terça-feira, 5 de novembro de 2024

Dia da Língua Portuguesa

 5 de maio, Dia da Língua Portuguesa

Texto de Eduardo Affonso

Volta e meia alguém olha atravessado quando escrevo “leiaute”, “becape” ou “apigreide” – possivelmente uma pessoa que não se avexa de escrever “futebol”, “nocaute” e “sanduíche”. 

Deve se achar um craque no idioma, me esnobando sem saber que “craque” se escrevia “crack” no tempo em que “gol” era “goal”, “beque” era “back” e “pênalti” era “penalty”. E possivelmente ignorando que esnobar venha de “snob”. 

Quem é contra a invasão das palavras estrangeiras (ou do seu aportuguesamento) parece desconsiderar que todas as línguas do mundo se tocam, como se falar fosse um enorme beijo planetário. 

As palavras saltam de uma língua para outra, gotículas de saliva circulando em beijos mais ou menos ardentes, dependendo da afinidade entre os falantes. E o português é uma língua que beija bem. 

Quando falamos “azul”, estamos falando árabe. E quando folheamos um almanaque, procuramos um alfaiate, subimos uma alvenaria, colocamos um fio de azeite, espetamos um alfinete na almofada, anotamos um algarismo. 

Falamos francês quando vamos ao balé, usamos casaco marrom, fazemos uma maquete com vidro fumê, quando comemos um croquete ou pedimos uma omelete ao garçom; quando acendemos o abajur pra tomar um champanhe reclinados no divã ou quando um sutiã provoca um frisson. 

Falamos tupi ao pedir um açaí, um suco de abacaxi ou de pitanga; quando vemos um urubu ou um sabiá, ficamos de tocaia, votamos no Tiririca, botamos o braço na tipoia, armamos um sururu, comemos mandioca (ou aipim), regamos uma samambaia, deixamos a peteca cair. Quando comemos moqueca capixaba, tocamos cuíca, cantamos a Garota de Ipanema. 

Dá pra imaginar a Bahia sem a capoeira, o acarajé, o dendê, o vatapá, o axé, o afoxé, os orixás, o agogô, os atabaques, os abadás, os babalorixás, as mandingas, os balangandãs? Tudo isso veio no coração dos infames “navios negreiros”. 

As palavras estrangeiras sempre entraram sem pedir licença, feito uma tsunami. E muitas vezes nos pegando de surpresa, como numa blitz. 

Posso estar falando grego, e estou mesmo. Sou ateu, apoio a eutanásia, gosto de metáforas, adoro bibliotecas, detesto conversar ao telefone, já passei por várias cirurgias. E não consigo imaginar que palavras usaríamos para a pizza, a lasanha, o risoto, se a máfia da língua italiana não tivesse contrabandeado esse vocabulário junto com a sua culinária. 

Há, claro, os exageros. Ninguém precisa de um “delivery” se pode fazer uma “entrega”, ou anunciar uma “sale” se se trata de uma “liquidação”. Pra que sair pra night de bike, se dava tranquilamente pra sair pra noite de bicicleta? 

Mas a língua portuguesa também se insinua dentro das bocas falantes de outros idiomas. Os japoneses chamam capitão de “kapitan”, copo de “koppu”, pão de “pan”, sabão de “shabon”. Tudo culpa nossa. Como o café, que deixou de ser apenas o grão e a bebida, para ser também o lugar onde é bebido. E a banana, tão fácil de pronunciar quanto de descascar, e que por isso foi incorporada tal e qual a um sem-fim de idiomas. E o caju, que virou “cashew” em inglês (eles nunca iam acertar a pronúncia mesmo). 

“Fetish” vem do nosso fetiche, e não o contrário. “Mandarim”, seja o idioma, seja o funcionário que manda, vem do portuguesíssimo verbo “mandar”. O americano chama melaço de “molasses”, mosquito de “mosquito” e piranha, de “piranha” – não chega a ser a conquista da América, mas é um começo. 

Tudo isso é a propósito do 5 de maio, Dia da Língua Portuguesa, cada vez mais inculta e nem por isso menos bela. Uma língua viva, vibrante, maleável, promíscua – vai de boca em boca, bebendo de todas as fontes, lambendo o que vê pela frente.Mais de oitocentos anos, e com um tesão de vinte e poucos.


Que língua a nossa!

 

Dois amigos conversando sobre algo que um deles fez, se o traria e daria a um deles: 

‒ Fê-lo? 

‒ Fi-lo. 

‒ Tra-lo-á? 

‒ Tra-lo-ei. 

‒ Mo-lo-dará? 

‒ Vo-lo negarei até o fim.

Não trema na linguiça!

