Amado Nervo, pseudônimo de Juan
Crisóstomo Ruiz de Nervo, (Tepic, Nayarit 27 de agosto de 1870 – Montevidéu, 24
de maio de 1919) foi um poeta mexicano.
O romance O bacharel (1895)
apresenta características naturalistas. Os livros de poemas Pérolas negras e
Místicas (1898) têm características que indicam influência da chamada poesia
modernista hispano-americana.
Alegrate
Si eres pequeño, alégrate;
porque tu pequeñez sirve de
contraste
a otros en el universo; porque
esa pequeñez
constituye la razón esencial de
tu grandeza;
porque para ser grande,
han necesitado que tú seas
pequeño,
como la montaña para culminar
necesita alzarse entre las
colinas, lomas y los cerros.
Si eres grande, alégrate,
porque lo invisivel se manifestó
en ti
de manera mas excelente,
porque eres un éxito del artista
eterno.
Si eres sano, alégrate;
porque en ti las fuerzas de la
naturaleza
han llegado a la ponderación y a
la armonía.
Si eres enfermo, alégrate;
porque luchan en tu organismo
fuerzas contrarias que acaso
buscan
un resultante de belleza
porque en ti se ensaya ese divino
alquimista
que se llama el dolor.
Si eres rico, alégrate,
por toda la fuerza que el Destino
ha puesto en tus manos
para que la derrames...
Si eres pobre, alégrate;
porque tus alas serán más
ligeras;
porque la vida te sujetará menos;
porque el Padre realizará en ti
más directamente que en el rico,
el amable prodigio del pan
cotidiano...
Alégrate si amas;
porque eres más semejante a Dios
que los otros.
Alégrate si eres amado;
porque hay en esto
una predestinación maravillosa.
Alégrate si eres pequeño,
alégrate si eres grande;
alégrate si tienes salud;
alégrate si la has perdido;
alégrate si eres rico;
si eres pobre, alégrate;
alégrate si te aman;
si amas, alégrate;
¡alégrate, siempre,
siempre, siempre!
(Amado Nervo)
Alegra-te
Se tu és pequeno, alegra-te,
para que tua pequenez sirva de
contraste
a outros no universo, porque essa
pequenez
constitui a razão essencial da
tua grandeza,
porque para ser grande,
há necessidade que tu sejas
pequeno,
como a montanha para crescer,
necessita subir entre as colinas,
lombas e os morros.
Se és grande, alegra-te,
porque o invisível se manifestou
em ti
de maneira mais excelente,
porque és um êxito do artista
eterno.
Se és saudável, alegra-te,
porque em ti as forças da
natureza
tem chegado à ponderação e à
harmonia.
Se és enfermo, alegra-te,
porque lutam em teu organismo
forças contrárias que acaso
buscam
uma resultante de beleza,
porque em ti se ensaia esse
divino alquimista
que se chama dor.
Se és rico, alegra-te,
por toda a força que o destino
tem posto em tuas mãos
para que a derrames...
Se és pobre, alegra-te,
porque tuas asas serão mais
ligeiras,
porque a vida te sujeitará menos,
porque o Pai realizará em ti
mais diretamente que no rico,
o amável prodígio do pão
cotidiano.
Alegra-te, se amas;
por que serás mais semelhante a
Deus que os outros.
Alegra-te, se és amado;
porque há nisso
uma predestinação maravilhosa.
Alegra-te se és pequeno;
alegra-te se és grande;
alegra-te se tens saúde;
alegra-te se a perdeste;
alegra-te se és rico;
se és pobre, alegra-te;
alegra-te se te amam;
se amas, alegra-te.
Alegra-te sempre, sempre,
sempre...
(Amado Nervo)
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