O bolero é um ritmo cubano que
mescla raízes espanholas com influências locais de vários países
hispano-americanos. Apesar de nascer em Cuba, tornou-se também bastante
conhecido como canção romântica mexicana. O ritmo foi se modificando,
tornando-se mais lento e desenvolvendo especialmente temas mais românticos. Têm
tradição no bolero os seguintes países: Cuba, Porto Rico, República Dominicana,
Colômbia, México, Peru, Venezuela, Uruguai, Argentina e Brasil.
O primeiro bolero surgiu na data
de 1883, na voz do cubano José Sanchéz. Posteriormente o estilo também fez
muito sucesso no México e depois por toda a América Latina. Sabe-se que o
bolero influenciou o samba-canção, mambo (bolero-mambo), o chá-chá-chá e a salsa.
Na República Dominicana, surgiu, na década de 1960, uma variante do bolero
chamada bachata.
O mais célebre bolero mexicano é Bésame mucho,
composto por Consuelo Velásquez (1941), e interpretado,
entre outros, por: The Beatles, Plácido Domingo, Diana Krall,
João Gilberto,
Simone,
Cesária Évora, Rosa Passos,
Frank Sinatra.
Em francês (adaptado por Francis
Blanche em 1945):
Dalida,
Céline Dion,
Arielle Dombasle, Michel Petrucciani, Marc Lavoine, Guy Marchand
e Lili Boniche.
Em 20 de julho de 2012, foi feito
pela primeira vez em Portugal um concerto que juntou o bolero da Colômbia e o Fado no mesmo palco, no
Teatro São Luiz. Esse evento foi organizado pela embaixada da Colômbia em
Portugal, que marcou a comemoração do dia nacional da Colômbia e contou com a
fadista portuguesa Raquel Tavares e a bolerista colombiana Lucía
Pulido.
(Da WikipédiA)
Mia, um bolero
clássico de Armando Manzanero*
Mia
Mía
Aunque tú vayas por otro camino
Y que jamás nos ayude el destino
Nunca te olvides sigues siendo mía
Mía
Aunque con otro contemples la noche
Y de alegría hagas un derroche
Nunca te olvides sigues siendo mía
Mía
Porque jamás dejarás de nombrarme
Y cuando duermas, habrás de soñarme
Hasta tú misma dirás que eres mía
Mía
Aunque te liguen mañana otros lazos
No habrá quién sepa llorar en tus brazos
Nunca te olvides sigues siendo mía
Sí, siempre mía
|
Minha
Minha,
Ainda que tu vás por outro
caminho,
E que jamais nos ajude o
destino,
Nunca te esqueças que segues sendo minha.
Minha,
Ainda que com outro contemples
a noite,
E de alegria faça um esbanjamento,
Nunca te esqueças que segues sendo minha.
Minha,
Porque jamais deixarás de
nomear-me,
E quando dormires,
sonharás comigo,
Até tu mesma dirás que és
minha.
Minha,
Ainda que te unas amanhã a
outros laços,
Não terás quem saibas chorar em
teus braços,
Nunca te esqueças que segues sendo minha.
Sim, sempre minha.
|
* Armando Manzanero-Canché (caricatura abaixo) −
nasceu Mérida, Yucatán em 7 de dezembro de 1935 − é um músicoe compositor
mexicano, descendente dos Maias.
P.S. Escute esse bolero nas vozes
dos seguintes cantores: Simone (cantora brasileira), Plácido Domingo (tenor espanhol), Luiz Miguel (cantor mexiacno) e na voz do próprio
compositor: Armando Manzanero.
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