segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Julgamentos

 

Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho:

- Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!

E o velho respondeu:

- Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês.

As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente as pessoas se reuniram e disseram:

- Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção.

E o velho disse:

- Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma benção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta...

O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:

- E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.

E o velho disse:

- Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção...

Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. E os que foram para a guerra, morreram. 

Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas. Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha outra se abre...

 

Desempregado

 

Um desempregado pede um emprego de desentupidor de banheiro na Microsoft. O diretor dos recursos humanos convoca-o para uma entrevista e uma prova prática (com um desentupidor ultramoderno). 

No fim das provas lhe diz: 

− Você está contratado, me dê o seu e-mail e te mando o formulário para preencher, e a data e a hora que você terá que se apresentar para trabalhar. 

O homem, contrariado, responde que não tem computador, e, portanto, não tem e-mail. O DRH lhe diz então que lamenta muito, mas se não tem e-mail, isso significa que virtualmente não existe e como não existe, não pode conseguir o emprego. 

O homem sai, desesperado, sem saber o que fazer, com apenas 12 dólares no bolso. Decide então ir ao supermercado e comprar uma caixa de 10 kg de morangos. Vendeu os morangos por quilo, de porta em porta e em menos de duas horas conseguiu duplicar o seu capital. Repetiu mais três vezes a operação e regressou a casa com 60 dólares. Deu-se então conta que poderia sobreviver desta maneira. Passou a sair de casa mais cedo e a regressar mais tarde e assim triplicou ou quadruplicou o seu dinheiro diariamente. 

Pouco tempo depois, comprou um carrinho que depois trocou por um caminhão e mais tarde se viu dono de uma pequena frota de veículos de entrega de mercadorias. 

Cinco anos depois... 

O homem agora é proprietário de uma das maiores redes de distribuição alimentar dos Estados Unidos. Pensou então no futuro da sua família, e decidiu fazer um seguro de vida. Chamou um corretor, escolheu um plano de seguro e quando terminou a conversa, o corretor lhe pediu o e-mail para lhe enviar a proposta. O homem lhe disse então que não tinha e-mail. Mas o senhor é uma raridade diz o corretor. Não tem e-mail e conseguiu construir este império! Imagine só o que poderia ser se tivesse um e-mail. O homem reflete e responde: seria desentupidor de banheiro na Microsoft. 

Moral da história 1:

A internet não soluciona a sua vida.
 

Moral da história 2:

Se não tem um e-mail, mas trabalha muito, 

poderá virar milionário.

Moral da história 3:

Se v
ocê recebeu esta mensagem pela internet,

está mais perto de ser um desentupidor de banheiro

 do que milionário.

 

domingo, 29 de novembro de 2020

Tudo depende de mim!

 

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. 

Posso reclamar porque está chovendo... ou agradecer às águas por lavarem a poluição. 

Posso ficar triste por não ter dinheiro... ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. 

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria... ou posso ser grato por ter nascido, ou agradecer por ter trabalho. 

Posso sentir tédio com as tarefas da casa... ou agradecer a Deus por  ter um teto para morar.  Posso lamentar decepções com amigos... ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu  quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

“Tudo depende só de mim.”

Como conseguimos sobreviver?

 Você que teve sua infância durante os anos 50, 60, 70. 

Como pôde sobreviver?


01. Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem airbag!

02. Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra! E isso não era perigoso!

03. As camas de grades e os brinquedos eram multicores e no mínimo pintados com umas tintas duvidosas contendo chumbo ou outro veneno qualquer. 

04. Não havia travas de segurança nas portas dos carros, correntes, medicamentos ou outros detergentes químicos domésticos. 

05. A gente andava de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete!

06. Bebíamos água da torneira ou de uma mangueira, ou de uma bica, e não águas minerais em garrafas esterilizadas. 

07. Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolimã e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira asfaltada, podiam tentar bater recordes de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como freios. Alguns acidentes depois, todos esses problemas estavam resolvidos! 

08. Íamos brincar na rua com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer! Não havia celulares E nossos pais não sabiam onde estávamos! Incrível! 

09. Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa. 

10. Gessos, dentes partidos, joelhos ralados... Alguém se queixava disso? Todos tinham razão, menos nós... 

11. Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade − brincávamos sempre na rua e éramos superativos. 

