domingo, 15 de outubro de 2023

Jovens na guerra

 

(...) 

Dizem que, na guerra, jovens que não se odeiam se matam por ordens de velhos que se odeiam, mas não se matam. 

Porque, se os governantes e altos militares tivesse que ir, eles mesmos, para a linha de frente do ataque nas trincheiras, o mundo viveria na paz. 

É muito fácil para esse líderes dementes que desejam implantar regimes extremistas, totalitários absolutistas, distribuir armas e comandar. 

Se milhões de jovens levados por fanatismo, idealismo, amor à pátria ou a um deus morreram como formigas esmagadas, tanto faz. Nada disso tem importância. Esse assassinato em massa vira estatística.   

Esses jovens deixam de ser os filhos de suas mães, deixam de ser a esperança do futuro. São apenas números. Baixas de uma guerra qualquer, de um governo para quem eles nada significam. 

Eu não queria falar de guerra. 

Eu queria falar de paz. 

(...) 

Mulheres resolvem problemas que não criaram, superam abusos e dificuldades e sempre encontram soluções. Em tempo de guerra, mulheres lutam pela paz. 

Bruna Lombardi

(Parte da crônica “As mães da guerra”, em GZH)

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