quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Homenagem aos craques que se foram...

 

Balada nº 7 − Mané Garrincha 

Composição de Alberto Luiz 

Sua ilusão entra em campo no estádio vazio.

Uma torcida de sonhos aplaude talvez,

O velho atleta recorda as jogadas felizes,

Mata a saudade no peito driblando a emoção. 


Hoje outros craques repetem as suas jogadas,

Ainda na rede balança seu último gol,

Mas pela vida impedido parou,

E para sempre o jogo acabou.

Suas pernas cansadas correram pro nada,

E o time do tempo ganhou. 


Cadê você, cadê você, você passou.

O que era doce, o que não era se acabou.

Cadê você, cadê você, você passou.

No vídeo tape do sonho, a história gravou. 


Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado.

Vai tabelando o seu sonho e lembrando o passado.

No campeonato da recordação faz distintivo do seu coração.

Que as jornadas da vida, são bolas de sonho.

Que o craque do tempo chutou. 


Cadê você, cadê você, você passou.

O que era doce, o que não era se acabou.

Cadê você, cadê você, você passou.


No vídeo tape do sonho, a história gravou. 

Cadê você, cadê você, você passou.

O que era doce, o que não era se acabou.

Cadê você, cadê você, você passou.

No vídeo tape do sonho, a história gravou. 

Balada Nº 7 é uma das composições de Alberto Luiz, sendo um tributo ao craque Mané Garrincha. Interpretada pelo amigo e cantor Moacyr Franco, a canção foi gravada em 1970, se tornando um dos maiores sucessos da carreira do cantor. 

P.S. Segundo pesquisa, essa canção (Balada nº. 7), de Alberto Luiz fora apresentada a Moacir Franco (1970) como homenagem ao jogador Ipojucã, a fim de obter fundos em face do estado doentio (hospitalizado) e sem recursos desse jogador. Moacyr Franco que seria o intérprete ponderou com Alberto Luiz que era mais emblemática essa canção se adaptada à figura de Garrincha em fim de carreira, também doente (alcoolismo) e sem recursos Locutores do rádio ouviram a música teste e acharam que a balada representava melhor a figura de Garrincha. Daí nasceu o maior sucesso de Moacyr Franco, vendendo à época mais de 340 mil discos. Um estouro. “Balada nº 7” foi cantada no Maracanã (1973) no jogo despedida de Garrincha (150 mil assistiram “o velho atleta”, 40 anos, durante 30 minutos do primeiro tempo). Pelé estava em campo. 

Francisco Chicary

P.S. Ouça Balada n° 7 cantada por Moacyr Franco.

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