12. Dividíamos com nossos amigos uma Tubaína comprada naquela vendinha da esquina, gole a gole e nunca ninguém morreu por isso.

13. Nada de Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de Vídeo, satélites, videocassete, Dolby surround, celular, Computador, Chats na Internet... Só amigos. 

14. E os nossos cachorros? Lembram? Nada de ração. Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema algum! Banho quente? Xampu? Que nada! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa! Algum cachorro morreu (ou adoeceu) por causa disso? 

15. A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a km de nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar. 

16. É verdade! Lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, com a trave sinalizada por duas pedras, e mesmo que não fossemos escalados, ninguém ficava frustrado e nem era o fim do mundo! 

17. Na escola tinha bons e maus alunos. Uns passavam e outros eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava, simplesmente repetia o ano e tentava de novo no ano seguinte! 

18. Tínhamos: Liberdade, Fracassos, Sucessos, Deveres... e aprendíamos a lidar com cada um deles! A única verdadeira questão é: como a gente conseguiu sobreviver? E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?

Sorte na vida

 Martha Medeiros*

(...) 

Para ter a sensação permanente de que a vida flui sem obstáculos, é preciso a sorte de ser leve. A sorte de não ser paranóico. A sorte de perceber grandezas nas miudezas. A sorte de reconhecer a extrema importância dos afetos mais íntimos, antes que eles partam. A sorte de achar graça na vida. A sorte de se comover com música. A sorte de gostar de ler livros profundos, geniais, incômodos. A sorte de estar aberto para todo tipo de amor. A sorte de gostar de ficar só, que é o que nos salva do convívio forçado com pessoas chatas. A sorte de gostar de gente interessante, mais do que de gente influente. A sorte de não se entregar a expectativas mirabolantes, de ver o lado bom daquilo que deu errado, de não fazer drama por qualquer bobagem (se doer, doer mesmo, transforme em poesia). 

A sorte de perceber a elegância que há na inteligência, mais do que em grifes. A sorte de gostar de viajar, de ir ao encontro de temperaturas mínimas e máximas, de cenários do tipo “me belisca”, de enrascadas que serão divertidas, de comidas estranhas e de estrangeiros com quem será impossível conversar, a não por mímica. A sorte de ter coragem. A sorte de sempre criar uma atmosfera boa ao seu redor. A sorte de lidar com o caos sem sofrer demais. A sorte da delicadeza e da humildade quando não se está em evidência, e principalmente quando se está. A sorte de não se agarrar à vida de forma agressiva ou petulante, mas de gostar dela de um jeito tão sincero que a faça retribuir, gostando muito de você também. 

Boa sorte a todos que merecerem neste domingo (29.11.2020) em que a biografia de tanta gente irá mudar − a de alguns eleitos e, se tudo der certo, a de milhares de eleitores. 

***** 

*Parte da crônica de Martha Medeiros, no Caderno Dona de Zero Hora, novembro de 2020.



sábado, 28 de novembro de 2020

Amigo é pra essas coisas.

 Composição de Aldir Blanc e Sílvio da Silva Jr.

− Salve!

− Como é que vai?

− Amigo, há quanto tempo!
− Um ano ou mais...
− Posso sentar um pouco?
− Faça o favor.
− A vida é um dilema.
− Nem sempre vale a pena.

− Pô!

− O que é que há?
− Rosa acabou comigo...
− Meu Deus! Por quê?
− Nem Deus sabe o motivo.
− Deus é bom!
− Mas não foi bom pra mim.
− Todo amor um dia chega ao fim...

− Triste...

− É sempre assim!

− Eu desejava um trago.
− Garçom, mais dois!
− Não sei quando eu lhe pago.
− Se vê depois.
− Estou desempregado...
− Você está mais velho?

− É...

− Vida ruim.
− Você está bem disposto.
− Também sofri.
− Mas não se vê no rosto.
− Pode ser...
− Você foi mais feliz.
− Dei mais sorte com a Beatriz.

− Pois é?

− Vivo bem.

− Pra frente é que se anda.
− Você se lembra dela?
− Não.

− Lhe apresentei.
− Minha memória é fogo.
− E o L'argent?
− Defendo algum no jogo.
− E amanhã?
− Que bom se eu morresse.
− Pra quê, rapaz?

− Talvez Rosa sofresse...

