Um idoso de 83 anos se aposentou e foi morar em uma cidade do interior após o falecimento da esposa de 78 anos. Estava muito sozinho no mundo e queria ter companhia novamente.
Um dia, enquanto passeava pela praça, viu o que ele considerava uma senhora muito bonita, de cabelo branco, sentada sozinha num banco. Armou-se de coragem, aproximou-se da senhora e perguntou-lhe gentilmente.
‒ Desculpe, senhora, mas posso sentar-me aqui consigo?
Ela levantou os olhos para ver um distinto idoso de cabelo branco e respondeu.
‒ Claro que sim! ‒ e aproximou-se suavemente para lhe dar espaço para se sentar.
Nas duas horas seguintes, os dois sentaram-se e conversaram sobre tudo.
Descobriram que vieram da mesma parte do país, que gostavam das mesmas músicas românticas, que votaram nos mesmos candidatos presidenciais, que tinham tido casamentos longos e felizes, que tinham perdido os cônjuges no ano anterior e que, em geral, estavam de acordo em quase tudo.
Finalmente, o idoso clareou a garganta e perguntou timidamente:
‒ Senhora, posso fazer-lhe duas perguntas?
Com grande interesse e expectativa, a idosa respondeu:
‒ Claro que pode!
O idoso tirou um lenço do bolso do casaco e espalhou-o no chão diante dela. Com muita tentação, ajoelhou-se e olhou-a suavemente nos olhos.
‒ Senhora, eu sei que só nos conhecemos há algumas horas, mas temos muito em comum. Sinto que a conheço desde sempre. Quer se casar comigo e ser minha esposa?
Ela pegou nas mãos do velhote e disse:
‒ Sim, eu caso com você! Me sinto muito feliz.
Aproximou-se e beijou suavemente na bochecha. Então ela disse:
‒ Disse que tinha duas perguntas para me fazer. Qual é a segunda?
Ele coçou o pescoço e disse:
‒ Pode me ajudar a levantar?
(Autor desconhecido)
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