 

Trema: 

Antes era assim:

colocava-se o trema antes dos grupos: gue, gui, que, qui

agüei, lingüiça, pingüim, cinqüenta, eqüestre, tranqüilo 

Nova Regra:

Não existe mais o trema na língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano. 

Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, freqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça. 

Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça. 

Garota! Habilite!
Ao engolir a linguiça, não trema!
Aguente tranquila, não trema!
Apenas delicie! Saboreie a linguiça caipira
Com cedilha, sem trema!
Tranquila e consequetemente
Irá adaptar-se à linguiça sem trema.
Trema! Geme! Não tema!
Tenha uma calórica eloquência, não trema!
Que seja de cinco à cinquenta
Centímetros de linguiça
Aguente firme, não trema! Não tema!
Sinta o ardor da pimenta
Deságue em seus gemidos, não trema!
Não trema para ser eloquente
Trema consciente!
Garota! Acredite!
Você irá aguentar, não trema! Não tema!
Nos orgasmos tremidos em sequência, não trema! Treme!
Somente trema
Aos gritos calientes.
Trema! Mas não trema na linguiça. Não tema!

Tema apenas o trema!
Trema neste tema!
Enlouquece este poema!
Tremer pode! Trema? Não pode!
 

Welinton

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Imunização

 Por que a imunização na vida adulta é tão importante

Idade 

Com o envelhecimento, o sistema imunológico se torna debilitado e o indivíduo fica mais vulnerável a desenvolver doenças. 

Risco de desenvolver doenças infecciosas 

Devido à vulnerabilidade do sistema imunológico associado à idade, há um aumento na incidência e gravidade de doenças infecciosas. 

Doenças crônicas 

Devido ao envelhecimento, o indivíduo torna-se mais suscetível ao desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, por exemplo. 

Pilares para um envelhecimento saudável 

Alimentação saudável, prática de exercícios físicos e vacinação são fundamentais para um envelhecimento com maior qualidade de vida. 

Vacinação 

A vacinação é uma grande aliada para uma longevidade saudável, por estimular o sistema imunológico e compensar sua perda de efetividade natural decorrente do processo de imunossenescência. 

Calendário vacinal 

A Sociedade Brasileira de Imunizações disponibiliza calendários de vacinação com orientações específicas para cada faixa etária. 

Não deixe os mitos atrapalharem sua escolha sobre se vacinar 

1. “Não tenho mais a carteira de vacinação, não posso me vacinar” 

Mito: A carteira de vacinação tem por objetivo o registro das doses de vacinas recebidas durante a vida. Na ausência do documento ou de registros no sistema, é possível ser vacinado segundo o calendário vacinal da Sociedade Brasileira da Imunização (SBIm) indicado para a idade. 

2. “Vacina é indicada apenas para crianças” 

Mito: Tanto crianças como adultos e idosos possuem um calendário vacinal compatível com sua faixa etária e risco aos quais estão expostos. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a vacinação como uma estratégia segura para proteção individual e coletiva. 

3. “Algumas vacinas ajudam a prevenir câncer” 

Verdade: A vacinação contra HPV e o exame preventivo se complementam como ações de prevenção do câncer do colo do útero. 

A vacina contra hepatite B é um importante meio de prevenção do câncer de fígado. 

4. “Pessoa com doenças crônicas/comorbidades não podem se vacinar” 

Mito: A Sociedade Brasileira de Imunizações possui orientações especificas para vacinação em pacientes com comorbidades. Além disso, o(a) médico(a) sempre deverá ser consultado(a). 

5. “Vacina pode causar autismo e outros problemas no sistema nervoso” 

Mito: Um amplo estudo, com mais de 95 mil crianças, comprovou que essa crença não é realidade: não há relação entre vacinação e transtorno de espectro autista (ETA). 

6. “Existem vacinas que precisam ser renovadas de tempos em tempos” 

Verdade: Existem vacinas que, apesar de eficazes, não geram proteção para toda vida, necessitando de doses de reforço para manter a proteção contra agentes infecciosos. 

P.S. Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico!

domingo, 3 de novembro de 2024

A história de um samba

 

Newton Mendonça (foto acima, à direita) foi o parceiro mais brilhante de Antônio Carlos Jobim, morreu doente, pobre, esquecido e endividado apesar de ter um emprego público e ainda tocar piano na noite. Bebia, fumava e tinha horários descontrolados. Morreu de ataque cardíaco com apenas 33 anos. 

Samba de uma nota só é considerado o caso mais perfeito e precioso de ajustamento entre letra e música. Unidade semiológica e semântica. As frases poéticas e musicais são, ao mesmo tempo, significantes e significados. O léxico, a sintaxe, a fonética e a prosódia do discurso verbal; as notas, compassos e percursos das linhas melódica, harmônica e rítmica – remetem-se entre si, se informam mutuamente. Samba de uma nota só já nascia como clássico, um hino da Bossa Nova, ao lado de Desafinado e Meditação, todas as três da dupla New-Tom, Newton Mendonça e Antônio Carlos Jobim. 

