David e Golias
David era um jovem pastor, forte e corajoso, o espírito santo do Senhor o guiava em todos os seus atos.
Na época em que se desenrolou esta história, os filisteus haviam reunido seus exércitos para combater o povo de Israel, e deles fazia parte o gigante Golias. O vaidoso Golias, confiante na sua força, desafiou o povo de Israel com estas palavras: “Escolhei um dentre vós para me enfrentar em combate. Se ele me vencer, seremos vossos servos, mas se eu o derrotar, tereis de trabalhar para nós.”
Como nenhum israelita quisesse enfrentar o Golias, David deu um passo à frente. Empunhando uma funda*, ele se aproximou de Golias, que vendo um adversário quase menino, não se preocupou.
Mas David respondeu: “Venho em nome do Senhor dos Exércitos. O Senhor mandou que eu te vencesse”.
Golias deu uma gargalhada e correu para o valente pastor. David pôs uma pedra na funda, girou-a sobre a cabeça e atirou a pedra com a força e a pontaria de uma flecha. Acertando no poderoso Golias, a pedra lançou-o por terra, vencido. E assim, graças à coragem de David, o povo de Israel libertou-se dos filisteus.
Moisés
Certa vez no antigo Egito, quando um faraó mandou matar todos os filhos varões dos judeus, uma mulher, temendo pela vida de seu filhinho, deitou-o numa cesta e escondeu-o entre os papiros da margem do Nilo. A irmã do menino ficou vigiando nas proximidades, para que ele nada sofresse.
A filha do faraó foi banhar-se no rio e encontrou a cestinha. Quando ela viu a criança, o menino ergueu os bracinhos e pôs-se a chorar, e a filha do faraó ficou com pena dele.
A irmã do menino aproximou-se então e disse: “Conheço uma mulher que poderá cuidar da criança para a senhora”. A menina levou sua mãe à presença da filha do faraó e esta, sem saber que estava falando com a mãe do menino, disse: “Tome conta dele, que eu lhe pagarei bem”.
A filha do faraó levou o menino e sua mãe para o palácio, tratou-os muito bem e deu ao garotinho o nome de Moisés, que quer dizer “salvo das águas”.
Quando esse menino cresceu, tornou-se um grande homem, “grande pelos seus atos e pelas suas palavras”.
Histórias do Almanaque do “O Globo Juvenil”, de 1943.
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