(Serginho Meriti e Xande de Pilares)
Assim vai mais de doze meses e tal,
Que eu tô ficando sem poder
sair
E quando saio eu não posso
ficar
À vontade na minha cidade.
Saudade daquele nosso vai e
vem.
Do oba-oba, olá, tudo bem!
O som dos carros, o barulho do trem,
De chegar, abraçar e beijar
Sem levar e deixar
viralizando bem.
Eu tô trancado em casa,
Olhando da minha janela
E não vejo ninguém.
Não vejo a hora do mal ir
embora
E a gente sair...
Meter a cara no mundo
E da cara do mundo a máscara
cair.
Tá todo mundo vivendo na
mesma
Na sala, na cela, na minha, na
dele, na sua, na dela,
Nossa liberdade condicional.
Porque no fundo, no fundo, no
fundo
No fundo do peito,
Eu aquieto, eu acato o oculto,
Respeito as regras, as normas
Do novo normal.
Tô louco pra sair desse
sufoco,
Tô maluco pra parar no bar.
Encontro combinado na esquina
Não combina pra que combinar.
Agora o combinado
É cada qual no seu quadrado
Sem aglomerar.
Melhor andar com fé,
Que a fé não costuma faiá.
(Máscara... álcool... água... sabão, distanciamento e responsabilidade!)
P.S Há, na internet, a gravação dessa música na voz de Serginho Meriti, ou na voz de Martinália
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