− Vá atrás!
− Na morte a gente esquece.
− Mas no amor a gente fica em paz.

− Adeus!

− Toma mais um.
− Já amolei bastante.
− De jeito algum!
− Muito obrigado, amigo.
− Não tem de quê.
− Por você ter me ouvido.
− Amigo é pra essas coisas.

− Tá...

− Tome um Cabral.
− Sua amizade basta.
− Pode faltar...

− O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará.

− O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará.

− O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará.

Aldir Blanc Mendes (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1946 − Rio de Janeiro, 4 de maio de 2020**) foi um letrista, compositor e cronista brasileiro. Médico formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, hoje parte da Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (Unirio) com especialização em psiquiatria, abandonou a profissão para se tornar compositor e um dos grandes letristas da história da música brasileira.

P.S. Há várias gravações dessa música, recomendamos a do MPB-4 ou a com Chico Buarque & Ruy Faria.

**Aldir Blanc faleceu de covid-19.


Para todo acadêmico de direito!

 

Estudante de Direito não copia: Compila. 

Estudante de Direito não fala: Defende ideias. 

Estudante de Direito não tem professor: Tem colega que aplica a matéria. 

Estudante de Direito não dorme: Se concentra. 

Estudante de Direito não faz sexo: Pratica conjunção carnal. 

Estudante de Direito não se distrai: Analisa a inter-relação simbiótica dos insetos a sua volta. 

Estudante de Direito não falta à faculdade: É solicitado em outros lugares. 

Estudante de Direito não faz putaria: Pratica ato libidinoso. 

Estudante de Direito não cola: Tem código comentado por ele próprio. 

Estudante de Direito não diz besteiras: Defende uma outra corrente. 

Estudante de Direito não fica lendo e-mail em serviço: Pesquisa jurisprudência. 

Estudante de Direito não lê revistas na sala de aula: Se informa sobre acontecimentos da sociedade. 

Estudante de Direito não fica bêbado no bar da faculdade: Se socializa com a comunidade. 


Carroça vazia

 

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.

Perguntei ao meu pai:

- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, alto, tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa dos outros, e querendo demonstrar que é o dono da razão, da verdade, querendo aparecer mais que todos tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: “Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...”.


Teste de QI − uma pergunta apenas

 

Uma pessoa muda quer comprar uma escova de dentes. Imitando alguém escovando os dentes, ele consegue se fazer entender pelo vendedor e a compra é realizada com êxito.

Agora, se tiver um cego querendo adquirir um par de óculos escuros, como ele deveria se expressar para se fazer entender?

Pense no assunto antes de descer a página até a resposta.

Pense mesmo!

Ele precisa apenas abrir a boca e pedir, simples, não é? Ele é cego e não mudo!

Se você errou, cave um buraco e esconda-se...
 

Este teste foi aplicado em algumas grandes empresas do Brasil recentemente.

Mitologia grega

Quem é um bom anfitrião? 

Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules. Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão. Uma grande confusão foi criada, pois Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.

No fim, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma escolhida do deus. Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules.

A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de “aquele que recebe em casa”.

Portanto, anfitrião é sinônimo de “Corno Manso e Feliz”!

Problema matemático 

Este é um problema relativamente fácil, proposto pelo britânico Henry E. Dudeney (1847 – 1930). 

Um velho e justo mercador de Bagdá deixa seus bens para serem divididos igualmente entre seus três filhos. Entre os bens existiam 21 vasilhames: 7 cheios de mel; 7 com mel pela metade e 7 vasilhames vazios.

Como fazer a divisão equitativa de forma que cada dos filhos receba o mesmo número de vasilhames e a mesma quantidade de mel, sem que haja nenhuma transposição de qualquer quantidade de mel de um vasilhame para outro? 

Resposta: 

O primeiro filho recebe três cheios, um pelo meio e três vazios = 3,5 vasilhames de mel e sete vasilhames.

O segundo e o terceiro recebem: 2 cheios, três pela metade e dois vazios = 3,5 vasilhames de mel e sete vasilhames.


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Humor filosófico

 Ser Inteligente

Um professor de filosofia entra na sala de aula, põe a cadeira em cima da mesa e escreve no quadro: 

          Provem-me, por escrito, que esta cadeira não existe.”

Apressadamente, os alunos começam escrever longas dissertações sobre o assunto.