Tudo que é dito na letra, acontece na música. Preste atenção na letra abaixo e, se possível, escute a música. 

Samba de uma nota só 

Antônio Carlos Jobim e Newton Mendonça

(Letra e música feita pelos dois) 

Eis aqui este sambinha
Feito numa nota só.
Outras notas vão entrar,
Mas a base é uma só.
Esta outra é consequência
Do que acabo de dizer,
Como eu sou a consequência
Inevitável de você.

Quanta gente existe por aí
Que fala tanto e não diz nada,
Ou quase nada.
Já me utilizei de toda escala
E no final não sobrou nada,
Não deu em nada.

E voltei pra minha nota
Como eu volto pra você.
Vou cantar com a minha nota
Como eu gosto de você.
E quem quer todas as notas
Ré, mi, fá, sol, lá, si, dó.
Fica sempre sem nenhuma
Fique numa nota só.
  

(Leia o livro “Caminhos Cruzados” A vida e a música de Newton Mendonça)

Uma sentença histórica

 

Ao ler a sentença da condenação de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, a juíza Lúcia Glioche chamou a atenção para os anos de dor que os familiares de Marielle Franco e Anderson Gomes passaram e disse que a decisão dos jurados não acaba com o sofrimento (leia, no fim da reportagem, a íntegra da sentença). 

“Talvez Justiça fosse que o hoje o dia jamais tivesse ocorrido, talvez Justiça fosse Anderson e Marielle vivos”, disse. 

A magistrada lembrou que durante muito tempo os condenados negaram participação no crime, apesar de provas já terem sido coletadas. Mas reafirmou que ainda assim a Justiça chegou. 

“A Justiça por vezes é lenta, é cega, é burra, é injusta, é errada, é torta, mas ela chega. A Justiça chega mesmo para aqueles que como os acusados acham que jamais serão atingidos pela Justiça”, acrescentou. 

Exatos 6 anos, 7 meses e 17 dias após o crime, o 4º Tribunal do Júri do Rio condenou nesta quarta-feira (30) os assassinos da vereadora Mariele Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime chocou o país e – até hoje – gera repercussão em todo o mundo. 

O ex-policial militar Ronnie Lessa, o autor dos disparos naquela noite de 14 de março de 2018, recebeu a pena de 78 anos e 9 meses de prisão. 

O também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigiu o Cobalt usado no atentado, foi condenado a 59 anos e 8 meses de prisão. 

A sentença 

“O júri é uma democracia. Democracia esta que Marielle Franco defendia. 

Aqui prevalece a vontade do povo em maioria. Aqueles que atuam como os jurados nada recebem; prestam um serviço voluntário, gratuito, representando a vontade do povo no ato de julgar o semelhante, que é acusado de ter praticado um crime tão grave que é querer tirar a vida da outra pessoa. 

Portanto, senhores jurados, obrigada em nome do Poder Judiciário. Obrigada em nome da população da cidade dório de Janeiro. 

A sentença que será lida, agora, talvez não traga aquilo que se espera da Justiça. Talvez justiça que tanto se falou aqui fosse que o dia de hoje jamais tivesse ocorrido. Talvez justiça fosse Marielle e Anderson presentes. Como se justiça tivesse o condão de trazer o morto de volta. 

Então dizemos que vítimas do crime de homicídio são aqueles que ficam vivos, precisando sobreviver no esgoto que é o vazio de permanecer vivo sem a vida daquele que foi arrancado do seu cotidiano. 

A sentença não serve para tranquilizar as vítimas, que são Marinete, mãe de Marielle; Anielle, irmã de Marielle; Mônica, esposa de Marielle; Luyara, filha de Marielle; Ágatha, esposa de Anderson, e Arthur, filho de Anderson. 

Homicídio é um crime traumatizante ‒ finca no peito uma dor que sangra todo dia, uns dias mais, uns dias menos, mas todos os dias. 

A pessoa que é assassinada deixa uma falta, uma carência, um vácuo. Que palavra nenhuma descreve. Toda a minha solidariedade e do Poder Judiciário às vítimas. 

A sentença que será dada agora talvez também não responda à pergunta que ecoou pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo: Quem matou Marielle e Anderson? 

Talvez ela não responda aos questionamentos dos 46.502 eleitores cariocas que fizeram de Marielle Franco a 5ª vereadora mais votada na cidade do Rio de Janeiro nas eleições municipais de 2016 ‒ e que tiveram seu direito de representação ceifado no dia 14 de março de 2018. 

