O treinador de boxe Átila “cebola”
Rodrigues, um dos principais nomes do esporte no País, indicou quais são os
alvos preferidos dos lutadores e os efeitos dos golpes no corpo humano.
* Há duas formas de se definir o
vencedor: uma é pela contagem de golpes, aferida pelos juízes; a outra é o
nocaute, quando um dos lutadores é derrubado e não consegue prosseguir no
combate.
Têmpora: Um
cruzado muito forte na lateral da cabeça, entre o topo da orelha e os olhos, representa risco moderado de lesão cerebral. O
nocaute é quase garantido.
Queixo: É o golpe
que mexe com o equilíbrio. Se bem encaixado, quase sempre leva o adversário ao chão, ainda que por pouco tempo.
Um upper (de baixo para cima) muito forte no queixo pode deixar o
boxeador inconsciente. Risco moderado de lesão cerebral.
Baço: O castigo
repetido leva a grande perda de energia. A falta de ar debilita o atleta no decorrer da luta, embora a área não fique tão
dolorida.
Estômago: O soco
na área é bem menos doloroso do que no fígado, mas também é debilitante por causa da falta de ar que provoca.
Dificilmente leva ao nocaute.
Nariz e olhos: Altamente vascularizados, sangram e incham com
facilidade, prejudicando o desempenho do atleta. Golpes nessa área dificilmente
levam ao nocaute. No boxe olímpico, a proteção usada na cabeça pelos boxeadores
oferece pouca proteção. A função primordial desse equipamento é evitar os
cortes na região do rosto.
Fígado: O golpe nessa região é o mais doloroso. Debilita e causa
grande perda de energia. Pode levar ao nocaute, principalmente se o atleta
estiver com a musculatura do abdômen relaxada.
Ao longo da minha vida, eu fui obrigado a encarar algumas lutas, mas era mais por sobrevivência , pra se garantir no bairro, mas o que eu não consigo entender é chamar esse tipo de luta de Esporte.
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