No entanto, um dos alunos escreve apenas duas palavras numa folha de papel e entrega-a ao professor. Este, quando a recebe, não conteve um largo sorriso, depois de ler:

          Que cadeira?”

Ser inteligente é ter simplicidade para resolver questões! 

Boi voando

Estava o filósofo Tomás de Aquino concentrado em seus estudos quando dois padres chegaram anunciando que um boi estava voando. Tomás levantou-se rapidamente da sua mesa, saiu para o átrio e começou a perscrutar o céu quando então os padres, rindo, disseram:

- Tomás, nós pensávamos que você era mais inteligente. Como pôde acreditar que um boi estivesse voando? − Ao que Tomás respondeu:

- Pois é, meus amigos. Eu preferi acreditar que um boi estivesse voando a crer que um religioso estivesse mentindo.

 

Fiscalização funciona?

 

Luiz Fuinha parou o caminhão na frente da loja do turco Mamede e fala para este:

- Seu Mamede, tem aqui um caminhão de arroz sem nota, o preço é metade, o siô aceita?

- Claro que Mamede aceita.

E vira-se para o filho:

- Caledinho, vai na esquina e se abarecer o fiscal vem correndo bra avisá Babai.

Começam a descarregar e, no meio, aparece Caledinho:

- Babai! Babai!... Fiscal vem vindo!

- Bára tudo e volta carregar! − grita Mamede.

Chega o fiscal:

- Venda grande, não é seu Mamede?

- Oh! Oh!, melhó venda de ano que Mamede feis...

- E isso aí tem nota?

- Ainda num tem nota borquê Mamede está esberando carregar bra ver quanto mercadoria que cabe na caminhón... daí, Mamede tira nota.

- Não pode, Seu Mamede! A nota fiscal tem de ser emitida antes de carregar.

- Ah!... Antão bára tudo que Mamede non qué broblema com receita!... Volta descarregar tudo caminhón e guardar lá dentro do loja!


Origem da palavra boicotar

 

Este termo, que com tanta frequência se escuta numa época tão cheia de conflitos sociais e econômicos, tem sua história. 

O capitão Boycott, rico latifundiário inglês que vivia em 1880 em Lough Mark (condado de Connaught), era ao mesmo administrador das terras de Lord Erne, e nessa qualidade explorava cruelmente os colonos irlandeses aos quais arrendara os campos. O ódio nascido contra seus métodos de exploração produziu a explosão que era de se esperar − os colonos abandonaram suas residências e, da mesma forma os trabalhadores rurais negaram-se a trabalhar para Boycott. Este procurou, então, salvar a colheita com o concurso dos seus fâmulos*, atividade impossível, atendendo-se à magnitude do trabalho a realizar. Conseguiu, por fim, levar a cabo os trabalhos com o auxílio das forças militares. Feito isto, abandonou a região, pois sabia que sua vida corria perigo, ameaçado, como estava, pelos agricultores enfurecidos. Desde então os movimentos de rebeldia ou protesto social e econômico que se consegue pacificamente tomam o nome do avarento capitão Boycott. 

* Fâmulos: pessoas que prestam serviços domésticos; criado, empregado. 

(Do Almanaque do Correio da Manhã, de 1944)

Boicotar: recusar ou tentar impedir qualquer tipo de transação com (pessoas, indústria, estabelecimento comercial, país etc.), como punição ou represália por motivos econômicos, políticos, ideológicos etc.


Charles Cunningham Boycott (Norfolk, 12 de março de 1832 − Suffolk, 19 de junho de 1897) foi um militar britânico e um Agente de Terras. 

Seu ostracismo pela comunidade da Irlanda em 1880, parte de uma campanha pelos direitos dos trabalhadores, deu à língua inglesa o verbo “boycott”, que significa colocar em ostracismo.

 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Português divertido

 

A história a seguir, que anda circulando na Internet, é um exemplo da ambiguidade do pronome possessivo “seu/sua”. O problema não existiria se fizéssemos como os portugueses - e como fazem as outras línguas que não o português - e usássemos a segunda pessoa do singular - tu, te, ti, teu, tua - em vez do pronome de tratamento “você”.

O diretor geral de um banco estava preocupado com um jovem e brilhante diretor que, depois de ter trabalhado durante algum tempo junto dele, sem parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia. Então o diretor geral do banco chamou um detetive particular e disse-lhe:

− Siga o diretor Lopes durante uma semana.

