O
Ministro da Cultura do governo atual de nosso país foi visitar uma cidade no
interior do Brasil para conhecer um manicômio qualquer. Chegando lá, o ministro
só ouvia o que os médicos falavam a respeito dos pacientes. Um louco, que
estava bem-vestido e com uma pose de intelectual, sussurrou ao ouvido do
ministro:
− “Preciso, em particular, falar urgentemente com senhor”.
O
ministro se fez de desentendido e continuou a sua vista. Mais tarde, o diretor
do hospício disse ao ministro que ele podia perguntar o que quisesse aos
doentes, bem como falar com qualquer um deles. O ministro, então, apontou para
o paciente que lhe falara ao ouvido e disse que gostaria de conversar com ele
− Eu era um famoso professor universitário, por um esgotamento nervoso, fui colocado aqui pela minha família, mas eu não sou maluco não. E para provar que eu não sou louco, vou passar às suas mãos este livro que vai provar a Sua Excelência que o que eu estou dizendo é a pura verdade.
Dizendo isso, o paciente entregou um grosso livro ao senhor ministro, prometendo que, assim que chegasse em Brasília, leria o livro e, dependendo da sua leitura, providenciaria para que o paciente tivesse alta e voltasse a lecionar.
No
primeiro fim-de-semana de folga, o ministro sentou-se numa poltrona e leu na
capa do livro: “Marcha para o Oeste”. Um livro volumoso de capa dura,
com um lindo desenho de um homem a cavalo. O ministro o abriu na primeira
página. Lá estava em destaque: “Capítulo
NSM
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