quarta-feira, 31 de março de 2021

Portas fechadas

 Paulo Mendes*

Imagem da internet 

No meu tempo de bolicheiro, umas das coisas que mais me dava alegria era ver o semblante feliz dos tropeiros, changueiros, peões caseiros, domadores e alambradores que, depois de vários dias na labuta de sol a sol, encontravam no balcão um pouco de descanso e paz de espírito. Eu acordava cedo, varria o assoalho, limpava a balança e o balcão, lavava os copos, deixava tudo pronto para a chegada dos clientes. Sabia que muitos, ao passar, iam enxergar a porta aberta e entrar para comprar um pacote de bolacha, uma garrafa de aguardente, um litro de querosene, essas coisas que um trabalhador rural precisa para enfrentar uma semana e pico de serviço. Ah, meus amigos e minhas amigas, eu falo com propriedade porque convivi com eles durante muitos anos, senti suas mãos cheias de calos e sulcos, vi seus olhos encharcados de tantas desesperanças, de tantos sofrimentos. Gente que trabalhava apenas para sobreviver, que ganhava um dinheirinho minguado, injustiçados dos campos e dos corredores, que viviam em ranchinhos erguidos ao lado da estrada real. 

Para essa gente eu escrevi e seguirei escrevendo, dando voz a gargantas que nunca foram ouvidas. A literatura regionalista rio-grandense é eivada de feitos heróicos, personagens a cavalo em pingos lustrosos e de espadas em riste, mas pouco ou quase nada se refere aos desvalidos da Pampa aberta, os que morreram de fome em meio a tanta fartura. Os humildes que carregam uma enxada nas costas, os que caminham desesperançados sob o sol de janeiro em busca de um quilo disso e daquilo, que lutam por um prato de feijão. Gente que morreu de doenças simples nos fundões de campo por falta de remédio, que se foi cedo, deixou esse mundão de Deus porque muitas vezes encontrou as portas fechadas. Por isso, nosso bolicho abria suas portas ao clarear do dia e, muitas vezes, só fechava de madrugada. 

Quantas vezes nesta vida guapa as portas se fecharam para mim. Dei com a cara na madeira dura da incompreensão. Por outras, abriram-se janelas. Quantas ocasiões encontrei portas, janelas, tudo escancarado para que eu pudesse exercer minha atividade, minhas profissão. (...) 

Recordo de uma feita quando recém amanhecia, varria o chão da bodega, quando vi ao longe, na estrada real, seu Neto montado no lobuno e trazendo pelo cabresto mais dois cavalos de lida. Seu Neto era companheiro de meu pai em longas tropeadas, mas seu Mendes tinha um trabalho formal de funcionário público, nem sempre podia acompanhá-lo pelas estradas. Pelo jeito, pelo suor dos cavalos e cansaço do velho peão, haviam passado a madrugada troteando. Ele chegou, apeou, atou o lobuno nas tramas embaixo do cinamomo e, ao chegar à porta, tirou o chapéu e me disse assim, de supetão: “A pior coisa do mundo para um estradeiro é, depois de tanto bater casco, se deparar com a porta do bolicho fechada.” E, sentando, completou: “Felizmente, aqui sempre está aberta...” 

*(Do Correio do Povo, março de 2021) 

 

terça-feira, 30 de março de 2021

Naquele tempo

 

Contam que um médico, um engenheiro e um tecnocrata discutiam sobre qual seria a profissão “mais antiga do mundo”. Claro que descartaram aquela que todos nós pensamos que é. 

O médico: 

- Acho que é a de médico. Pois na Bíblia diz que Deus tirou uma costela de Adão. Foi então a primeira cirurgia. Está no capítulo primeiro. 

O engenheiro: 

- Concordo. Mas num versículo anterior, no mesmo capítulo primeiro, diz que Deus, o grande arquiteto, antes de mais nada planejou tudo. Logo, a do engenheiro é a mais antiga. 

O tecnocrata: 

- Acho que ambos se enganam. No mesmo capítulo primeiro, só que versículo um, está escrito: “Naquele tempo era o caos”. E quem é que vocês pensam que inventou o caos?


A música e as suas décadas

 

Década de 30 

Ele, de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta: 

“Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa!

Do amor por Deus esculturada.

És formada com o ardor

da alma da mais linda flor, de mais ativo olor,

que na vida é a preferida pelo beija-flor...” 

Década de 40 

Ele escreve para a Rádio Nacional e manda oferecer a ela uma linda música: 

“A deusa da minha rua,

tem os olhos onde a lua,

costuma se embriagar.

Nos seus olhos eu suponho,

que o sol num dourado sonho,

vai claridade buscar...” 

Década de 50 

Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela uma canção da Bossa Nova: 

“Olha que coisa mais linda,

mais cheia de graça.

É ela a menina que vem e que passa,

no doce balanço a caminho do mar.

Moça do corpo dourado,

do sol de Ipanema.

O teu balançado é mais que um poema.

É a coisa mais linda que eu já vi passar.” 

