Todos professores, ou quase todos, se
utilizam de macetes mnemônicos para ajudar o aluno a reter algumas regras
gramaticais. Eu mesmo fiz muito uso deles. Quer um exemplo:
Vamos supor que eu quisesse que os alunos soubessem o nome de todas as classes gramaticais, que são dez: substantivo, adjetivo, verbo, pronome, artigo, numeral, preposição, interjeição, conjunção e advérbio.
Sendo que dessas dez, seis são variáveis flexivas e quatro, invariáveis inflexivas. As variáveis flexivas possuem dois gêneros: masculino e feminino e, no caso dos verbos: modo, tempo e pessoa.
As invariáveis inflexivas não possuem nenhum gênero, só uma forma única de grafia.
Vamos supor que eu quisesse que os alunos soubessem o nome de todas as classes gramaticais, que são dez: substantivo, adjetivo, verbo, pronome, artigo, numeral, preposição, interjeição, conjunção e advérbio.
Sendo que dessas dez, seis são variáveis flexivas e quatro, invariáveis inflexivas. As variáveis flexivas possuem dois gêneros: masculino e feminino e, no caso dos verbos: modo, tempo e pessoa.
As invariáveis inflexivas não possuem nenhum gênero, só uma forma única de grafia.
Em vez das 10 classes gramaticais, eu dou aos alunos só duas palavras e, dessas
duas, eles desmembram pela memória mnemônica todas as classes:
Eu digo aos alunos as palavras SAVPAN* (que parece nome de xarope) e a
palavra PICA (que pode ser um palavrão), quer
ver o que acontece?:
→ Variáveis flexivas → Invariáveis inflexivas
→ Variáveis flexivas → Invariáveis inflexivas
S ubstantivo P reposição
A adjetivo I nterjeição
V erbo C onjunção
P ronome A dvérbio
A rtigo
N umeral
E por que variáveis e invariáveis?
Tomemos como exemplo a palavra meio, que tanto pode ser um numeral (variável flexiva) ou um
advérbio (invariável inflexiva), depende do contexto do emprego dessa palavra numa frase. Vejamos:
1 → Ele bebeu meio copo de
cerveja e meia taça de café. Nesta oração, meio e meia são numerais
(fracionários), pois se flexionaram em gênero: meio = masculino – meia =
feminino. Não me venha com meias verdades. Os fins justificam os meios.
2 → Eu estou meio tonto. Ela
está meio tonta. Eles estão meio tontos. Elas estão meio
tontas. A palavra meio, por ser um advérbio, é invariável, logo fica sempre com
a mesma grafia.
Para
se ter certeza que a palavra meio é um advérbio, troca-se pela expressão um
tanto. Eu
estou meio (um tanto) tonto.
Observação:
Você se lembra da frase: “A cerveja que desce redondo.” Redondo, isoladamente,
é um adjetivo, que numa frase pode ser empregada como advérbio: “A cerveja que
desce (de modo) redondo.”
Finalizando:
Quando alguém lhe perguntar quais são
as classes gramaticais? Lembre-se de SAVPAN e PICA, pois o que não está no → savpan,
só pode estar na → pica!
P.S.: Num programa de auditório
de TV, o apresentador perguntava às moças presentes quais eram os sete pecados
capitais. Cada moça tentava responder, mas sempre errava ou esquecia de pelos
um dos sete pecados capitais. Bastava usar uma técnica de mnemônica*, lembrando-se da
palavra:
GALIPIS.
1) Gula;
2) Avareza;
3) Luxúria;
4) Inveja;
5) Preguiça;
6) Ira;
7) Soberba
*Técnica para desenvolver a
memória e memorizar coisas, que utiliza exercícios e ensina artifícios, como
associação de ideias ou fatos difíceis de reter a outros mais simples ou mais
familiares, combinações e arranjos de elementos, números etc.; mnemotecnia,
mnemotécnica.
NSM
MUITO BOM O ARTIGO PARA APRENDIZAGEM...PARABÉNS PELA INICIATIVA.
ResponderExcluirMaravilhosas dicas, obrigado.
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