domingo, 14 de abril de 2024

Isto é otimismo!

 

Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer. 

Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo: 

- Ah!... Se melhorar, estraga.

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luís estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação. Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei: 

- Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo. Como faz isso?

Ele me respondeu: 

- A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: “Luis, você tem duas escolhas hoje: Pode ficar de bom humor ou de mau humor.“ Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.  

- Certo, mas não é fácil – argumentei. 

- É fácil sim, disse-me Luís. A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver sua vida. 

Eu pensei sobre o que o Luís disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. 

Anos mais tarde, soube que Luís, um dia, cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã. Foi rendido por assaltantes. Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, suas mãos, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo. Encontrei Luis mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, respondeu: 

- Ah!... Se melhorar, estraga. 

Contou-me o que havia acontecido perguntando: 

- Quer ver minhas cicatrizes? 

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. 

- A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás. Respondeu. Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei que tinha duas escolhas: Poderia viver ou morrer. Escolhi viver! 

- Você não estava com medo? Perguntei. 

- Os para-médicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia: “Esse aí já era”. Decidi então que tinha que fazer algo... 

- O que fez? Perguntei. 

- Bem. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: “sim”. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei; “Sou alérgico a balas!” Entre risadas lhes disse:  “Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto.” 

Luís sobreviveu graças à persistência dos médicos... Mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira. E com isso, aprendi que todos os dias, não importam como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente. Afinal de contas, “ATITUDE É TUDO!” 

(Autor desconhecido)


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