Década de 60 

Ele aparece na casa dela com um compacto simples embaixo do braço e coloca na vitrola uma música papo-firme: 

“Nem mesmo o céu, nem as estrelas,

nem mesmo o mar e o infinito

não é maior que o meu amor,

nem mais bonito.

Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar,

como é grande o meu amor por você...” 

Década de 70 

Ele chega em seu fusca, abre a porta pra mina entrar e bota uma melô joia no toca-fitas:

“Foi assim, como ver o mar,

a primeira vez que

os meus olhos se viram no teu olhar....

Quando eu mergulhei no azul do mar,

sabia que era amor e vinha pra ficar...” 

Década de 80 

Ele telefona pra ela e deixa rolar um: 

“Fonte de mel, nos olhos de gueixa,

Kabuki, máscara.

Choque entre o azul e o cacho de acácias,

luz das acácias,

você é mãe do sol.

Linda...” 

Década de 90 

Ele liga pra ela e deixa gravada uma música na secretária-eletrônica: 

“Bem que se quis,

depois de tudo ainda ser feliz.

Mas já não há caminhos pra voltar.

E o que é que a vida fez da nossa vida?

O que é que a gente não faz por amor?” 

Em 2000 

Ele captura na Internet um batidão legal e manda pra ela, por e-mail: 

“Tchutchuca!

Vem aqui com o teu Tigrão.

Vou te jogar na cama e te dar muita pressão!

Eu vou passar cerol na mão,

vou sim, vou sim!

Eu vou te cortar na mão!

Vou sim, vou sim!

Vou aparar pela rabiola!

Vou sim, vou sim!”


Onde foi que nós erramos? 

Será que ainda é possível piorar? 

Pois não é que piorou! 

“Hoje é festa , lá no meu apê , pode aparecê , vai rolar bunda-lelê!”

segunda-feira, 29 de março de 2021

Novo normal

 

(Serginho Meriti e Xande de Pilares) 

Assim vai mais de doze meses e tal,

Que eu tô ficando sem poder sair

E quando saio eu não posso ficar

À vontade na minha cidade.

Saudade daquele nosso vai e vem.

Do oba-oba, olá, tudo bem!

O som dos carros, o barulho do trem,

De chegar, abraçar e beijar

Sem levar e deixar viralizando bem.

Eu tô trancado em casa,

Olhando da minha janela

E não vejo ninguém.

Não vejo a hora do mal ir embora

E a gente sair... 

Meter a cara no mundo

E da cara do mundo a máscara cair.

Tá todo mundo vivendo na mesma

Na sala, na cela, na minha, na dele, na sua, na dela,

Nossa liberdade condicional.

Porque no fundo, no fundo, no fundo

No fundo do peito,

Eu aquieto, eu acato o oculto,

Respeito as regras, as normas

Do novo normal. 

Tô louco pra sair desse sufoco,

Tô maluco pra parar no bar.

Encontro combinado na esquina

Não combina pra que combinar.

Agora o combinado

É cada qual no seu quadrado

Sem aglomerar.

Melhor andar com fé,

Que a fé não costuma faiá. 

(Máscara... álcool... água... sabão, distanciamento e responsabilidade!)

 

P.S Há, na internet, a gravação dessa música na voz de Serginho Meriti, ou na voz de  Martinália


Como são gerados os tiranos modernos

 

Teratogênese* 

Francisco Marshall**  

Foi assim gerado e cevado o mito, monstro infausto que um dia subiria ao topo da montanha e de lá assombraria a floresta. 

Era noite de magna borrasca; entre mil raios, rugiam velozes ventos, pavorosos. O uivo de lobos e acres feras afastara ninfas e deidades do bosque; em suas tocas, no oco dos carvalhos, corujas piscavam assustadas. Era prenúncio de portento mórbido, mas, por conjura dos fados, ocorreu 13 dias antes do previsto o parto inglório, em que um monstro nasceria (teratogênese); nesses casos, dão-se reveses, e tudo piorou com o passar das horas. Em torno do ser malsão ali gerado, magos malévolos celebravam com taças de fel, quando um deles tomou-o em suas garras e o ergueu aos espíritos noturnos, entre imprecações malignas. Uma gralha aturdida voou e defecou em sua boca, prenunciando a qualidade das falas que dali proviriam. Que monstro aparece nesse mito? Um tal que não cabe na literatura nem deveria caber na História, jamais. 

De sua infância pouco se sabe, pois vagava entre aldeias, sem criar raízes. Nunca apareceu professora ou amigo antigo para lembrar algo bom, nem poderia. Suspeita-se de que, a frustrações variadas, somaram-se fortes doses de rancor e ódio, que o marcaram profundamente. Ao chegar à puberdade, ingressou em escola que lhe incutiu cego desejo de poder e amor à violência e lhe impulsionou a arrogância inata. Foi assim gerado e cevado o mito, monstro infausto que um dia subiria ao topo da montanha e, de lá, com brados sempre coléricos, assombraria, uma vez mais, a floresta e ameaçaria ao mundo e aos que um dia sonharam viver com doçura. 

