Por Eduardo Martins
Táxis
→ Com esse nome, pelo menos, o
táxi rodou primeiro em
Paris. Com os carros de aluguel, no começo do século passado,
logo surgiu um aparelho que calculava a quantia a pagar pelo passageiro, em
função do percurso feito. Essa maquininha, o
taxemètre virou depois taximètre.
Assim, taxi remontava ao latim taxare, taxar, cobrar, e metre, a metro. Portanto, o taxímetro
media o custo dos metros percorridos. Com o tempo, o aparelho, na forma
reduzida, passou a nomear o carro dotado daquele recurso.
Gravatas
→ Famosos pela preocupação em se
vestir bem, não é estranho que os franceses tenham também popularizado a peça
ainda hoje indispensável no traje dos executivos. Só que esse fetiche da
elegância formal, a gravata, teve o nome apropriado dos soldados mercenários da
Croácia que faziam parte de um regimento francês no século XVII. Eles usavam em
torno do pescoço uma larga tira de pano, que caiu no gosto dos parisienses. O
nome cravate, que originou a gravata
em português, veio de uma das formas utilizadas para escrever croata, Krawat.
Bastardos
→ E bastardo para o filho
ilegítimo? Também vem do francês e deriva da forma antiga bastard (hoje bâtard). A
raiz bast, do germânico, significa
celeiro. Bastardo era o “produzido no celeiro”. Afinal, tratava-se de um lugar
muito usado na época para as relações extraconjugais...
(Da revista História
Viva – outubro de 2005)
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