Sou o homem que posso,
Mas nada faço.
Assisto impassível ao espetáculo.
Minha dignidade é a consciência
De saber que nada é justo,
Ainda assim contemplo
Estas visões torpes.
Acuso a indignidade humana,
Dedo em riste sobre os hipócritas.
Discuto problemas humanos
Cruciais tais como as guerras.
Sou o homem que posso,
Mas nada faço.
A inteligência é meu atributo.
O espírito do século é minha luz.
Acuso o mal social,
E a exploração humana.
Prego a dignidade do ser social,
Me inflamo com a convicção
De toda a miséria humana,
Das doenças, da fome
Do analfabetismo e da poluição,
Mas assim mesmo vivo feliz,
Pois sou o homem que posso,
Mas nada faço...
Agora BASTA!
Mexa-se, mostre que você é um Livre Pensador.
Lute pela Maçonaria Tradicional,
onde os homens valem pelo que são e não pelo que
tem.
Trabalhe por um mundo melhor e mais humano!
Você pode...
Sérgio Borja
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