Como somos todos feitos de Eros e Thanatos, desejos de amar e matar, o monstro logrou tocar na parte mórbida do povo de Lisarb e provocou paixão epidêmica, assustadora. Mentiras, farsas, delitos e o poder do ódio, por vezes maior que o amor, moveram séquito cego, seitas e safados, dando glória improvável ao ser odiento. O que não poderia ser mais que caso gravíssimo de monstruosidade mítica tornou-se símbolo de uma ignorância latente, hipócrita, despudorada, e despertou o monstro íntimo de milhões de alienados. Há milênios essa ameaça é cogitada, e preparados contra ela antídotos eficientes: artes variadas, filosofia, literatura, educação, ciência, o diálogo, a democracia e tudo aquilo que anima a sensibilidade, o pensamento e o bom senso. Esses dons dissolvem o efeito letal de seres trevosos, e, por isso mesmo, o monstro perseguia tudo o que contivesse luz, saber, amor, imagens do outro, as belezas do mundo, direitos que edificam, serenidade, simpatia e empatia. Sempre bestial, ele trocava o amor que une a humanidade pelo zelo colérico com que a fera fecha-se na toca e protege a própria prole, com filé mignon surrupiado, e não perdia chance de machucar os ouvidos de todos com ignomínias sem precedentes. O prazer e o poder do monstro é ser monstro. 

Aos poucos, mais e mais vítimas do monstro perceberam o terror do transe, despertaram para se afastar do cálice de horrores que um destino doente nos impôs e foram achar caminhos para somar-se aos que resistimos, reconstruir a sociedade, semear primaveras e redescobrir o valor das verdades puras e belas da vida, em uma democracia. 

(Em Zero Hora, agosto de 2019) 

*Teratogênese − ou teratogenia − é a formação e o desenvolvimento no útero de anomalias que levam a malformações. A teratologia consiste na especificidade médica que se dedica ao estudo dessas anomalias e malformações, que ocorrem durante o desenvolvimento do embrião ou feto.  

**Francisco Marshall é licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1988) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1996), Francisco Marshall realizou pós-doutorado na Princeton University (NJ, EUA, 1997-8), como bolsista Capes-Fulbright, convidado de Peter Brown, e na Ruprecht-Karls-Universität Heidelberg (Alemanha, 2008-9), como bolsista da Fundação Alexander von Humboldt. É professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atuando no Depto. e PPG História (IFCH) e no PPG Artes Visuais (IA). É Membro Correspondente da Academia Nacional de Ciências de Buenos Aires (Argentina), e Cidadão Emérito de Porto Alegre. Autor de Édipo Tirano, a tragédia do saber (UFRGS e EdUnB, 2000, Prêmio Açorianos de Literatura SMC PMPA 2001, categoria ensaios de humanidades) e de dezenas de artigos em periódicos nacionais e internacionais, Francisco Marshall tem experiência nas áreas de História Antiga, Arqueologia Clássica, Museologia, Iconologia, estudos do imaginário, História da Ciência, História, Teoria e Crítica da Arte e História da Cultura. Francisco Marshall é fundador do StudioClio e seu curador cultural, pro bono.

 


domingo, 28 de março de 2021

Manifesto de Pedro Bial

O apresentador Pedro Bial também resolveu se manifestar a respeito da crise editorial no Brasil. Nas últimas semanas, redes de livrarias entraram em processo de recuperação judicial e lojas se uniram com a campanha “VemPraLivraria”, a fim de incentivar a comercialização de obras literárias.

Pensando nisto, o apresentador do Conversa com Bial fez uma nova versão de seu clássico texto Filtro Solar em edição que busca incentivar a compra de livros. Considerado um dos primeiros virais da internet, Filtro Solar é a tradução de Wear Sunscreen, da jornalista americana Mary Schmich, publicado em 1997 no jornal Chicago Tribune.

“Senhoras e senhores do ano de 2021: livros, nunca deixem de usar livros! Se eu pudesse dar uma dica sobre o futuro seria esta: usem os livros! 

Os benefícios a longo prazo do uso de livros estão provados e comprovados pela ciência; já a única base confiável de meus conselhos são mesmo... os livros... Não vou compartilhar conselhos, garanto que os livros contêm todos os conselhos de que você precisa. 

Aproveite bem: nos livros habitam o poder, a beleza e a juventude. Pode crer, daqui a vinte anos você vai evocar os seus livros e perceber de um jeito que você nem desconfia, hoje em dia, quantas, tantas alternativas os livros escancararam a sua frente. 

Pegue, pague, sinta o cheiro, o peso, a textura; compre, venda, aprecie a capa, a cor, a moldura. Não se preocupe com o futuro, ocupe-se dele, a chegar, página por página. Os livros são máquinas de viajar no tempo. 

