Balada nº 7 − Mané Garrincha
Composição de Alberto Luiz
Sua
ilusão entra em campo no estádio vazio.
Uma
torcida de sonhos aplaude talvez,
O
velho atleta recorda as jogadas felizes,
Mata a saudade no peito driblando a emoção.
Hoje
outros craques repetem as suas jogadas,
Ainda
na rede balança seu último gol,
Mas
pela vida impedido parou,
E
para sempre o jogo acabou.
Suas
pernas cansadas correram pro nada,
E o time do tempo ganhou.
Cadê
você, cadê você, você passou.
O
que era doce, o que não era se acabou.
Cadê
você, cadê você, você passou.
No vídeo tape do sonho, a história gravou.
Ergue
os seus braços e corre outra vez no gramado.
Vai
tabelando o seu sonho e lembrando o passado.
No
campeonato da recordação faz distintivo do seu coração.
Que
as jornadas da vida, são bolas de sonho.
Que o craque do tempo chutou.
Cadê
você, cadê você, você passou.
O
que era doce, o que não era se acabou.
Cadê
você, cadê você, você passou.
No vídeo tape do sonho, a história gravou.
Cadê
você, cadê você, você passou.
O
que era doce, o que não era se acabou.
Cadê
você, cadê você, você passou.
No vídeo tape do sonho, a história gravou.
Balada Nº 7 é uma das composições de Alberto Luiz, sendo um tributo ao craque Mané Garrincha. Interpretada pelo amigo e cantor Moacyr Franco, a canção foi gravada em 1970, se tornando um dos maiores sucessos da carreira do cantor.
P.S.
Segundo pesquisa, essa canção (Balada nº. 7), de Alberto Luiz fora apresentada
a Moacir Franco (1970) como homenagem ao jogador Ipojucã, a fim de obter fundos
em face do estado doentio (hospitalizado) e sem recursos desse jogador. Moacyr
Franco que seria o intérprete ponderou com Alberto Luiz que era mais
emblemática essa canção se adaptada à figura de Garrincha em fim de carreira,
também doente (alcoolismo) e sem recursos Locutores do rádio ouviram a música
teste e acharam que a balada representava melhor a figura de Garrincha. Daí
nasceu o maior sucesso de Moacyr Franco, vendendo à época mais de 340 mil discos.
Um estouro. “Balada nº
Francisco Chicary
P.S. Ouça Balada n° 7 cantada por Moacyr Franco.
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