Todavia, a sentença que será lida agora se dirige aos acusados aqui presentes. E mais: ela se dirige aos vários Ronnies e vários Élcios que existem na cidade do Rio de Janeiro ‒ livres por aí. 

Eu digo sempre que nesses 31 anos que eu sirvo ao sistema de Justiça, nenhum de nós do povo nunca saberá o que se passou no dia de um crime. Quem não estava na cena do crime, não participou dele, nunca sabe o que aconteceu. 

Mesmo assim, o Poder Judiciário e hoje os jurados precisam julgar o crime com as provas que o processo apresenta, e trazer às provas para o processo, para os jurados é árduo. 

Porém, com todas as dificuldades e todas as mazelas de investigar um crime, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou os acusados. Eles foram processados e tiveram garantido o seu direito de defesa ‒ e foram julgados. 

Por anos exercendo a plenitude do direito constitucional de autodefesa, os acusados juraram inocência, pondo a todo o tempo em dúvida a prova trazida contra eles. Até que um dia, no ano passado, 2023, por motivos que de verdade a gente jamais vai saber, o acusado Élcio fez a colaboração premiada. Depois o acusado Ronnie a fez também. 

Os acusados confessaram a execução e a participação no assassinato da vereadora Marielle Franco. 

Por isso, fica aqui para os acusados presentes e serve para os vários Ronnies e vários Élcios que existem por aí, soltos, a seguinte mensagem: 

A Justiça por vezes é lenta, é cega, é burra, é injusta, é errada, é torta, mas ela chega. 

A Justiça chega mesmo para aqueles que, como os acusados, acham que jamais vão ser atingidos pela Justiça. Com toda dificuldade de ser interpretada e vivida pelas vítimas, a Justiça chega aos culpados e tira deles o bem mais importante depois da vida, que é a liberdade. 

A Justiça chegou para os senhores Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz. Os senhores foram condenados pelos jurados do 4º tribunal do júri da capital: 

a 78 anos e 9 meses de reclusão e 30 dias-multa para o acusado Ronnie; a 59 anos de prisão e 8 meses de reclusão e 10 dias-multa para o acusado Élcio. 

Saem os 2 condenados a pagar até os 24 anos do filho de Anderson, Arthur, uma pensão. 

Ficam os 2 condenados a pagar, juntos, R$ 706 mil de indenização por dano moral para cada uma das vítimas ‒ Arthur, Ághata, Luyara, Mônica e Marinete. 

Condeno os acusados a pagarem as custas do processo e mantenho a prisão preventiva deles, negando o direito de recorrer em liberdade. 

Agradeço as partes, a Defensoria Pública, às defesas dos 2 acusados. Agradeço aos serventuários da Justiça, aos policiais militares. Renovo o agradecimento aos jurados. 

Encerro a sessão de julgamento e quebro a incomunicabilidade. 

Tenham todos uma boa-noite”. 

Matéria do G1

Os dez mandamentos para se amar um idoso:

 

01 ► Deixe-o falar do seu passado, porque nele existe um tesouro de verdade, de experiência e de beleza. 

02 ► Deixe-o vencer as discussões, porque ele tem necessidade de sentir-se seguro dele mesmo. 

03 ► Deixe-o visitar ou receber seus velhos amigos, porque entre eles se sente reviver. Junto a eles, será respeitado pela sua história e amizade. 

04 ► Deixe-o contar suas histórias, mesmo repetidas, porque se sente feliz quando o escutamos. 

05 ► Deixe-o viver entre as coisas que ele mais amou, porque sofre sentindo que arrancamos pedaços de sua vida. 

06 ► Deixe-o reclamar quando estiver nervoso, porque os idosos e as crianças têm o direito à tolerância e à compreensão. 

07 ► Deixe-o passear com você, nos fins-de-semana ou nas férias, para que não sinta remorsos se, no próximo ano, ele não estiver contigo. 

08 ► Deixe-o envelhecer com o mesmo e paciente amor com que deixa crescer seus filhos porque tudo isso é parte da natureza. 

09 ► Deixe-o rezar como ele souber e como quiser para descobrir a presença de Deus em seu caminho que falta percorrer. Quando puder reze com ele. 

10 ► Deixe-o morrer nos braços da família e junto com amigos. Mas antes disso, deixe-o viver... como ele quiser... 

Nota: Estes mandamentos foram redigidos por um frade carmelita, italiano e introduzido no português por um confrade da mesma ordem, em Teresópolis ‒ RJ. 

O texto acima foi transcrito e adaptado por Pascoal Nunes. São dele as modificações e adições ao texto original, mas mantendo o mesmo sentido.