Todo dia, leia, conheça novos livros, recomende outros, troque, doe, dê ou... Empreste, se quiser, mas diga adeus aos livros emprestados. Nos livros, a gente conhece pessoas que só poderia conhecer nos livros, pessoas de verdade e de mentira, ambas reais. E através dos livros, você conhece melhor quem está a seu lado. Livros aproximam as pessoas. Livros aproximam os continentes. 

Talvez você case... Talvez tenha filhos... Talvez se divorcie... talvez bodas de diamante. Os livros são marcadores no livro de sua vida. Desfrute dos livros, use-os de toda maneira que puder, mesmo! Se precisa de distração, se busca instrução, se estuda, se descansa, tem livro pra tudo. Se quiser saber de onde vem, tem; se quer saber para onde vai, uai! Se nem aí pra isso, também! 

Leia os livros que seus pais leram, você vai encontrá-los por lá. Leia os livros de seus filhos, aproveite a desculpa! Os livros guardam todos nossos amores, mesmo os perdidos. Tudo vivo, nos livros, sempre. Eles são a melhor ponte com o passado e guardam o futuro. 

Livros vão e vem; alguns não, os de cabeceira. Livros diminuem as distâncias geográficas e de estilos de vida. Livros fazem a gente mais velha quando jovem, e mais jovem quando velha. Em São Paulo, nos levam à praia. No Rio, à montanha. Livros, use e os abuse, como enfeite, por deleite, ao encalço, como calço, a metro ou aquilo outro, isto: estique-os... entregue-se, livre sua pele, filtre e infiltre livros ao brilho solar, livros à luz do luar. 

Cuidado com os conselhos que comprar, com os bens que vão se lhe oferecer. Gaste seu dinheiro, em coisas fúteis, úteis, supérfluas ou essenciais, torre ou invista, seja pão duro ou manteiga derretida. 

Adquira o que precisa, consuma o que não precisa. Mas guarde o troco para os livros. Livros costumam ter mais valor que preço. Use os livros, como quiser usar, agora, como nunca; agora, como sempre, Use os livros, a mais não poder usar”.



sábado, 27 de março de 2021

Filtro solar!

 Mary Schmich

Nunca deixem de usar o filtro solar.
Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta:
Usem o filtro solar!
Os benefícios a longo prazo
Do uso de filtro solar estão provados
E comprovados pela ciência.
Já o resto de meus conselhos
Não tem outra base confiável
Além de minha própria experiência errante.
Mas agora eu vou compartilhar
Esses conselhos com vocês… 

Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da juventude.
Ou, então, esquece…
Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado.
Mas pode crer, daqui a vinte anos, você vai evocar as suas fotos
E perceber de um jeito que você nem desconfia, hoje em dia, quantas, tantas alternativas se escancaravam a sua frente,
E como você realmente tava com tudo encima
Você não tá gordo, ou gorda.

Não se preocupe com o futuro.
Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que preocupação
É tão eficaz quanto mascar chiclete
Para tentar resolver uma equação de álgebra. 

As encrencas de verdade da sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada,
E te pegam no ponto fraco às 4 da tarde de um terça-feira modorrenta.
Todo dia, enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade.
Cante.

Não seja leviano com o coração dos outros.
Não ature gente de coração leviano.
Use fio dental.

Não perca tempo com inveja.
Às vezes se está por cima,
Às vezes por baixo.
A peleja é longa e, no fim,
É só você contra você mesmo.
Não esqueça os elogios que receber.
Esqueça as ofensas.
Se conseguir isso, me ensine.
Guarde as antigas cartas de amor.
Jogue fora os extratos bancários velhos.
Estique-se. 

Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida.
As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam,
Aos 22, o que queriam fazer da vida.
Alguns dos quarentões mais interessantes que conheço ainda não sabem.

Tome bastante cálcio.
Seja cuidadoso com os joelhos.
Você vai sentir falta deles. 

Talvez você case, talvez não.
Talvez tenha filhos, talvez não.
Talvez se divorcie aos 40, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante.

Faça o que fizer, não se autocongratule demais, nem seja severo demais com você.
As Suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo,

é assim pra todo mundo.
Desfrute de seu corpo, use-o de toda maneira que puder, mesmo!
Não tenha medo do seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele.
É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir.

Dance! Mesmo que não tenha aonde além de seu próprio quarto.
Leia as instruções, mesmo que não vá segui-las depois.
Não leia revistas de beleza, elas só vão fazer você se achar feio! 

Dedique-se a conhecer os seus pais
É impossível prever
Quando eles terão ido embora, de vez
Seja legal com seus irmãos
Eles são a melhor ponte
Com o seu passado
E possivelmente
Quem vai sempre mesmo
Te apoiar no futuro. 

Entenda que amigos vão e vem
Mas nunca abra mão de uns poucos e bons
Esforce-se de verdade para diminuir
As distâncias geográficas e de estilos de vida
Porque quanto mais velho você ficar
Mais você vai precisar das pessoas
Que você conheceu quando jovem. 

