quinta-feira, 24 de abril de 2014

Histórias curtas de humor


 

O pretexto para o divórcio

Uma senhora de boa aparência entrou no escritório de um advogado e, sem mais explicações, declarou que queria divorciar-se.
‒ Mas em que é que a senhora se baseia para concluir que ele não lhe é fiel?
‒ Bem – respondeu a senhora – eu acho que ele não é o pai do meu filho!

O apaixonado

 Um apaixonado daqueles insistentes esgota a paciência da amada indiferente.
- Pelo amor de Deus, vá embora! Eu não quero mais vê-lo!
- Não faça isso! - pede ele. - Eu vou, mas diga que eu posso voltar um dia!
- Está bem! – suspira ela. - Pode voltar, sim, daqui a uns vinte anos!
E ele:
- De manhã, à tarde ou à noite?...

Impressão

- Fui à livraria e sofri profunda impressão.
- Por quê?
- Porque me pus a olhar os títulos e me dei conta da profundidade de minha ignorância. Não conhecia nenhum.

No teatro

O autor novo estava desolado pelo fracasso de sua primeira obra e um conhecido comediógrafo lhe dizia:
- Não se aflija, todos nós estamos sujeitos a isso. Quando estreei minha primeira obra, os espectadores de três filas da plateia me apuparam ruidosamente.
- Sim, e o resto do teatro?
- Estava vazio.

No restaurante

- Como achou o bife, senhor?
- Com alguma dificuldade e depois de procurá-lo durante algum tempo. Estava debaixo de uma batata frita.

Na farmácia

Entra um freguês na farmácia e pede:
- Por favor, me dê dez reais de naftalina.
O farmacêutico encosta a escada na armação e sobe até p topo para pegar o vidro onde estão as naftalinas. Desce com o vidro, serve o freguês, recebe o dinheiro, torna a subir a escada e põe o vidro de volta no lugar. Depois desce.
Entra outro freguês.
- Por favor, me dê dez reais de naftalina.
O farmacêutico repete o ritual de encostar a escada, subir, apanhar o vidro, servir o freguês e tornar a subir a escada para recolocar o vidro no lugar. Quando estava lá em cima, entra mais um freguês, e ele já pergunta, para se prevenir:
- Dez reais de naftalina?
- Não, responde o freguês.
O farmacêutico desce e chega no balcão.
- Então, o que o senhor deseja?
- Cinco reais de naftalina.


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