quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Amigos

 

Algumas informações abaixo foram pinçadas do livro “O líder que brilha” de David Kornfield, outras de experiências pessoais. Inicio afirmando que a verdadeira amizade é o fruto de muitas experiências compartilhadas, de tempo passado juntos. Há muitos anos, Bill Gothard descreveu em seu livro Basic Youth Conflicts, 5 níveis de relacionamentos que nos servem para distinguir nossas amizades: 

1. Conhecidos: se conhecem, mas sabem pouco da vida um do outro; 

2. Amigos gerais: conhecem informações gerais um do outro, mas não se envolvem; 

3. Amigos colegas: estão envolvidos no trabalho, na igreja, ou em outro contexto que requeira um compartilhar e uma troca de opiniões para efetuar as tarefas; podem ser também parentes como primos, cunhados, colegas de ministério etc.; 

4. Amigos próximos: gostam um do outro. Optam por passar tempo livre juntos. Abrem seu coração. Sentem um nível profundo de aceitação; 

5. Amigos íntimos: têm as mesmas características dos amigos próximos, mas a vida deles está comprometida com os mesmo objetivos da sua. Têm um compromisso de ver o caráter de Cristo desenvolvido um no outro. Possuem um senso de compartilhamento, sendo o que pertence a um também pertence ao outro. 

Segundo Stu Weber, em seu livro “Um abraço amigo”, um verdadeiro amigo têm quatro marcas: 

1. Aceitação: Escolhemos aceitar um ao outro como somos, sem condições. Quem foi criado com amor e aceitação tende a ser otimista e ver o copo da vida meio cheio. Todos nós temos algumas lutas entre aquilo que acreditamos e o que experimentamos. Dificulta tremendamente crescer em amor e graça, em liberdade e alegria, em santidade e justiça, se precisamos viver na defensiva, procurando nos proteger, não sabendo onde ou quando pode aparecer outra facada. Aceitar outros profundamente e experimentar aceitação, apoio e amor deles encoraja sobremaneira nosso crescimento. 

2. Afirmação: Comprometer-se a edificar um ao outro, por meio de expressões genuínas de interesse e doses regulares de encorajamento. Afirmação é validar ou declarar o valor de outra pessoa. Vai além de simples aceitação. Enxerga e acredita no potencial da pessoa. Nossa vida é marcada por momentos-chave, quando as pessoas nos afirmaram ou fizeram o contrário. Ninguém consegue verdadeiramente se afirmar sozinho. Precisamos de outros, sobretudo daqueles que respeitamos e admiramos, para nos dizer nosso valor e nos encorajar a ir em frente. Um amigo é alguém que o conhece como você realmente é, entende de onde você veio, aceita-o como você tem se tornado e ainda o convida a crescer. 

3. Acompanhamento: inclui a prestação de contas, o compromisso de fazer um check-up um do outro regularmente, nas áreas chave da vida pessoal e de crescimento espiritual. Essa é a parte em que as amizades se estremecem, pois todos temos a síndrome do Super-Homem. Não queremos de forma alguma que outra pessoa “invada nossa privacidade” e nos aconselhe. Chamamos essa tarefa de acompanhamento de amizade íntima: o compromisso de ver o caráter de Cristo desenvolvido um no outro. Isso requer um nível considerável de confiança, como também um coração disposto e aberto à correção. 

4. Autoridade: Reconhecemos e lembramos um ao outro a autoridade suprema de Deus e Sua Palavra. Verdadeira amizade é um reflexo de uma amizade maior e anterior com Deus. A primeira implicação é que os amigos estimulam e provocam um ao outro quanto à entrega a Deus e à vida com Ele. Encorajam-se quanto a serem íntimos com Deus. Compartilham a Palavra. Oram juntos! Compartilham tanto alegrias espirituais quanto abatimentos e dificuldades, momentos de ouvir Deus de forma especial e momentos que não conseguem ouvir Deus. 

(Do blog Ministério Marido em Oração)

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