Esforce-se de verdade pra diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida.
Porque quanto mais velho você ficar,

mais você vai precisar das pessoas que conheceu quando jovem
More uma vez em Nova York, mas vá embora antes de endurecer.
More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer.
Viaje. 

Aceite certas verdades inescapáveis: os preços vão subir, os políticos vão saracotear, você, também, vai envelhecer.
E quando isso acontecer...
Você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razoáveis,
Os políticos eram decentes
E as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeite os mais velhos. E não espere que ninguém segure a sua barra.
Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada,
Talvez case com um bom partido, mas não esqueça que um dos dois pode de repente acabar. 

Não mexa demais nos cabelos, senão quando você chegar aos 40, vai aparentar 85.
Cuidado com os conselhos que comprar,
Mas seja paciente com aqueles que os oferecem.
Conselho é uma forma de nostalgia.
Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo,
Repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.
Mas no filtro solar, acredite! 

***** 

Em 1º. de junho de 1997, a Jornalista Mary Schmich escreveu uma crônica que ficou conhecida como Wear Sunscreen ou Sunscreen Speech, para o Chicago Tribune, na qual incitava as pessoas a viverem sem arrependimentos e cujo tema seria um conselho que ela daria se alguém lhe perguntasse. 

No Brasil, Pedro Bial traduziu e apresentou o famoso texto “Filtro Solar” no último Fantástico de 2003. Além de produzir o CD Filtro Solar, da Sony Music, com este e outros textos com o mesmo mote, e também associou o seu nome ao de Mary Schmich no livro Filtro Solar, da editora Sextante, de autoria da escritora e tradução do jornalista. 

Filtro Solar é a tradução de Wear Sunscreen, da jornalista americana Mary Schmich, publicado em 1997 no jornal Chicago Tribune. 

O que é empatia?

  

Empatia significa a capacidade psicológica compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias que ela, analisando e percebendo a sua visão da realidade, postura e opiniões livres de preconceitos. 

Empatia significa, ainda, a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente o outro indivíduo. 

A empatia é diferente da simpatia, porque a simpatia é majoritariamente uma resposta intelectual, enquanto a empatia é uma fusão emotiva. Enquanto a simpatia indica uma vontade de estar na presença de outra pessoa e de agradá-la, a empatia faz brotar uma vontade de compreender e conhecer outra pessoa. 

Definição: 

Origem: De “em + phatos (Gr) + ia (estado de alma)”. Ainda, a palavra vem do grego empatheia, que significa “paixão” (pelo outro). 

Sinônimos: Compreensão, simpatia, identificação, afinidade, entendimento, sintonia. 

Antônimos: Indiferença, antipatia, aversão, estranhamento, repúdio, repulsa, repugnância, desprezo, resistência. 

Classe gramatical: Substantivo feminino. 

Saiba mais sobre o conceito de empatia… 

A empatia nada mais é que a capacidade psicológica que uma pessoa pode ter de compreender os sentimentos, emoções e reações de outra, de maneira objetiva, racional e livre de preconceitos, como se estivesse em uma mesma situação vivenciada por esta. Na prática, trata-se da capacidade de se colocar no lugar do outro, o que pode ajudar não só o próximo, como também a si, na compreensão da convivência humana. 

Segundo o autor Augusto Cury, “A capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano”. Afinal, é entendo o outro que podemos descobrir mais de nós mesmos, ajudando-nos em conjunto. 

A empatia está diretamente relacionada ao altruísmo (interesse e amor pelo próximo) e, ainda, a capacidade de ajudar. E isso acontece quando um indivíduo consegue sentir a dor, tristeza, medo, alegria e angústia do outro, ao colocar-se no seu lugar, que é de onde parte a vontade de ajudá-lo. 

Portanto, ser uma pessoa empática significa ter afinidades e identificar-se com outra pessoa, através da habilidade de saber ouvi-la e compreender as suas emoções e problemas. Quando alguém diz que “houve empatia imediata entre nós”, quer dizer que houve uma identificação imediata e compatibilidade, um sentimento de alegria, prazer, satisfação para com a outra, ou seja, o oposto da antipatia. 

De um modo geral, entende-se por empatia uma comunicação afetiva com outra pessoa, que, por sua vez, é um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos. Neste sentido, essa capacidade psicológica é diferente da simpatia, já que esta diz respeito majoritariamente a uma resposta intelectual, enquanto a empatia é uma fusão emotiva. 

Ou seja, uma pessoa simpática sente vontade de estar na presença de outra pessoa e de tentar agradá-la, enquanto uma pessoa empática possui a vontade de conhecer a fundo e entender a outra pessoa. Na psicanálise, por exemplo, a empatia está relacionada à capacidade de um terapeuta de se identificar com o seu paciente, resultando em uma conexão intuitiva e afetiva. 

Como é uma pessoa empática?

