domingo, 3 de outubro de 2021

Sinais de doenças nas mulheres

 5 sinais sutis de doenças cardiovasculares que você não percebe

As doenças cardiovasculares são responsáveis por 1/3 das mortes de mulheres no mundo, ou seja, representa cerca de 23 mil óbitos diários, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Apesar da grande estatística, os sintomas podem passar despercebidos. Se manter atenta aos sinais do corpo é fundamental para identificar o problema e buscar por ajuda médica quanto antes. 

Nas mulheres, sinais considerados “inofensivos” costumam ser comuns para indicar a presença de doenças cardiovasculares. De acordo com a American Heart Association, os sintomas que predispõe um ataque cardíaco podem incluir dores nas costas, na mandíbula ou náuseas. 

Veja a seguir cinco sinais sutis de doenças cardiovasculares que você não percebe. As informações são da “Women’s Health”. 

1 — Dor ou desconforto no peito, braços, mandíbula ou abdome; 

2 — Falta de ar, especialmente ao fazer coisas que normalmente eram fáceis; 

3 — Sentir palpitações cardíacas rápidas e irregulares; 

4 — Sensação de tontura ou desmaio; 

5 — Letargia (falta de energia) e cansaço ao realizar tarefas comuns da rotina. 

Embora todos os sinais listados possam indicar sintomas sutis de doenças cardiovasculares, eles também poder estar relacionados a outros fatores. No entanto, ao constatar qualquer um deles, principalmente com constância, é imprescindível consultar um médico cardiologista. 

Vale ressaltar que essa condição não é exclusiva de mulheres idosas e, normalmente, está associada ao estilo de vida sedentário e as crescentes taxas de obesidade e diabetes entre os jovens. 

Apesar do risco à saúde, as doenças cardiovasculares podem ser prevenidas 80% das vezes, geralmente por simples mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável, prática regular de exercícios e fim do tabagismo. 

5 práticas simples que podem evitar um ataque cardíaco

Doenças cardíacas não são mais “exclusividade” do envelhecimento, por isso, cuidar da saúde do coração precisa ser um hábito diário praticado desde a juventude. Em 2019, um estudo publicado pela British Heart Foundation descobriu que o número de mortes por problemas cardíacos aumentou entre as pessoas menores de 75 anos. O resultado é um alerta ao estilo de vida sedentário e as crescentes taxas de obesidade e diabetesentre os jovens. 

“Estamos falando de adultos com menos de 65 anos, em idade produtiva, morrendo de doenças cardíacas. Antigamente, isso era coisa de idosos, principalmente homens. Atualmente, como o estudo mostra, os mais jovens, incluindo mulheres, estão em risco”, enfatiza Ashleigh Li, enfermeira cardíaca, em entrevista ao jornal “The Telegraph”. 

Cuidar do coração não é uma tarefa complicada, algumas práticas simples e diárias podem ser o suficiente para potencializar a saúde cardíaca; veja cinco delas a seguir. As informações são do “The Telegraph”. 

Subir escadas 

Uma pesquisa realizada em maio deste ano pela Universidade McMaster, no Canadá, descobriu que subir 18 degraus pode trazer os mesmos benefícios para o coração que uma aula de aeróbica de 45 minutos. “É uma opção segura, eficiente e viável para a reabilitação cardíaca”, explica a professora Maureen MacDonald, uma das autoras do estudo. 

Em 2015, outro benefício da atividade física foi apresentado em um artigo da Experimental Physiology. Segundo a publicação, mesmo caminhadas mais curtas podem reverter a disfunção vascular, como redução do fluxo sanguíneo e aumento do estresse nas paredes das artérias, causados por longos períodos sentadas. 

Comer bem 

A alimentação é sempre a maior aliada à saúde. Estudos indicam que alguns alimentos específicos podem contribuir para a saúde cardíaca, como azeite de oliva, peixes oleosos, frutas vermelhas e uvas, vegetais, grãos integrais, laticínios (com moderação), carne magra (em baixa quantidade), aspargos, legumes e linhaça. 

Ter amigos 

“Na última década, muitas evidências mostraram que um dos fatores mais importantes para a saúde e o risco de morrer é ter uma boa rede de amigos”, destaca o psicólogo Robin Dunbar, da Universidade de Oxford. 

Em 2018, um estudo publicado na revista “Heart”, descobriu que pessoas solitárias, sem amizade ou rede de apoio, têm maior probabilidade de ter um ataque cardíaco ou derrame, além de maior risco de morrer de doenças do coração. 

Diminuir o consumo do álcool 

O consumo excessivo de álcool favorece o risco de doença hepática e aumenta a pressão arterial. Para quem tem o hábito de consumir, os especialistas recomendam não tomar mais do que duas doses diariamente e indicam ficar, pelo menos, dois dias na semana sem bebidas alcoólicas. 

Consultar um cardiologista 

Consultar um médico cardiologista é a melhor opção para evitar problemas, principalmente a partir dos 40 anos. Através de exames, o profissional verificará seu peso, pressão arterial, níveis de colesterol para identificar se existem sinais de problemas renais, hepáticos e diabetes, fatores que contribuem para as doenças cardíacas. 

(Do blog da revista ISTOÉ)

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