Segundo a Diocese de Barretos (SP)*
1º) Procure conhecer o passado, as ideias e valores do candidato ou candidata. Se ele já se envolveu em escândalos de corrupção, comprou votos, foi cassado pela justiça, renunciou a mandatos para escapar de punições ou se aliou a grupos envolvidos com essas práticas: simplesmente não vote nele(a).
2º)
Não basta que os candidatos tenham a “ficha limpa”. É preciso conhecer as
intenções e propósitos de cada candidato(a): quem financia a sua campanha? Quem
ele realmente vai representar? Procure se informar. Exija dele(a) uma vida
honrada, do mesmo jeito que você procura conduzir a sua vida.
3º)
Conheça mais sobre a lei eleitoral: participe de palestras, reuniões e debates.
Sua vida em comunidade exige que você esteja mais informado sobre assuntos tão
importantes.
4º)
Ajude a criar ou a fortalecer um comitê da lei 9840 para o combate a corrupção
eleitoral (MCCE) e aplicação da ficha limpa. Se você faz parte de algum grupo ou
organização social (associação, sindicato, igreja, clube de mães, centro de
direitos humanos). Saiba como fazer no site www.mcce.org.br.
5º)
Denuncie a compra de votos: quando uma pessoa aceita um benefício em troca do
seu voto se condena a viver sem emprego, educação, segurança pública. Assim, o
remédio hoje recebido em troca de voto poderá mais tarde custar à falta do
hospital que salvaria a sua vida ou a do seu filho.
6º)
Denuncie o desvio de recursos públicos para fins eleitorais. É muito grave que
um candidato se utilize de bens e serviços públicos para ganhar as eleições.
7º)
Tire fotos, grave ou filme se notar qualquer sinal de compra de voto ou de
apoio eleitoral, utilizando o mau uso do dinheiro público, pois ajuda a
comprovar a irregularidade na denúncia ao juiz eleitoral, ao ministério
público, ou até mesmo à polícia.
8º)
Não vote em pessoas que mudam de partido, como “quem muda de roupa”. Ao votar
no candidato, não estamos votando só na pessoa, mas no partido, ajudando a
eleger outros candidatos do mesmo partido ou coligação: por isso saiba quem são
os outros candidatos da legenda.
9º)
Procure saber se o candidato tem compromisso com a defesa da vida em todas as
suas fases, bem como com a realização da reforma política, reforma agrária e
com direitos sociais fundamentais: como criação de emprego e geração de renda,
melhoria da saúde e da educação, defesa do meio ambiente e da cultura da paz.
Cobre esse compromisso.
10º)
Pense bem antes de votar, escolhendo pessoas que se preparam para administrar
(presidente e governador) ou fazer leis (deputado federal e estadual e para o
senado) em benefício de toda a sociedade, nunca em proveito pessoal. Não deixa
para última hora a escolha dos candidatos a deputado e senador. Depois da
eleição, acompanhe o trabalho dos eleitos.
* O decálogo elaborado pelo padre Luís Paulo Soares.
P.S.
Independentemente do arranjo de cargos utilizado, o número máximo de servidores
comissionados que cada gabinete parlamentar pode nomear é 50 (cinquenta)
assessores. Um político brasileiro desonesto emprega, no máximo, umas cinco
pessoas, embolsando, através das “rachadinhas”, uma quantidade enorme de dinheiro
público. Não vote nesses políticos que se utilizam dessa forma desonesta de
enriquecer ilicitamente.
Boneco-candidato manipulado por representante de grupo econômico:
Vide: Odebrecht e outras empreiteiras...
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