Uma pessoa empática, ou seja, dotada da capacidade de se colocar no lugar do outro, possui algumas características e atitudes no dia a dia que visam sempre ajudar e tentar entender os demais indivíduos à sua volta, tais como: 

Quando não usa apenas palavras para consolar alguém em uma situação ruim, mas também um abraço, um beijo, um tapinha no ombro e uma carícia. 

Quando aprende a ouvir e compreender os sentimentos dos outros sem estar tão dependente das próprias palavras e dela mesma. 

Quando se expressa com cortesia e delicadeza. 

Quando alguém está com um problema e a ajuda, por exemplo, com senso de humor. 

Quando não mostra atitudes de irritação, aborrecimento e cansaço diante daquilo que os outros a conta. 

Quando consegue fazer, por exemplo, com que uma criança ou idoso compreenda que os entendeu. 

Quando não faz uma piada, comentário ou uma brincadeira que sabe que vai chatear o outro. 

Quando é capaz de trazer calma aos outros e os ajuda a resolver problemas. 

E aí? Gostou de saber o significado da palavra empatia? Então, compartilhe este texto nas suas redes sociais para que os seus amigos também entendam mais sobre esse assunto! 

(Do blog definição.net) 

quinta-feira, 25 de março de 2021

A fábula dos três touros

 

Num vale isolado viviam três touros: um marrom, um branco e um preto. E vivia, também, um leão, terror dos animais, que nada podia contra a união dos touros. Um dia, o leão se aproximou dos touros preto e marrom e lhes fez uma proposta:

- Corremos risco de chamar a atenção dos caçadores, por causa da cor chamativa do touro branco, tão diferente da nossa que é discreta.

Os touros concordaram e o leão devorou o touro branco.

Dias depois, o mesmo leão acercou-se do touro marrom:

- A tua cor e a minha são iguais. Deixa-me comer o touro preto para que vivamos tranquilos.

A contragosto, o touro marrom concordou. E permaneceu sozinho frente ao leão.

- Chegou a tua vez – disse, finalmente, o leão.

- Faze-o, mas antes deixa que proclame uma verdade: fui devorado no dia em que te entregamos o touro branco. 

Lenda árabe compilada por Mansour Challita

 

Provérbios mais recentes

 

Sem amor não se vive. 

Seja menos devota e mais religiosa. 

Seja dono de sua boca para não ser escravo de suas palavras. 

Seja como o sândalo, que perfuma o machado que o fere. 

Sei que tudo é nada. 

Segredo entre três, só matando dois. 

Segredo em mulher é pão em boca de pobre. 

Segredo em mulher é leite em boca de gato. 

Se você não é o que parece, pareça o que é. 

Se você dormir na direção, seus parentes serão acordados. 

Se um dia a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela. 

Se tens segredos, não contes às mulheres. 

Se tamanho fosse documento o elefante era dono do circo. 

Se seios fossem buzinas, a cidade não dormia. 

Se saliva fosse dinheiro, boca de pobre seria seca. 

Se quer ser feliz por um minuto, vinga-te. Se quer ser feliz por toda a vida, perdoe. 

Se pinga fosse fortificante o brasileiro seria um gigante.

quarta-feira, 24 de março de 2021

Alguém

 

Alguém está orgulhoso de você.

Alguém está pensando em você.

Alguém está se preocupando com você.

Alguém sente falta de você.

Alguém quer falar com você.

Alguém quer estar com você.

Alguém espera que você não tenha nenhum problema.

Alguém é grato pelo apoio que você oferece.

Alguém espera que esteja tudo certo com você.

Alguém quer que você seja feliz.

Alguém quer que você encontre a pessoa amada.

Alguém está celebrando o seu sucesso.

Alguém quer dar a você um presente.

Alguém está pensando que você é um presente.

Alguém espera que você não esteja resfriada, com febre nem com covid-19!

Alguém quer lhe abraçar.

Alguém ama você.

Alguém admira sua força de vontade.

Alguém está pensando em você e sorrindo.

Alguém quer seus ombros para chorar sobre eles.

Alguém quer sair com você e se divertir.

Alguém pensa muito em você.

Alguém quer proteger você.

Alguém gostaria de poder fazer algo por você.

Alguém quer ser perdoado por você.

Alguém é grato pelo seu perdão.

Alguém quer rir com você.

Alguém se lembra de você e quer que você esteja lá.

Alguém está rezando a Deus por você.

Alguém precisa saber que você também o ama.

Alguém valoriza o seu conhecimento.

Alguém quer lhe falar o quanto se preocupa com você.

Alguém quer compartilhar seus sonhos com você.

Alguém quer seguir você em seus braços.

Alguém quer que você o segure pelos braços.

Alguém valoriza seu espírito alegre e jovial.

Alguém deseja poder parar o tempo por você.

Alguém reza a Deus pela sua amizade e amor.

Alguém espera ver você todos os dias.

Alguém ama você do jeito que você é.

Alguém ama o modo como você demonstra o que sente.

Alguém quer que você saiba que está lá por você.

Alguém está contente por você ser seu amigo.

Alguém não consegue dormir pensando em você.

Alguém quer que você o note.

