sexta-feira, 26 de abril de 2024

O fim de todo fascista

 A morte de Benito Mussolini

O líder italiano Benito Mussolini morreu no dia 28 de abril de 1945 quando tentava fugir de Itália. Foi executado por resistentes antifascistas no norte do país e o seu corpo e o da amante, Claretta Petacci, exibidos em público. 

Após a execução, o corpo de Benito Mussolini foi levado até ao centro de Milão onde foi mutilado e pendurado de cabeça para baixo, ficando exposto para que todos o pudessem ver. Ao seu lado estava Claretta Petacci.

Terminava assim a vida do primeiro ditador fascista a assumir o poder num país europeu. Enquanto líder de Itália tentou reencarnar o espírito de Júlio César ressuscitando mesmo alguma da iconografia do período imperial. 

Após conquistas em África sobre exércitos débeis, a situação mudou quando, durante a II Guerra Mundial, enfrentou as forças aliadas. Na Grécia ou no Norte de África foi repetidamente ajudado por Hitler, obrigado a socorrer o seu aliado que se mostrou incapaz de resistir a forças mais modernas e organizadas. 

Os insucessos militares levaram o rei de Itália a afastá-lo do poder e a prendê-lo em 1943. Mais uma vez seria Hitler a socorrê-lo. Forças nazis libertaram-no do cativeiro numa arriscada operação militar que envolveu forças aerotransportadas.

A Itália ficou dividida com o norte controlado pelas forças fascistas –  a República de Saló – e o sul entregue a um governo que se rendeu e se juntou aos aliados. A zona governada por Mussolini dependeu do exército alemão que assegurou a defesa do território. 

Com o país em  turbulência interna e o avanço dos aliados, a situação de Il Duce tornou-se insustentável e, em 1945, tentou escapar para a Suíça. Durante esta fuga foi capturado e morto. 

(Do blog RTP Ensina)

PS: Joel Silveira narra em seu livro de memórias como correspondente brasileiro junto à FEB: “No dia seguinte, 29 de abril de 1945, um domingo, às 9 horas e 30 minutos da manhã, o corpo de Mussolini (juntamente com o de Claretta Petacci, de Pavolini, de Starace, de Bombacci e de Gelormini) era levado para Milão e jogado no chão duro do Piazzale Loreto. Em seguida, atendendo os reclamos da multidão compacta, foram dependurados de cabeça para baixo, para que todos pudessem vê-los, num travessão de um posto de gasolina”.


 

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