O detetive, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:

− O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o seu carro, vai à sua casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes charutos cubanos e regressa ao trabalho.

Responde o diretor geral:

− Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso.

Logo em seguida, o detetive pergunta:

− Desculpe. Posso tratá-lo por tu?

− Sim, claro, responde o diretor, surpreendido.

− Bom, então vou repetir, disse o detetive. O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o teu carro, vai à tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus excelentes charutos cubanos e regressa ao trabalho.

A língua portuguesa é muito traiçoeira!

 

Homenagem aos craques que se foram...

 

Balada nº 7 − Mané Garrincha 

Composição de Alberto Luiz 

Sua ilusão entra em campo no estádio vazio.

Uma torcida de sonhos aplaude talvez,

O velho atleta recorda as jogadas felizes,

Mata a saudade no peito driblando a emoção. 


Hoje outros craques repetem as suas jogadas,

Ainda na rede balança seu último gol,

Mas pela vida impedido parou,

E para sempre o jogo acabou.

Suas pernas cansadas correram pro nada,

E o time do tempo ganhou. 


Cadê você, cadê você, você passou.

O que era doce, o que não era se acabou.

Cadê você, cadê você, você passou.

No vídeo tape do sonho, a história gravou. 


Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado.

Vai tabelando o seu sonho e lembrando o passado.

No campeonato da recordação faz distintivo do seu coração.

Que as jornadas da vida, são bolas de sonho.

Que o craque do tempo chutou. 


Cadê você, cadê você, você passou.

O que era doce, o que não era se acabou.

Cadê você, cadê você, você passou.


No vídeo tape do sonho, a história gravou. 

Cadê você, cadê você, você passou.

O que era doce, o que não era se acabou.

Cadê você, cadê você, você passou.

No vídeo tape do sonho, a história gravou. 

Balada Nº 7 é uma das composições de Alberto Luiz, sendo um tributo ao craque Mané Garrincha. Interpretada pelo amigo e cantor Moacyr Franco, a canção foi gravada em 1970, se tornando um dos maiores sucessos da carreira do cantor. 

P.S. Segundo pesquisa, essa canção (Balada nº. 7), de Alberto Luiz fora apresentada a Moacir Franco (1970) como homenagem ao jogador Ipojucã, a fim de obter fundos em face do estado doentio (hospitalizado) e sem recursos desse jogador. Moacyr Franco que seria o intérprete ponderou com Alberto Luiz que era mais emblemática essa canção se adaptada à figura de Garrincha em fim de carreira, também doente (alcoolismo) e sem recursos Locutores do rádio ouviram a música teste e acharam que a balada representava melhor a figura de Garrincha. Daí nasceu o maior sucesso de Moacyr Franco, vendendo à época mais de 340 mil discos. Um estouro. “Balada nº 7” foi cantada no Maracanã (1973) no jogo despedida de Garrincha (150 mil assistiram “o velho atleta”, 40 anos, durante 30 minutos do primeiro tempo). Pelé estava em campo. 

Francisco Chicary

P.S. Ouça Balada n° 7 cantada por Moacyr Franco.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Interrogatório

 Glênio Peres


Como fazes
para exercer teu ofício?
 

Beijas também tuas crianças
quando vais para o trabalho?
 

E quando acordas de noite,
lembras o que foi teu dia?
 

Que gosto é que tem a carne
nos braços de tua mulher?
 

Quando a cobres com teu corpo
e ela geme – te perturbas?
 

Tua mãe passando o ferro
para passar tua roupa
não te inquieta ante o perigo
do choque ou da queimadura?
 

Quando ficas muito tempo de pé
num só lugar não te cansas?
 

Dormes num quarto sem ar
ou frio como uma geladeira?
 

Apagas todas as lâmpadas
para descansar teus olhos?
 

Comes, sempre, muito bem
mesmo com tanto trabalho?
 

E qual a sensação
de receber mensalmente
a paga do teu serviço?
 

Tu amas, comes e dormes
apesar do teu ofício?

De que barro te fizeram
– torturador –
afinal?

Glênio Peres (1933 − 27 de fevereiro de 1988) foi um jornalista, ator e pol[itico brasileiro. Trabalhou nos já extintos Diário de Notícias e O Estado do Rio Grande e posteriormente colaborou com O Pasquim e a revista Cadernos do Terceiro Mundo. 