Alguém tem fé em você, acredita em você e precisa de sua ajuda.

Alguém quer que você tenha muita fé nele.

Alguém chorará quando ler esta mensagem.


Carta de Guia de Casados

 

Entre janeiro e março de 1650, D. Francisco Manuel de Mello escreveu a A Carta de Guia de Casados, a pedido de um noivo pertencente à fidalguia. E para matar o tédio durante os dois meses em que esteve preso na Torre Velha. 

A obra emite conceitos tão esdrúxulos e preconceituosos, que nos dias de hoje só pode ser lida por curiosidade ou por brincadeira. O texto trata duma série de questões matrimoniais, (exclusivamente na visão do marido!), destinadas àqueles que se dispunham a enfrentar as vicissitudes do matrimônio. 

Nela, D. Francisco, estribado na sua experiência mundana (era solteiro e conquistador!), dá conselhos vários; desde o governo econômico da casa, o trato com os criados, até o controle da mulher – a quem ele atribui a responsabilidade única pelos dissabores e desarmonias conjugais. Quanto aos maridos (pobres vítimas): nenhum reparo a fazer! 

Segundo ele, à mulher cabe uma função totalmente subalterna à do marido, e num âmbito restrito às quatro paredes da casa. A seu ver, para ser feliz a mulher deveria ser analfabeta e submissa!… 

Na Carta de Guia de Casados, o bom D. Francisco classifica todas as esposas nas seguintes categorias, incluindo recomendações aos maridos das mesmas: 

– Brabas: as que mais dão trabalho ao marido para corrigir. “É de se lamentar o fato de o castigo e a violência serem hoje, algumas vezes, mal vistos na gente de grande qualidade; 

– Feias: O remédio é simples: A feia é pena ordinária, porém que muitas vezes ao dia se pode aliviar, tantas quantas seu marido sair de sua presença, ou ela da do marido”; 

– Néscias: A burrice natural na mulher é coisa pesada, mas não insuportável. Procure o marido emprestar de seu juízo, aquela discrição que vir que a ela falta. Mas, se o marido também for tolo, a mulher néscia não lhe causará prejuízo. 

– Doentes – O marido deve ter paciência e tratar da mulher doente, (…) pois favor foi grande de Deus padecesse antes aquela parte que menos falta faria à família. 

– Proluxíssimas: Para as geniosas, a solução é fácil: Convém que estas tais se lhes aperte o freio, e lhes deem pouca mão no governo da casa. As geniosas causam problemas com os criados, e o marido terá que fazer a escolha: a mulher ou os criados? 

– Ciosas: O autor recomenda que os maridos sejam discretos nos suas escapadas, e não deem razões para os ciúmes das suas caras-metades; 

– Gastadoras: Deve uma mulher honrada tratar o dinheiro com aquele mesmo temor que ao ferro e ao fogo! Pois por ali logo se vai ao fundo a família inteira. O recomendável é que a esposa não lide com dinheiro nunca.

– Apetitosas: Calma. São apenas as que hoje chamamos gulosas. E que por um bom petisco venderão o próprio marido. Regime alimentar nelas! 

– Voluntariosa: Faça-se-lhes compreender que à sua conta não está o entender, senão o obedecer (…) – Curto e grosso. 

– Ligeiras: Por este nome entende D. Francisco as “fáceis”, as excessivamente “gentis” com homens que não o marido, o pai, os irmãos e ou o padre. Observando: (…) porque não acho nome decente. Estas exigem do marido vigilância contínua! Dormir sempre com um olho aberto, é o ele recomenda. 

– Formosas: Segundo o autor, as piores! Pois (…) saiba que tem perigosa mercadoria. E, por esta razão não faltou já quem duvidasse se a formosura se dava por prêmio, se por castigo. De qualquer forma: olho vivo e disciplina! 

(Do blog História do Riso)

Paixão

 Max Nunes

O que você é:

Farinha do meu feijão

Descanso do meu trabalho

A rima do meu poema

Curinga do meu baralho

A santa da minha reza.

 

Você tanta coisa é:

O gelo do meu uísque

Açúcar do meu café.

O fogo do meu cigarro

O vento do meu moinho

Gasolina do meu carro

Roteiro do meu caminho.

 

Alegria do meu tédio

As cores do meu pincel

A bula do meu remédio

Recheio do meu pastel.

 

Pedrinha do meu sapato

Manchete do meu jornal

Canudo do meu refresco

Canela do meu mingau.

 

Peixinho do meu aquário

Cigana da minha sorte

Demônio dos meus pecados

Veneno da minha morte.


terça-feira, 23 de março de 2021

Filosofia de botequim

 

Paz é igual calcinha, não deixe qualquer um tirar a sua. 

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa completamente diferente. 

Meu amor, tudo que eu tenho seria seu... Se eu tivesse algo! 

Diversos caminhos conduzem a esta iluminação: vodka, cachaça, cerveja e chope, mas nunca, NUNCA, Skol. Pois ao único caminho que ela conduz é a privada. 

