sábado, 14 de novembro de 2020

Cada religião tem o seu jeito de celebrar o nascimento

Entre os muçulmanos, é costume o pai recitar o azan no ouvido do recém-nascido. Trata-se de uma prece que exprime os conceitos da religião. 

No Judaísmo, as crianças são levadas à sinagoga e lá recebem o seu nome diante da Torá, o livro sagrado dos israelitas. 

Os hindus praticam um ritual de banhar os filhos e de escrever com mel, em sua língua, a expressão OM, sílaba sagrada que representa o som da criação. 

Ekomojade (dia de dar o nome) é a cerimônia que se faz ao recém-nascido no Candomblé, onde se declara qual orixá regerá o destino da criança, que recebe um nome religioso africano. 

O padre católico abençoa a criança com o sinal da cruz, unta-lhe o peito com óleo e derrama água benta sobre sua cabeça, durante o batismo. 

Por acreditar que o batismo deve ser uma opção voluntária, os evangélicos de várias denominações só batizam as crianças após os nove anos de idade, sendo imersas completamente na água, como Jesus foi batizado. 

Muito festejado pelos indígenas, o nascimento possui tradições diferentes em cada nação. Para os Karajá, são os pais que mudam de nome quando nasce um filho, passando a chamar-se “pai de...” ou “mãe de...”. Curioso, não? 

Do Almanaque Paulo Freire

 

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