Eleito vereador em Porto Alegre em três legislaturas (MDB), foi cassado com base no Ato Institucional Número Cinco em 2 de fevereiro de 1977. Após a anistia em 1979 foi um dos fundadores do PDT pelo qual conquistou seu quarto mandato de vereador e foi eleito vice-prefeito de Porto Alegre em 1985 na chapa de Alceu Collares. 

Faleceu vítima de Câncer na capital gaúcha em 27 de fevereiro de 1988, onde, em sua homenagem, foi erigido o Largo Glênio Peres. É tio do jornalista Norberto Peres, que escreveu sua biografia. 


Largo Glênio Peres, ao lado Mercado Público


O que é um autodidata?

 

Segundo o Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, de Celso Pedro Luft, autodidata é quem se instrui por si próprio, sem auxílio de professores. 

Autodidática (também conhecido como autodidaticismo) é o ensino pela autoeducação ou autodirecionamento. Um autodidata geralmente é uma pessoa que aprendeu algo sozinha, tipicamente um entusiasta de alguma área do conhecimento. Tal habilidade tem levado ao sucesso pessoas famosas e de certo prestígio. 

Uma pessoa pode se tornar um autodidata em qualquer etapa de sua vida. Enquanto algumas pessoas preferem ser ensinadas de uma maneira convencional em um campo do conhecimento particular, os autodidatas escolhem por educarem-se em outras áreas, geralmente não estudadas. É preciso ressaltar que este processo de ensino não é, necessariamente, um processo fundamentalmente individual. Alguns autodidatas gastam uma grande quantia de tempo em bibliotecas ou em sítios educativos. Muitos, de acordo com seus planos de ensino, avaliam-se a si mesmo através de referenciais como membros de família, amigos e outros (apesar de que puramente falando, esta avaliação não faz parte da autodidática). De fato, o termo 'autodidata' é usado como figura de linguagem amplamente, podendo até ser confundido com 'educado de maneira não-convencional', o que é completamente diferente. 

Os livros que uma pessoa lê, as influências humanas, as viagens, os contactos políticos, os sofrimentos, as derrotas e as vitórias, formam o caráter de um indivíduo. Ele aprende tudo errando e acertando, escolhendo os melhores exemplos para tomar o caminho correto de sua evolução intelectual. 

Os melhores músicos brasileiros nunca frequentaram um Conservatório, isto serve para praticamente todos os grandes artista de nosso país. 

Grandes autodidatas brasileiros  

Entre os nossos mais famosos autodidatas poderíamos citar, entre milhares, Machado de Assis, Érico Veríssimo, Millôr Fernandes, Luís Fernando Veríssimo, Olavo Bilac (Cursou Medicina e Direito, mas não concluiu nenhum curso), Mário Quintana e tantos outros grandes nomes da cultura brasileira. 

Portanto, autodidata é alguém que aprende fazendo, tendo contacto com pessoas importantes, escolhendo a mais competente para ocupar uma função, esperando que essa pessoa faça o que lhe for determinado da melhor forma possível.

P.S. Ao ler diariamente este Almanaque Cultural Brasileiro, você está se instruindo em vários temas da cultura em geral...


terça-feira, 24 de novembro de 2020

Alfabeto emocional

 


O Dr. Juan Hitzig estudou as características de alguns longevos saudáveis e concluiu que além das características biológicas, o denominador comum entre todos eles está em suas condutas e atitudes. 

“Cada pensamento gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que terá impacto nos trilhões de células que formam um organismo – explica. 

As condutas “S”: serenidade, silêncio, sabedoria, sabor, sexo, sono, sorriso, promovem secreção de Serotonina, enquanto que as condutas “R”: ressentimento, raiva, rancor, repressão, resistências, facilitam a secreção de CoRtisol, um hormônio coRRosivo para as células, que acelera o envelhecimento. 

As condutas “S” geram atitudes “A”: ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação.

As condutas “R” pelo contrário geram atitudes “D”: depressão, desânimo, desespero, desolação.
 

Aprendendo este alfabeto emocional, lograremos viver mais tempo e melhor, porque o “sangue ruim” (muito cortisol e pouca serotonina) deteriora a saúde, oportuniza as doenças e acelera o envelhecimento. O bom humor, pelo contrário, é a chave para a longevidade saudável. 