A vida é uma viagem e algumas pessoas escolheram ser a mala. 

Ouvir “eu te amo” é bom, mas ouvir “vamos beber que eu pago”, até arrepia. 

Gente chata sempre existiu, o problema é que agora elas têm redes sociais. 

Preguiça é o ato de descansar, antes de estar cansado. 

É muito ventilador se achando ar-condicionado. 

De que adianta fazer história num país onde ninguém lê. 

Em pleno tiroteio de palavras há muita gente morrendo de fala perdida. 

É fácil parecer perfeito quando você não está fazendo nada. 

Relaxa porque nesta vida até a lua fica cheia. 

Se tudo mais der errado, abrace seu cachorro. 

Há pessoa que são como o vinho: ficariam melhores com uma rolha na boca. 

As más línguas falam mal; as boas causam orgasmos maravilhosos! 

Hoje acordei às 5 horas, corri 8 quilômetros, tomei suco verde sem açúcar e o resto do sonho não lembro mais... 

Somos balões cheios de sentimentos num mundo repleto de alfinetes. 

Os distraídos são os mais verdadeiros, pois a falsidade exige muita concentração. 

Afasta de mim todo o mimimi, de quem sabe o valor do hahaha. 

O NÃO é uma palavra curta capaz de resolver muitos problemas compridos. 

Estou igual ao Google, as pessoas só me procuram quando estão precisando. 

A vida me ensinou a levar sempre comigo um sorriso e um carregador de celular. 

Mãe: “Se eu for aí e achar, vou esfregar na sua cara!” 

O mundo dá muitas voltas. Isso explica por que há tanta gente tonta. 

Nunca vá num banheiro num sonho, pode ser uma cilada... 

Honestidade é um presente caro, não espere isso de pessoas baratas. 

É melhor ser rei do teu silêncio, do que escravo das tuas palavras. 

Algumas pessoas nos dão pena; outras, asas. 

Livrai-me de toda gente complicada, porque de complicada basta eu. 

Sua mãe o chamou pelo seu nome completo! Segura na mão de Deus e vai. 

Chega de mimimi e rema! 

O que tiver que ser, será. Se não for, que se dane! 

A vida é feita de fases. Ou fazes ou não fazes. 

Lei que resolve muitos problemas: A Lei tura. 

Quando tudo for pedra, atire a primeira flor. 

Um dia a gente aprende a conviver com uns, e a sobrevier sem outros. 

Se não abrir, não é a sua porta. 

É muita gente pequena para muita boca grande. 

A menos que seu nome seja Google, pare de agir como se soubesse de tudo. 

Você pode até sacanear alguém, mas lembre-se que sempre existirá alguém mais filho da puta do que você. 

Eu quero a mesma droga que fazia os sete anões assobiarem e cantarem quando iam trabalhar. 

O dinheiro pode não comprar a felicidade, mas pode comprar a cerveja que é a mesma coisa... 

Quando eu era criança morria de medo de bêbado, mas hoje eu sei que a gente não faz mal a ninguém. 

Não me siga, pois eu estou perdido. 

Frase escrita num banheiro de botequim: “A verdadeira felicidade é chegar neste lugar na hora certa.” 

Antes eu era indeciso, agora... agora... não tenho certeza... 

Quem não risca não tem lápis nem caneta. 

De onde menos se espera é daí que não sai nada mesmo. 

O politicamente correto continua sendo o melhor disfarce para o intelectualmente estúpido. 

Digo uma coisa. Não digo nada. E digo mais: Só digo isso. 

Homem é igual à caixa de isopor: é só encher de cerveja que você o leva pra qualquer lugar. 

Você só é alcoólatra se beber todos os dias. Se beber toda noite tá tranquilo. 

Amigo, em frente ou então enfrente! 

Pare de pensar se o copo está meio cheio ou meio vazio, beba logo! 

Há gente tão miserável que a única coisa que elas possuem é dinheiro. 

Não ironize sua mãe por não saber usar computador ou celular. Ela o ensinou a usar uma colher. 

Se você for bonita e eu estiver bêbado, aproveite-se de mim. 

Não maltrate o bêbado, encaminhe-o até o bar mais próximo. 

Eu nunca cometo o mesmo erro duas vezes. Cometo umas cinco vezes só pra ter certeza que é errado mesmo. 

Às vezes é preciso casar só pra aprender a dar ainda mais valor à vida de solteiro. 

Se alguém lhe jogar uma pedra, mostre que você é diferente: jogue um tijolo. 

Lidar com mulher é fácil, você só precisa entender que às vezes ela está certa e às vezes você está errado. 

Hoje, eu fui tomar a primeira dose e chegando lá a fila estava enorme. Quando faltava um na minha frente para eu ser atendido, a polícia chegou e fechou o bar. Ainda não foi dessa vez... Que fase, meu Deus!

Recado ao Bolsonaro: Cuidado com o ego: o pavão de hoje pode ser o espanador de amanhã.