas em mais ouvir do que falar;

Se estás disposto a mais dar que receber; então podes dizer: 

“Sou professor!”

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