terça-feira, 23 de agosto de 2022

Cem anos de Liberdade, Realidade ou Ilusão*

 

(1888 – 1988) 

Compositores: Hélio Turco, Jurandir e Alvinho 

O negro samba,
Negro joga capoeira,
Ele é o rei da Verde e Rosa da Mangueira. (bis)
 

Será?

Será que já raiou a liberdade,

Ou se foi tudo ilusão.

Será?

Que a Lei Áurea tão sonhada,

Há tanto tempo assinada,

Não foi o fim da escravidão.

Hoje, dentro da realidade,

Onde está a liberdade?

Onde está que ninguém viu? 

Moço,

Não se esqueça que o negro também construiu

As riquezas do nosso Brasil! (bis) 

Pergunte ao criador?

Pergunte ao Criador?

Quem pintou esta aquarela?

Livre do açoite da senzala,

Preso na miséria da favela? (bis) 

Sonhei...

Sonhei que Zumbi dos Palmares voltou,

A tristeza do negro acabou,

Foi uma nova redenção. 

Senhor, ai Senhor!
Eis a luta do bem contra o mal,
Que tanto sangue derramou
Contra o preconceito racial. (bis)

O negro samba,
Negro joga capoeira,
Ele é o rei da Verde e Rosa da Mangueira.

* Samba-Enredo de 1988 − 100 Anos de Liberdade, Realidade ou Ilusão, da  G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (Rio de Janeiro). Esta música está na internet na voz do saudoso José Bispo Clementino dos Santos, mais conhecido como Jamelão (Rio de Janeiro, 12 de maio de 1913 − Rio de Janeiro, 14 de junho de 2008), foi um cantor brasileiro, tradicional intérprete dos sambas-enredo da Escola de Samba Mangueira.

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