Toda vez que o jovem Bethoven
estudava violino, uma pequena aranha descia de sua teia e parava em cima de uma
mesa, onde ficava escutando Bethoven tocar. Bethoven se encantava com a
presença do inseto, até que um dia, sua mãe ao ver a aranha se assustou e
esmagou-a. O jovem Bethoven ficou tão desolado, que parou de tocar violino.
O Compositor Eric Satie foi
sempre um excêntrico, quando da data de sua morte, seus colegas foram ao
apartamento no qual residia e encontraram uma moradia extremamente simples, com
uma cama, uma mesa com uma vela e no guarda-roupa somente um par de sapatos, 7
ternos e 7 camisas exatamente iguais. Foi ele também fundador de uma nova
religião na qual ele era o único pastor e único fiel.
O Compositor Heitor Villa-Lobos,
em visita à França, foi questionado por uma jovem francesa, se os Brasileiros
ainda cultivavam o hábito da antropofagia (comer pessoas). Villa-Lobos
respondeu:
- Claro, Senhorita, ainda
gostamos muito e nosso prato preferido são criancinhas francesas!
Aos 18 anos, jogando pelo CSA de
Alagoas como meia-armador, Djavan resolveu largar o futebol e se dedicar
inteiramente à música. Se tivesse continuado, hoje já teria encerrado a
carreira e nós jamais poderíamos assistir a esta performance ao lado.
Quando Belchior foi até a casa de
Antonio Marcos mostrar “Todo sujo de batom” para ele gravar, antes mostrou
“Paralelas”, mas ele não gostou. Da cozinha onde estava, Vanusa ouviu Belchior
passando a canção ao violão e disse: O Tuninho não gostou, mas eu gostei. Quero
gravar! “Que sexto sentido da loiraça!”
Todas as vezes que Jerry Adriani
se encontra com Erasmo Carlos, não perde a oportunidade de dizer: “Pô, bicho!
Você esqueceu do meu nome na tua festa!”. Realmente, na Festa de Arromba do
Erasmo não estava o Jerry Adriani. Mas a cobrança é apenas brincadeira de
amigos.
Quando Isolda num restaurante,
enquanto aguardava a chegada do prato pedido, propôs uma brincadeira com duas
amigas onde cada uma deveria escrever no guardanapo um verso de amor para um
namorado, não imaginava que estava criando um dos maiores sucessos de sua
carreira de autora: Os versos que ela escreveu foram “Das lembranças que eu
trago da vida você é a saudade que eu gosto de ter” pensando no irmão Milton
Carlos que havia falecido num acidente de automóvel.
Normalmente, os poetas fazem canções
para homenagear suas cidades. Com a cidade de Maringá no Paraná aconteceu o
contrário. A cidade recebeu este nome em homenagem à canção Maringá de Joubert
de Carvalho. O fato ocorreu em 1947, quando Elizabeth Thomas, esposa do
presidente da Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná, sugeriu que esta
canção que ela gostava tanto desse nome a uma cidade recém-construída pela
empresa, e que em breve se tornaria uma das mais prósperas do estado.
Quando Chico Buarque enviou em 1970 a canção “Apesar de você”
para a censura, tinha certeza que ela não passaria. Mas passou e foi o lado A
do compacto simples que tinha no lado B Desalento. 100 mil cópias vendidas,
música na boca do povo e um jornal insinua que a canção era uma homenagem ao
Presidente Médici (E os censores não perceberam nada!). Imediatamente, todos os
compactos foram recolhidos, a gravadora invadida e todas as cópias do disco
destruídas.
Ao contrário do que muitos pensam,
não foi a canção “Último desejo” a derradeira obra do poeta Noel Rosa, mas sim
a canção “Eu sei sofrer” uma espécie de desabafo ao saber que, tuberculoso com
apenas 26 anos, tinha poucos dias de vida.
Quando Patativa do Assaré, grande poeta
cearense da literatura de cordel, escreveu o poema de cordel “A triste partida” contando a saga do nordestino
que deixa sua terra natal para tentar a sorte nos estados do Sul e Sudeste, nem
de longe imaginava que seus versos iriam se tornar um dos maiores sucessos da
canção nordestina, eternizada na voz do Rei do Baião Luiz Gonzaga. Esta canção
foi a primeira da MPB a superar a barreira dos 8 minutos de duração.
O nome do saxofone provém do nome do
seu inventor Adolphe Sax, construtor franco-belga de instrumentos. Este
instrumento destinava-se às bandas militares, mas também deixou a sua marca na
música Pop e no Jazz.
A mais famosa canção de Natal,
“Noite Feliz”, foi composta nas vésperas de Natal de 1818, na aldeia austríaca
de Oberndorf, nas montanhas do Tirol, pelo padre Joseph Mohr, que fez os
versos, e pelo mestre-escola Franz Xavier-Gruber, que escreveu a música.
Nas missas da meia-noite as pessoas
estavam acostumadas a ouvir a melhor música. Veio a descobrir-se, entretanto,
que o órgão tinha sido estragado pelos ratos e não havia possibilidades de repará-lo
a tempo.
Surgiu então a ideia de compor uma
canção para que o organista, excelente tocador de violão, a apresentasse
naquela noite, tendo sido cantada por um coro de crianças acompanhado por uma
viola de 12 cordas.
“Noite Feliz” – a canção do Céu, como
lhe chamam – é hoje cantada em todo o mundo. Para a língua portuguesa foi feita
uma feliz tradução por Frei Pedro Sinzig:
Noite Feliz! Noite Feliz!
O Senhor, Deus de Amor,
pobrezinho, nasceu em Belém.
Eis na lapa Jesus, nosso Bem.
Dorme em paz, ó Jesus!
Dorme em paz, ó Jesus!
Noite Feliz! Noite Feliz!
Eis que no ar vêm cantar
aos pastores os Anjos dos céus
anunciando a chegada de Deus,
de Jesus Salvador!
De Jesus Salvador!
Noite Feliz! Noite Feliz!
Ó Jesus, Deus da luz,
quão afável é Teu coração
que quiseste nascer nosso irmão
e a nós todos salvar!
E a nós todos salvar!
A música “As flores do jardim da
nossa casa” foi composta por Roberto Carlos num quarto de hotel na Holanda,
onde ele estava com o filho Segundinho que se submetia a um tratamento de
glaucoma congênito. A música foi feita para o filho.
O primeiro disco gravado por
Roberto Carlos foi um 78 rmp com duas músicas no estilo bossa-nova: “Fora de
Tom” e “João e Maria”, compostas por Carlos Imperial. O disco foi gravado em
agosto de 1959.
* Eu, Nilo Moraes, um dia, no
Município de Gravataí, procurando discos de compositor e cantor francês Henry
Salvador, eu achei, casualmente, esse compacto simples com essas duas músicas.
Roberto Carlos sofreu um acidente.
Sua perna esquerda foi esmagada por um trem em Cachoeiro do Itapemirim e parte
dela teve que ser amputada. Foi em 1947: ele tinha 6 anos de idade. Na música “O
divã”, ele conta um pouco desse trauma no trecho: “Me lembro bem da festa, o
apito, e na multidão um grito, o sangue no linho branco, a paz de quem carregava
nos seus braços quem chorava”.