Abençoa,
ó Terra querida,
as mãos que lhe deposita os grãos.
Louva,
ó Terra bendita,
a alma que lhe fecunda o ventre.
Suporta,
ó Terra querida!
o corte que lhe faz o broto.
Acolhe,
ó Terra bendita,
o rasgo que lhe faz a raiz.
Ampara,
ó Terra querida,
o tronco que lhe pede sustento.
Regozija,
ó Terra bendita,
com as flores que lhe enfeitam o chão.
Amadurece,
ó Terra querida,
o fruto da gesta do pão.
Exalta,
ó Terra bendita,
os pés que lhe colhe os frutos.
Repousa,
ó Terra querida,
da gestação e da nossa vida.
Abençoa,
ó Terra bendita,
a alma que sacia a tua lida.
Louva,
ó Terra querida,
o lavrador na oração de cada manhã.
Abençoada
e louvada seja,
sagrada terra do sertão.
Peço
licença entoando essa canção
pra humildemente lhe depositar essa semente.
O
pão nosso de cada dia
é o bendito fruto do vosso ventre.
Perdoa,
ó Terra, nós pecadores,
por nos deixarmos cair em tentação.
Perdoa-nos,
ó Mãe Terra,
por lhe trairmos nas depredações.
Acolhe
em teu ventre a insensatez humana,
perdoa-nos e faça florir nossos áridos corações.
Abençoada
e louvada seja
a sagrada terra do sertão.
Abençoada
e louvada seja
abençoada e louvada seja, amém.
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