Era uma vez um granjeiro escocês muito pobre que
se chamava Fleming. Certo dia, quando estava trabalhando na lavoura, ouviu
gritos que vinham de um pântano ali perto.
Largou tudo e correu para o pântano. Encontrou um rapaz enterrado num charco, lutando desesperadamente para não afundar. O granjeiro conseguiu pegar a mão do rapaz, salvando-o assim do que poderia ter sido uma morte lenta e dolorosa.
No dia seguinte, parou na porta da pequena casa do granjeiro uma carruagem de onde saiu um homem, elegantemente vestido que se apresentou como o pai do rapaz que havia sido salvo.
- Quero recompensá-lo, disse o nobre. O senhor salvou a vida do meu filho.
- Não, não posso aceitar pagamento pelo que fiz, discordou o escocês.
Nesse momento, o filho do granjeiro veio até a porta da casa e o nobre perguntou:
- É seu filho?
- Sim, disse o granjeiro orgulhosamente.
- Então lhe proponho um trato. Permita-me proporcionar a seu filho o mesmo nível de educação do qual desfrutará o meu próprio filho. Se o rapaz se parecer com o pai, não tenho dúvidas de que crescerá e se tornará um homem do qual nos orgulharemos muito.
O granjeiro aceitou.
Alexander
Fleming frequentou as melhores escolas e se graduou na “Saint Mary’s Hospital
Medical School”,
Anos depois, o filho do mesmo nobre esteve doente, com pneumonia, e o que salvou sua vida foi a Penicilina.
Sir Alexander Fleming (1881-1955) Bacteriologista escocês. Prêmio Nobel de 1945 em Fisiologia e Medicina. O nome do nobre senhor era Lord Randolph Churchill e seu filho, salvo pelo granjeiro Fleming, se chamava Sir Winston Churchill (1874-1965), Primeiro Ministro do Reino Unido e maior líder britânico do século XX.
Coincidência; Ou a Lei do Eterno Retorno?
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