Eu sou o samba.
A voz do morro sou eu mesmo, sim, senhor.
Quero mostrar ao mundo que tenho valor,
A voz do morro sou eu mesmo, sim, senhor.
Quero mostrar ao mundo que tenho valor,
Eu sou o rei dos terreiros.”
Sabe
por que o Dia Nacional do Samba cai em 2 de dezembro? Não, não é a data de
nascimento ou de morte de nenhum dos grandes compositores ou intérpretes. Nem é
a data em que foi gravado Pelo Telefone. Muito menos quando Ismael Silva
e os bambas do Estácio fundaram a Deixa Falar. O Dia Nacional do Samba
surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luís Monteiro da Costa, para
homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso Na Baixa do
Sapateiro, mas nunca havia posto os pés na Bahia. Pois foi num 2 de
dezembro que ele visitou Salvador pela primeira vez. A festa foi se espalhando
pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.
No Rio a festa fica por conta do
Pagode do Trem. A idéia do samba surgiu quando moradores de Oswaldo Cruz
resolveram criar um movimento para revitalizar o bairro, era o “Acorda, Oswaldo
Cruz”. No Dia do Samba o pessoal se reúne na Central do Brasil, lota um trem e
vai tocando e cantando até Oswaldo Cruz, onde se formam numerosas rodas de
samba. Depois que começou, descobriu-se que já havia sido criado décadas antes
por uma das mais importantes figuras do bairro, Paulo da Portela. Naquela época
o samba era perseguido pela polícia.
(Paulo Eduardo Neves, no site
samba-choro)
Eu canto samba
(Paulinho da Viola)
Eu canto samba
Por que só assim eu me sinto contente
Eu vou ao samba
Porque longe dele eu não posso viver
Com ele eu tenho de fato uma velha intimidade
Se fico sozinho ele vem me socorrer
Há muito tempo eu escuto esse papo furado
Dizendo que o samba acabou
Só se foi quando o dia clareou
O samba é alegria
Falando coisas da gente
Se você anda tristonho
No samba fica contente
Segure o choro criança
Vou te fazer um carinho
Levando um samba de leve
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