....quando
me fecho para as novas ideias e me torno radical.
...quando
o novo me assusta e minha mente insiste em não aceitar.
...quando
me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.
...quando
meu pensamento abandona sua casa e retorna sem nada a acrescentar.
...quando
muito me preocupo, e depois me culpo por não ter tido tantos motivos para me
preocupar.
...quando
penso demasiadamente em mim mesmo e consequentemente me esqueço dos outros.
...quando
penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os
fatos insistam em me contrariar.
...quando
tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar.
Será
que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?
...quando
permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma e me ponha a
lamentar.
...enfim,
quando paro de lutar.
Depois de Tudo
“De
tudo só ficam três coisas:
A
certeza de que estamos sempre começando.
A
certeza de que é preciso continuar.
A
certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.
Portanto
devemos
Fazer
da interrupção um novo caminho,
Da
queda, um passo de dança,
Do
medo, uma escada;
Do
sonho, uma ponte;
Da
procura, um encontro.”
Fernando Sabino
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