quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Português divertido

 

A história a seguir, que anda circulando na Internet, é um exemplo da ambiguidade do pronome possessivo “seu/sua”. O problema não existiria se fizéssemos como os portugueses - e como fazem as outras línguas que não o português - e usássemos a segunda pessoa do singular - tu, te, ti, teu, tua - em vez do pronome de tratamento “você”.

O diretor geral de um banco estava preocupado com um jovem e brilhante diretor que, depois de ter trabalhado durante algum tempo junto dele, sem parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia. Então o diretor geral do banco chamou um detetive particular e disse-lhe:

− Siga o diretor Lopes durante uma semana.

O detetive, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:

− O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o seu carro, vai à sua casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes charutos cubanos e regressa ao trabalho.

Responde o diretor geral:

− Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso.

Logo em seguida, o detetive pergunta:

− Desculpe. Posso tratá-lo por tu?

− Sim, claro, responde o diretor, surpreendido.

− Bom, então vou repetir, disse o detetive. O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o teu carro, vai à tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus excelentes charutos cubanos e regressa ao trabalho.

A língua portuguesa é muito traiçoeira!

 

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