Ou
Um batalhão de legionários retornou à França depois de um ano de lutas na África. O general foi recebê-lo e procurou conversar com cada um deles. Fez perguntas, conversou amenidades, enfim, buscou apresentar o reconhecimento do alto comando pelos atos de bravura e patriotismo demonstrados pelos fiéis soldados.
- Em algum momento tiveste medo, soldado?
- Não, meu general. Um legionário francês jamais tem medo.
Mais à frente perguntou a outro bravo:
- O que tu farias se teu paraquedas não abrisse, soldado?
- Eu, imediatamente, abriria o paraquedas reserva, senhor, porque um legionário não se perturba com esses pequenos problemas.
E o general cada vez mais ficava
- E você, soldado? Como te arranjavas? Sempre fazias amor com alguma garota?
- Quatro ou cinco vezes por semana, meu general. Isso é normal para um legionário saudável.
Ao último legionário da fileira, um baixinho forte, de bigodinho fino, o general fez a mesma pergunta.
- Quatro ou cinco vezes por mês, general ‒ respondeu o baixinho de bigode.
O general parou, decepcionado com o pobre desempenho do valente legionário.
- Acho que você nos decepciona, soldado.
- Eu compreendo sua decepção, general. Mas para um capelão que nem eu, até que não está mal...
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