Tenha uma excelente vida! Plena de Serotonina!”


Gestão do fósforo

 

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia. Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: 

- Bem-vindo ao Venetia! 

Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático. 

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite começou a pensar que estava com sorte. 

Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela! 

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: 'Sua marca predileta de café. Bom apetite!' Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. 

Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. 'Mas, como pode?! É meu jornal! Como eles adivinharam?' Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. 

Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal. Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemo-nos das pessoas. O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante! 

Lembrando que: Esta mensagem vale também para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam despercebidos. 

(Autor desconhecido)


Veja sempre o lado bom da vida

 

Algumas coisas na vida não são boas;
elas podem até te deixar enraivecido,
como o que ontem te fora prometido
e que hoje tu somente amaldiçoas...

Quando tiveres que se queixar da vida,
Não fale, cale! Assobie uma cantiga
Que tudo de ruim vem logo pôr-se fora!
Veja sempre o lado bom da vida
sempre o lado que é mais luz agora...

Se a vida te parecer pura aleivosia,
é que esquecestes algo que é a esperança:
o prazer do sorriso, o enlevo da dança
e o encanto que nos traz uma sinfonia.

Quando estiveres melancólico, vazio,
não haja como os tolos e os idiotas.
Mova seus lábios num sereno assobio
Isso é o que conta e canta em cada nota!

E olhe sempre o lado bom da vida
sempre o lado da luz que se adota.

Para muitos a vida é um absurdo
e a morte inesperada, a palavra final
Veja se és capaz de ficar mudo e surdo
Aos apelos dos que apelam para o mal.

Desfrute de tudo, até a última chance!
Aí então, trate de olhar o lado bom da morte
bem antes que ela sobre ti avance.
E a vida ruim será ´lance de sorte´.

A vida será riso, a morte uma piada
Aonde forem dar os teus costados.
Sorria que outra vida é chegada
E a velha será largada pelos lados.
 

“Pedras no caminho? Guardo-as todas,

 um dia vou construir um castelo...”

Fernando Pessoa


O que distingue igrejas, catedrais e basílicas?

 Por Sérgio Rodrigues

Basílica de Aparecida do Norte 

Das palavras mencionadas por Leonardo, basílica é a mais antiga. Segundo o dicionarista José Pedro Machado, seu primeiro registro data de 870 (como baselica), o que nos lança no limiar da pré-história da língua. Sua origem é o termo basílica, que o latim tinha ido buscar no grego basiliké e que designava a princípio um grande edifício público em que se misturavam serviços como tribunais e comércio. Mais tarde, os cristãos usaram esses locais para se reunir. As primeiras igrejas erguidas por eles herdaram o nome. 

Igreja, termo do século 13, teve percurso etimológico semelhante: partiu da matriz grega ekklesía e fez escala no latim ecclesia – palavra que se dá a ver mais claramente no adjetivo eclesiástico, por exemplo. O significado original era amplo – “assembleia, reunião pública, ajuntamento” – e mais tarde tornou-se restrito como “ajuntamento de cristãos para a celebração do culto”. A acepção de local onde se dava essa reunião veio por metonímia.

    Igreja Sagrada Família de Porto alegre – Foto de Edson Peixoto

Catedral é a palavra mais recente das três, datada de 1344. Nasceu no latim medieval como forma reduzida de ecclesia cathedralis, isto é, igreja onde tinha assento (cadeira, cathedra) o bispo. 

Quanto aos sentidos modernos dessas palavras, igreja é o termo genérico: catedrais e basílicas também são igrejas, embora nem toda igreja possa ser chamada de catedral ou basílica. O que as distingue é a hierarquia eclesiástica. 

Catedral é a principal igreja de uma diocese, onde se encontra o trono episcopal. Ou seja: para haver catedral, é preciso haver um bispo associado a ela. 

Catedral de Frederico Westphalen/RS

A basílica é mais importante ainda. Segundo o Houaiss, trata-se de uma “igreja católica que goza, conforme o direito canônico, de certos privilégios: dispor de altar reservado ao papa, ao cardeal ou ao patriarca, e não estar submetida à jurisdição eclesiástica local, o que lhe confere status internacional”. 

(Vejam dezembro de 2018)