Quando o amor,
essa doce embriaguês do
espírito,
realçar o brilho dos teus
olhos,
e eu estiver longe,
muito longe de ti,
sem poder partilhar de tuas
horas de ternura,
procura-me no ritmo dos meus
poemas,
no lirismo do meu sentimento
antigo
e eles,
os meus versos,
falar-te-ão por mim,
e eu estarei contigo.
Quando a tristeza,
essa fria obscuridade do
espírito,
toldar o brilho dos teus
olhos,
e eu estiver longe,
muito longe de ti,
sem poder murmurar-te
palavras de consolo,
procura-me no ritmo dos meus
poemas,
na nostalgia do meu
sentimento antigo
e eles,
os meus versos,
falar-te-ão por mim
e eu estarei contigo.
Quando a solidão,
esse vazio terrível do
espírito,
apagar o brilho dos teus
olhos,
e eu estiver longe de ti,
sem poder sofrer contigo os
teus dias de tortura,
encontrar-me-ás no ritmo dos
meus poemas,
no amargor do meu
sentimentalismo antigo
e eles,
os meus versos,
falar-te-ão por mim
e, então, mais do que nunca,
eu estarei contigo...
(Não sei o autor deste belo poema)
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