quarta-feira, 2 de abril de 2014

Histórias fantásticas do mundo

Na segunda carta

O médico inglês Hill apresentou-se à Sociedade Real de Medicina de Londres e não foi eleito. Algum tempo depois do fracasso, mandou àquela Sociedade o relatório de uma cura maravilhosa que acabara de obter com um dos seus doentes.

“Um marinheiro quebrara a perna; eu juntei as duas partes da perna quebrada e, depois de tê-las amarrado fortemente com um barbante, cobri tudo com alcatrão. Dentro de muito pouco tempo o marinheiro sentia a eficácia do remédio, e não tardou a servir-se da perna como dantes.”

Discutiu-se muito a eficiência do tratamento; iam-se publicar os resultados, quando chegou outra carta do doutor Hill:

“Na minha última carta”, escreveu ele, “esqueci de dizer que a perna quebrada do marinheiro era uma perna de pau.”

O repórter Mark Twain

Mark Twain, nos seus dias de repórter, recebeu instruções do diretor do jornal em que trabalhava no sentido de jamais afirmar um fato sem que o tivesse comprovado pessoalmente.
Enviado pouco depois, para cobrir importante acontecimento social, redigiu a seguinte nota:
“Conta que uma mulher, que afirma chamar-se senhora Jones e parece ser uma das figuras mais importantes da sociedade local, ofereceu, ontem, ao que tudo leva a crer, uma recepção a um grupo de damas que se dizem da alta sociedade. A anfitriã declara ser esposa de conceituado advogado desta cidade.”

Ao menos um

Esta aconteceu na França, e foi contada por escritor famoso ao seu melhor amigo:
- Acabo de fazer meu testamento, - dizia o grande escritor.
- Leguei toda a minha fortuna à minha esposa, mas com a condição que ela torne a casar-se logo. Dessa maneira estou certo de que haverá pelo menos um homem que lamentará a minha morte.

Resposta de um louco ajuizado

O Marquês de Lavradio, que tanto fez como vice-rei, pelo asseio da cidade, era como se sabe, indiscretamente dado às aventuras amorosas. Por esse tempo havia no Rio de Janeiro um doido, tipo popular, de nome Romualdo, famosos pelo modo desabusado como tratava toda a gente.
Encontrando-o uma vez, o vice-rei perguntou-lhe de bom humor:
- Então, Romualdo, que dizem por aí de mim?
- Dizem que Vossa Excelência limpa as ruas, mas suja as casa! – respondeu o aluado.
E foi saindo.


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